Tudo é trágico nesta nossa
querida pátria. As pessoas deixam-se influenciar, e mesmo enganar, por
ideologias mesquinhas que as tornam fanáticas a ponto de não enxergarem as
dimensões catastróficas a que estão sujeitas.
O dízimo é uma prática
milenar. Desde que o ser humano sentiu-se um animal religioso e,
consequentemente, começou a reunir-se em assembleias para cultos sagrados,
institui-se o dízimo. O dízimo seria a doação de uma décima parte do ganho de
uma pessoa para prover os ministros que se dedicavam exclusivamente a ministrar
essas assembleias, uma vez que não se dedicavam a outras ocupações para seu
ganho.
É uma atitude louvável de quem
paga seu dízimo religiosamente. Afinal de contas os ministros (sacerdotes,
pastores, etc.) merecem, pois contribuem na formação ética e moral de uma
pessoa. Isto se eles próprios possuem essas qualidades, o que nem sempre
acontece.
Numa democracia, a prática
religiosa é bem tolerada. As inúmeras vertentes religiosas têm livre vazão para
suas doutrinas e cultos. Podemos até dizer que o país se beneficia das
religiões, pois elas se dedicam na formação de homens e mulheres de bem;
portanto, bons cidadãos.
Neste sentido foi muito bom
que os regimes democráticos, mundo afora, se tivessem divorciado das influências
doutrinárias das religiões e cada qual seguisse sua trajetória própria: o
Estado a se dedicar aos assuntos terrenos, e as religiões aos assuntos
'celestiais'. E assim o cidadão tem o respaldo da proteção civil através do
Estado e a benção protetora divina através da religião. Duplamente protegido
(?)...
Mas, o que dizer de uma
teocracia? Numa teocracia, é a religião, através de seus líderes, que governa o
país. O Vaticano, por exemplo, que é um país, pratica o regime teocrático. O
Irã é outro país com regime teocrático, exercido através dos aiatolás. E muitos
outros mais...
E o Brasil? Bem, aqui tudo é
trágico, como já afirmei. Aqui pratica-se um regime demo(ni)crático, exercido
por democrápulas, cuja seita domina a mente da massa brasileira e que é a
antítese de um bom governo. Aqui o cidadão recebe uma moral que o joga bem no
fundo da tragicidade da vida. Estamos chegando no fundo do poço da sem
vergonhice política ética. (Aviso: Neste ano tem eleições).
Pois bem, você já contribuiu
com o seu dízimo Genoino para pagar as multas impostas aos mensaleiros? Há uma campanha neste sentido...
Fico por aqui. Tenho coisas
mais importantes a fazer do que me ocupar de nossas tragédias nacionais. As
tragédias gregas serviam como uma catarse moral, mas as nossas nos levam para
nos afundar no abismo demoníaco.
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 12-01-2014
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