Recebi aqui alguns ataques
bucéfalos, vazados numa língua que lembra o português — não está em letão! —,
por conta do que andei escrevendo sobre a retenção do brasileiro David Miranda,
marido do jornalista americano Glenn Greenwald, “correspondente do Guardian que
mora no Brasil” — e não exatamente “correspondente do Guardian no Brasil”.
Depois entendi de onde partia a coisa. Quem estava excitando a fúria boçal era
um desses representantes do JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista),
sustentado com o leite de pata das estatais. É aquele dinheiro que, em vez de
cuidar dos pobres desdentados, alimenta a boa vida de pançudos. Para receber a
bufunfa, eles têm duas tarefas, cumpridas com determinação: a) defender o PT e
o governo; b) atacar a oposição, a imprensa e alguns jornalistas que não são
amados por José Dirceu. Vocês conhecem muito bem a espécie pelo cheiro. Sigamos.
(…)
Há uma diferença, ademais,
entre reportar o que se sabe e aderir a uma campanha de caráter quase
messiânico, como aquela a que Greenwald se dedica hoje. Para maiores
esclarecimentos, leia-se o texto em que este senhor praticamente justifica os ataques terroristas havidos em
Boston.
Encerro
Os militantes do JEG
(Jornalismo da Esgotosfera Governista) estão pouco se lixando para o que eu
escreva ou deixe de escrever sobre esse caso: zero! Isso é só para excitar a
turba. Eles não gostam mesmo é do que escrevo sobre José Dirceu, o marido de todos eles — no sentido social da palavra, é
claro!, já que Dirceu, segundo sei, jamais aceitaria outra coisa.
Leia no blogue de Reinaldo Azevedo
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