quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Entenda por que, na prática, o terrorismo de ontem fortaleceu a PEC 55 e o governo Temer

Implicante

Policial ferido, Brasília, 13-12-2016



A esquerda sempre foi inteligente, sobretudo na estratégia de comunicação, e justamente por isso causa espécie que cometam erros tão primários, como o de ontem. Chega a parecer parte de alguma grande tática ainda não vislumbrada por completo por nós mortais.

Pode ser. Contudo, ao menos por enquanto, o que se vê é mesmo a idiotice mais pura.

Ontem, o Senado Federal aprovou a PEC 55 (na Câmara, PEC 241), que impede o governo de extrapolar seus gastos para além daquilo investido no ano anterior mais a correção inflacionária. Medida necessária e urgente – como foi a Lei de Responsabilidade Fiscal – para que nossa economia tenha condições de sair da estagnação e consigamos receber mais investimentos.

Nem dá para dizer que a esquerda, por si, seja contra. Afinal, Dilma Rousseff preparava pacote quase idêntico, como já comprovamos aqui e consta de documento do próprio Ministério da Fazenda (na época, sob Nelson Barbosa). A briga contra a PEC é partidária, como são todas as outras.

Mas vamos ao erro grotesco de comunicação: depois de aprovada a proposta de emenda constitucional, militantes esquerdistas partiram para o quebra-quebra generalizado. Rasgaram a nada convincente fantasia de “manifestantes pacíficos” e mostraram o que são: terroristas.

O resultado prático é apenas um: ter o povo contra si. Porque essa coisa de “manifestação é para quebrar tudo” é uma bobagem que a esquerda usa entre si, mas cuja lógica só funciona também entre si. A grande maioria detesta, deplora, odeia e fica contra.

Um governo em má fase, aprovando medida impopular, pede AOS CÉUS que surja um inimigo tão detestável que todos ficarão ao lado do presidente. Há casos (alguns reais, outros conspiratórios) de GUERRAS declaradas assim, para minimizar desgaste de popularidade; os velhos conceitos de “inimigo comum”, “mal maior” etc.

Ao partir para o terrorismo, marcando justamente dessa forma a oposição a uma medida, os imbecis dos manifestantes colocam as coisas também da seguinte maneira: de um lado, está a PEC dos Gastos; de outro, a turma que ateia fogo em ônibus, quebra vidraça e prejudica o retorno do trabalhador para casa.
O povo escolhe com relativa facilidade um dos lados. E o assunto passa a ser a quebradeira, não mais a PEC. A estupidez é tamanha que daria mesmo para pensar em algo combinado. Mas a verdade é ainda mais cruel: a bolha esquerdista, embora reúna pouca gente, é mesmo algo fortíssimo.

Pior para eles. E, afinal, melhor para todos nós.

Quanto ao mais, que sejam punidos os responsáveis pelo que houve ontem. Porque isso não é manifestação nem protesto, é TERRORISMO, e é preciso que se chame pelo nome.
Se ainda há alguma dúvida, confira abaixo o nível da coisa.
Título, Imagem e Texto: Implicante, 14-12-2016



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