quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Orbmetes

José Manuel 
Você sabe o que é orbmetes? Não?
Nem eu, também não sabia, mas a turma do governo que diz estar cuidando da nossa vida lá em Brasília, afirma com toda a certeza saber, e acha que orbutuo, orbmevon  e orbmezed, serão iguais a todos os sete anteriores, que já se foram.
Inclusive o tão esperado LATAN .
Engraçado, sem querer, essa pronúncia… esse som… me remete a algo não muito agradável…
Voltei... só que dessa vez, afirmam que para melhorar a sua imagem junto ao seu público, seus chefes e ao eleitorado que os elegeu, decidiram dar um toque surreal e místico aos nomes dos meses que faltam para terminar o ano, porque assim as reclamações não irão cair no lugar comum e chato de sempre, mas que geralmente incomodam. Genial!

Isso, se nos lembrarmos bem, não é novo.
Em algum lugar do passado, os gênios de Brasilia, quando a inflação estava muito alta, ao invés de trabalharem para a controlar, cortavam os zeros. E três de uma vez. Lembram?
E nós, os trouxas, sempre engolíamos na "boa". 
Assim, se por exemplo, você possuísse 15.000 ações da Petrobrás, no dia seguinte ao anúncio televisivo da troca, passaria a ter 15. Legal, né? Essa foi uma das maiores caras de pau que já presenciamos e isso… aconteceu comigo!
Ou seja, cortavam os três zeros da moeda, e as unidades do teu patrimônio. Puro Lavoisier!
E, ainda se não desse certo, trocavam então o nome do dinheiro. Facílimo!
Cruzeiro, Cruzado, Cruzeiro novo, Urv, Real e assim vivemos longos anos ao sabor de cortes nos zeros, novíssimos nomes para a trivial moeda e narizes vermelhos.


Então, para quem passou por isto tudo, e  quase todos o passaram, não deve ser novidade nenhuma, se agora tivermos que ler os nomes dos meses ao contrário.
Como tudo neste país nos últimos tempos anda para trás, também podemos passar a ler o que desejarem, ao contrário.
É a simplicidade da teoria de Lavoisier, elevada ao seu expoente máximo e que diz  - Na natureza nada muda, tudo se transforma.
E Brasília sabe magistralmente, não só usá-la, como aplicá-la com louvor. A favor deles, é claro!
Parabéns, pela eficiência.

Agora, quando  o fogo inimigo chega muito perto de suas aconchegantes posições e seus salários entram em possível rota de colisão, nos brandem o estandarte de Lavoisier mais uma vez.
Ficaram todo o mês de agosto Lavoisierando uma maneira de nos embromar com classe.
Antes, já haviam embromado um grupo de parlamentares, que se dispôs a se deslocar da Capital ao Rio para se inteirar do que se passava.
Agora continuam embromando, com reuniões que não acontecem na sequência anunciada, pessoas chaves que não são chamadas, pessoas que não tem nada a ver com o Aerus, participando em reuniões com o alto escalão, Presidente que promete e não aparece, notícias oficiais que não são dadas e outras tantas coisas que ainda vamos tomar conhecimento, mas sempre via canais não oficiais.
E aí, orbmetes  chegou sem nada resolvido. Ou seja, exatamente 28 dias após o anúncio da chegada ao Nirvana no dia 08 de agosto de 2013.

Para nós é a continuação do Armagedon, mas alguns teimam em ver o Nirvana. Tudo bem, afinal tendências são iguais a cores. Não se discutem. Após etes sona trocados, perdidos, aprendemos que só existe um caminho: o da resistência a tudo que não se traduza  por informações oficiais, e a estratégia, como defesa.
E aí criamos o " ORIELAM ", segundo a mesma tendência troca-tudo governamental.
O grupo de "Malas", que faz parte do Orielam ou simplesmente Maleiro, daqui para a frente promete infernizar  a vida dos altos e baixos escalões, tanto governamentais como judiciários, não só com atitudes intelectuais, através de artigos que exponham com riqueza de detalhes o que estamos passando, como presenciais, nos lugares em que menos esperam nos ver.
Os "Malas" vão agir até que  se concretize e se possa ler corretamente a palavra tão almejada.
N   A  T  A  L



A quem interessar possa:
Nunca deixamos de acreditar em nenhum momento, nas boas intenções dos verdadeiros participantes lesados, nem de esperar uma solução final que atenda satisfatoriamente os participantes do Aerus.
Apenas queremos deixar claro ao governo que não vamos em hipótese nenhuma permitir que o oitavo natal, sequer se pareça com os anteriores.
Não é apenas a manifestação de uma ideia. 
É a própria obsessão pelo fato!
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig, 67 anos, Imortal da ABM, 05-9-2013

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