segunda-feira, 4 de junho de 2012

Encontro de pulhas

Otacílio Guimarães
Eu não gosto de perder meu tempo com uma merda como esta, pois eu não dou a menor atenção a pulhas. Pulhas deveriam estar na cadeia mofando para o resto da vida. Mas uma amiga me indicou e por curiosidade eu assisti a uma conversa amigável entre um pulha e outro. O pulha entrevistado tem a cara do Brasil: safado, matreiro, ignorante, semi-analfabeto, desonesto, mentiroso, falso, vaidoso, enganador, incompetente, frívolo e de péssimo caráter. O pulha entrevistador ficou milionário como apresentador de televisão satisfazendo a ignorância da maioria com um dos programas de mais baixo nível da televisão mundial. No Brasil ser pulha é profissão altamente remunerada. O primeiro pulha tem hoje uma fortuna de mais de dois bilhões de dólares roubados dos cofres públicos de um país que tem 45 milhões de miseráveis vivendo abaixo da linha da pobreza. O segundo pulha ganha mais de 400 mil reais por mês para tornar os seus assistentes mais ignorantes ainda.


Quem tem um pouco de conhecimento da psicologia, basta olhar para a cara dos dois para descobrir se tratarem de dois pulhas. As pessoas revelam suas personalidades pelo semblante. O rosto de uma pessoa revela ao observador experiente o que ela é. Os olhos revelam a alma, assim, basta prestar atenção no olhar do interlocutor para captar-lhe os sentimentos íntimos. Observem os olhares desses dois pulhas e perceberão isto. O primeiro pulha nunca olha diretamente para a câmera. Um sujeito que não olha seu interlocutor bem dentro dos olhos revela falsidade. O outro pulha é galhofeiro e exímio puxa saco. Passa o tempo todo puxando o saco do primeiro pulha. E a platéia contratada delirando. Ganhou para delirar.
O dono do SBT, o Sílvio Santos, não honra sua descendência judia. Os judeus são o povo mais sério e mais honesto do mundo. Entretanto, esse senhor Abranavel subiu na vida explorando os ignorantes. No Brasil, até imigrante ou descendente de imigrante, vira safado. É um maldito país. Ai de quem vive nele ou resolve emigrar para ele. Perde a essência humana e passa a viver como um animal que aprendeu a andar com as patas traseiras pensando que é humano.
Vejam, se tiverem estômago de avestruz, a conversa desses dois pulhas: Aqui. 
Otacílio, enojado com essa merda de país.

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3 comentários:

  1. O que é que FISICAMENTE têm em comum Lula, Ratinho, Ahmadinejad e Celso Amorim?

    A CARA DE RATOS.


    Lula & Ratinho: uma dupla ilegal estréia na TV


    Hitler e Stalin ficariam encabulados com tamanho espetáculo tosco e grosseiro de descarado
    puxa-saquismo, baba-ovismo, lambe-pentelhismo, chupa-culhonismo...



    Antigamente, veríamos esse horror denunciado nas manchetes dos jornais assim: "A NAÇÃO ASSISTE ESTARRECIDA..."


    Hoje em dia, o mais chocante é saber que isso não choca mais ninguém.


    A degradação moral desse país chegou a tal ponto que a imoralidade se tornou o próprio padrão de moral.


    É estarrecedor! Perdemos a capacidade de nos estarrecer!


    PS: apenas uma mínima correção para acréscimo (em maiúsculas): o trecho completo seria: "O pulha entrevistador ficou milionário como apresentador de televisão satisfazendo a ignorância da maioria com um dos programas de mais BAIXO nível da televisão mundial. "

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  2. Olá, Ernesto!
    Esqueci de corrigir, mas está feito. Obrigado!
    No mais, concordo com a sua ira!
    Abração./-

    PS: Este artigo, do Otacílio, é o mais acessado do dia. Mais acessado quer dizer que o leitor vai direto para ele, via links, ou de e-mail ou de anuários de blogues. Está com 45 acessos (diretos). Claro que muito provavelmente outras pessoas que visitaram o blogue também o leram...

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  3. A mim, me faltam palavras.

    Então, para falar por mim, invoco a sombra de um dos maiores vultos da História de nosso país:


    "Estamos no período hilariante dos grandes homens-pulhas, dos Pachecos enpavesados e dos Acácios triunfantes. Jamais se berrou tão convictamente tanta asneira sob o sol! É asfixiante! A atmosfera moral é magnífica para batráquios!"


    Euclides da Cunha



    carta a 9 do 9 de 1909

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