
É verdade, todos temos
direitos. Deveres, talvez.
Na atualidade, portanto a
máxima é sair do armário, seja você como for, deixe a vergonha de lado e
assuma.
O grau de liberalidade é
tamanho, que seja como você é não esconda e brade ao mundo “eu sou assim”,
e, lepidamente, com orgulho, exponha aos demais viventes, que você é assim ou
assado, e que nada neste mundo poderá impedir ou discriminar as suas opções,
mesmo que elas contrariem as leis do Criador e da natureza.
Não importa, se você é
bichona, veado, preto ou negro, índio ou não selvático, branco, amarelo,
vermelho, travesti, de gênero indefinido, quilombola, de olhos azuis ou
castanhos, o que importa é que você se liberte, e se for necessário, saia às
ruas com descarada convicção.
Alguns optam por queimar
ônibus nas ruas, outros em juntar-se em corajosos grupos de mão-de-obra não
especializada nos arrastões, outros nos rolezinhos nos shoppings, ou ingressam
nos black shits, no MST, nos Sem teto…
Se você é chegado a uma droga,
não se amofine, nem se apequene, pois você é vítima da sociedade indiferente,
ou é o rebotalho de seus péssimos pais.
Breve, graças à tese
governamental de que todos têm direitos, não importa o seu problema, sexual,
financeiro ou ideológico, a descoberta em nível mundial é de que você é uma víitima
da sociedade, a qual deverá pagar pelo erro de discriminar a sua impoluta
pessoa.
Se você é comunista, assuma,
se é democrata, assuma. Em qualquer opção avance com determinação.
Se você é um dos bolsistas ou
se você é um dos idiotas que pagam as bolsas dos outros, decida e não pague,
revolte-se e brade contra o governo, mas se é mais um aquinhoado com a esmola
paga pelos outros, aplauda e vote na permanência, e, de preferência, na
perpetuação do atual desgoverno.
Hoje, a nossa convocação é
para os honestos amoitados, os discriminados indivíduos de caráter, os que
professam a verdade acima de tudo, os indignados com a corrupção, com as
mentiras e com as CPIs da embromação.
Hoje, conclamamos a vocês –
maioria para lá de silenciosa –, dos reais trabalhadores, da imensidão de
indivíduos que cumprem as suas obrigações, que madrugam para ir trabalhar, que
não têm planos de saúde, que estão aposentados com uma miséria, e ainda por
cima descontam para a sua própria aposentadoria.
Meus discriminados
conterrâneos, abram o peito e gritem, “basta!”.
Não é vergonha ser honesto,
não é desdouro ter caráter, não é vexame não ser um fora-de-série, embora todos
os outros sejam.
Maioria vilipendiada, saia do
armário da conivência e da submissão e dê um basta na canalhice e no império da
corrupção, e declare em alto e bom som, que abomina a impunidade, que repele
com veemência qualquer maracutaia, mesmo as de pequenas e irrisórias perdas
para o erário nacional, como foi a inteligente compra da refinaria de
Pasadena.
Saia do armário, do buraco, da
tolerância e grite “chega de patifes!” no atual desgoverno.
Ser democrata, correto,
cidadão com excelência moral, com conduta ilibada, cônscio de seus deveres e de
muitas outras virtudes e valores que o identificam, eis a sua decisão.
O não ser nada, como um zero à
esquerda, é a opção dos outros, mas não a nossa que como homens de bem,
ansiamos que a canalha sócio-lulo-comuno - sindicalista atrelada ao execrável
Foro de São Paulo, se escafeda de nossa Pátria e, se possível, da face da
terra.
Quem sabe, outros empolgados
seguirão você, desafortunado brasileiro.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 16 de abril de 2014
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