domingo, 5 de janeiro de 2014

Ação pioneira – II

José Manuel 

Uma das coisas mais importantes que aprendi trabalhando na aviação, é que a informação é uma ferramenta extremamente importante no inter-relacionamento humano. É situacional, e por isso tem que ser intensamente trabalhada para ter a certificação plena de sua validade.
Apesar de todos os boletins explicativos até agora publicados, continuam chegando e-mails, com dúvidas a respeito do programa e do porquê da obrigatoriedade da filiação à APRUS.
Vamos tentar esclarecer da melhor maneira possível essas dúvidas para que as informações se tornem bastante transparentes e de fácil compreensão.

Todo o programa "Ação Pioneira" foi elaborado no sentido de dar uma ordenação a todo o nosso movimento reivindicatório pelo retorno de nossas aposentadorias, seja pelo sentenciamento de nossas ações jurídicas, seja por um hipotético acordo caso o governo se mostre interessado.
Não é do desconhecimento de ninguém que ao longo de quase oito anos ficamos carentes de uma ordenação, de um comando único que nos levasse a tomar atitudes que nos ajudassem a trabalhar esse retorno. Várias facções foram aparecendo, no vácuo de uma determinação oficializada e representativa, resultando numa infinidade de situações abstratas que culminaram com o que aconteceu ao final de 2013.

Ao ser  imaginado, o programa prevê um leque de sete fases que se interligam em sua importância, mas ao mesmo tempo algumas não dependem de um ordenamento jurídico obrigatório.
Por exemplo, a fase QUATRO, que trata da criação metaforicamente denominada " tripulações fixas" foi elaborada dessa maneira para que num palavreado muito ligado à aviação, de onde viemos, os participantes percebam que todas as ações de protesto, ou manifesto, ou algo que seja referente a uma mobilização pública, doravante têm que ser encaradas de forma organizada e inteligente, para que realmente funcione.

A fase CINCO  que trata também metaforicamente da criação de um "departamento de Marketing", nada mais é do que criar um mecanismo publicitário que nos dê suporte de propaganda às futuras ações manifestamente públicas.
E esse mecanismo não vai ser criado, pois ele já existe, bastando que o acionemos.
Estas duas fases não dizem respeito à APRUS na sua essência mas sim a uma representação nossa, que esteja interligada às outras cinco através das pessoas selecionadas no primeiro informativo, que foram as que mais se destacaram em 2013.

As fases seguintes, a UM, DOIS, TRÊS, SEIS E SETE, não podem ser executadas sem que isso seja feito através de um órgão juridicamente constituído, com CNPJ, e que socialmente seja um órgão representativo de classe, senão não tem validade pública, não gera responsabilidade social, não existe.

Por exemplo, na fase UM "inscrições e doações", que no nosso entender é a mais importante, não há como o fazer senão através de um órgão juridicamente estabelecido como a APRUS, que é representativa neste caso específico. Há que se pensar também na logística operacional e funcional para  que seja exequível. Caso contrário é impossível.

As fases TRÊS e SETE, são fases eminentemente jurídicas, que só poderão ser executadas através de um corpo jurídico e de um órgão que responda por ele e, no caso, a APRUS, é o órgão representativo dos interesses dos participantes junto a fóruns nacionais ou internacionais.

As fases  DOIS "assistência médica e remédios", e a fase SEIS que trata de um "fundo de reserva", são diretamente proporcionais às mensalidades pagas à APRUS, pois para se oferecer os remédios por preço de laboratório, há que se pagar por eles. Ao se contratar um programa ambulatorial, há normas e despesas a serem seguidas.
Para que se forme um fundo de reserva que atenda em caráter emergencial, empréstimos a participantes carentes, há que haver um fluxo de caixa, que supra as necessidades acima.
E esse fluxo de caixa  só pode existir através das parcelas pagas pelos associados que se filiarem ou aos já filiados, que retomem as suas parcelas em atraso.
Não há como ser de outra forma, e a APRUS é uma associação sem fins lucrativos, sua diretoria não é remunerada, sendo apenas um trabalho voluntário e é o órgão que representa os aposentados do AERUS, portanto, capaz logística, financeira e juridicamente para o executar.

Esperamos com mais este informativo, termos sanado as dúvidas tanto do programa ora em desenvolvimento, quanto do porquê da necessidade de ser filiado à APRUS.
Título e Texto: José Manuel, ex- tripulante VARIG, 05-01-2014

"Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!" (Rui Barbosa)

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2 comentários:

  1. Caro José Manuel

    Bom dia

    Favor nos informar quais são os procedimentos para ser filiado da Aprus, quanto paga por mês etc.

    Obrigado-Airton

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  2. PENSIONISTAS DO AERUS 2006/2014


    FACE AO GRANDE NÚMERO DE PEDIDOS DE COMO ENTRAR EM CONTATO COM A APRUS, DISPONIBILIZAMOS AQUI O SITE E Nº DE TELEFONE DISPONÍVEL PARA CONTATO

    SITE - aprus@aprus.com.br

    Tel ( 21 ) 2205-9692
    O Sr. Fábio está à disposição para qualquer informação

    José Manuel

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