Alberto de Freitas
Putativos candidatos
presidenciais começam a pôr-se em bicos de pés, anunciando o futuro risonho que
nos aguarda. Temos o professor Marcelo – que está para a política, como o
“Borda D’Água” para a agricultura – verdadeiro frenético na criação de factos
políticos (que o diga Guterres no terror do que iria “inventar” pelo amanhecer
do dia, o então líder do PSD). Neste momento aproveita para ir a todas, num
frenesim de arco-íris político. Mas eis que também Santana Lopes, cimentando a
sua imagem de “sempre-em-pé”, nos mostra os seus conhecimentos de piano
(desconheço como andará o seu francês), talvez para fazer esquecer uns tais
“violinos”. Seria uma presidência ao estilo “Caras” de vacuidade previsível e
amigalhaços estarolas. E claro que não podia faltar o “Mourinho” do PS,
desejado por todas as “capelinhas”. Demonstrando como a memória é curta, pelo à
vontade com que um corresponsável pela grave situação com que nos deparamos,
anda pelo mundo como se não fosse nada com ele.
E todos escrevem livros muito
importantes, apesar de, garantidamente, ninguém os ler. Fazendo lembrar um tal
João Rendeiro do BPP que pouco tempo antes do Banco falir, apresentou com pompa
e circunstância, um opúsculo “onânico”. Claro que com as mais gradas figuras da
intelectualidade da Nação em hossanas deslumbratórias e sempre de olho no
mecenato de apoio à cultura… e ao congresso dos Procuradores*
Pelos candidatos “falados” e
pela visão dos infernos que serão uns que se adivinham, é que se aconselha a
emigração. Já que para Portugal é difícil, pelo menos que salvem alguns
portugueses.
* Esta hipótese (metida a
“martelo”, serve para indicar que a responsabilidade da bagunça não é exclusiva
dos políticos) seria perfeitamente possível, caso o BPP ainda existisse à data
do evento do “sindicato” dos Procuradores... com apoios pedinchados às empresas
(leia-se banca); interrogando-me como seria a ação da Procuradoria, no
apuramento de responsabilidades da falência do BPP?
Título e Texto: Alberto de Freitas,
21-03-2012
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