domingo, 24 de novembro de 2024

Xandão orquestrou mais um julgamento farsa, é um escândalo. Rui comenta:

É um escândalo total. O inquérito que investigará a suposta tentativa de assassinato de Alexandre de Moraes será conduzido por quem? Pelo próprio Alexandre de Moraes. E quem julgará o caso? Também Alexandre de Moraes. 

Como isso é possível? Em que lugar do mundo se aceita que a mesma pessoa seja investigadora, julgadora e, ao mesmo tempo, a suposta vítima do caso? Trata-se de um absurdo jurídico. 

Imagine que seu vizinho o acusa de roubar uma cenoura do jardim dele. Você vai parar no tribunal e, ao chegar lá, descobre que o juiz é o próprio vizinho que o acusou. Como isso pode ser aceitável? Ele o acusa e, ao mesmo tempo, decide seu destino. É essa lógica que está sendo aplicada aqui. 

Ontem, no Brasil 247, alguém disse que vários juristas afirmaram que isso é normal. Mas é preciso lembrar: juristas podem falar qualquer coisa. Havia juristas na Alemanha nazista também. O fato de haver respaldo ‘jurídico’ não legitima automaticamente o que, na prática, é um abuso de poder evidente. 

Esse caso expõe uma grave contradição nos princípios básicos de imparcialidade e justiça, transformando o sistema judicial em uma farsa.

Título, Imagem e Texto: PCO-Partido da Causa Operária, X, 23-11-2024, 19h22

Alexandre de Moraes criou a Santa Inquisição no século XXI. Rui explica: 

Esse tribunal de Alexandre de Moraes é, na prática, um tribunal da Santa Inquisição. E isso pode gerar dois problemas muito graves. 

Os bolsonaristas terão um prato cheio com essa situação. Apesar de serem ruins de propaganda, conseguirão convencer muitas pessoas de que o governo Lula é uma ditadura. Se fossem mais habilidosos em comunicação, poderiam até acabar com a esquerda que defende esse tipo de prática. Essa situação oferece aos bolsonaristas uma narrativa perfeita para atacar o governo e reforçar suas críticas. 

A condução do inquérito por Alexandre de Moraes é tão grotesca e bizarra que parece até proposital, como se estivesse sendo preparada para que o processo seja anulado no futuro. Pense bem: se o objetivo é condenar Bolsonaro de forma legítima, o primeiro passo seria não colocar Alexandre de Moraes como responsável pelo inquérito, já que ele é a suposta vítima. 

Se a intenção fosse manter uma aparência de imparcialidade, bastaria designar outro juiz. Poderia ser Flávio Dino, Cármen Lúcia, ou qualquer outro nome. Mas, ao permitir que Moraes presida o inquérito, a credibilidade do processo é destruída desde o início, tornando-o juridicamente nulo. É evidente que isso será anulado em algum momento. 

Essa situação reforça a ideia de que tudo isso é parte de uma pressão política sobre Bolsonaro. O objetivo seria forçá-lo a apoiar um candidato da direita alinhado com os interesses do imperialismo e da direita tradicional.

Título, Imagem e Texto: PCO-Partido da Causa Operária, X, 23-11-2024, 19h39 

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