segunda-feira, 4 de junho de 2012

O estado-babá

Francisco Vianna

Não creio que seja uma "premissa comum a todo estado" tutelar a vida das pessoas, assim como não pertence ao estado controlar e dirigir a economia do país ou se apossar de suas forças produtivas. Só os socialistas pensam dessa maneira e julgam que esse será o futuro. Luto com as armas que disponho para que isso não ocorra em nosso país...
Quem acha que a economia deva ser uma atividade eminentemente privada, apenas MONITORADA pelo estado, com a finalidade deste fornecer ao cidadão os números reais de seu desempenho, mesmo assim a partir do município, para em seguida receber as informações dos estados e em última instância do governo central e que os serviços públicos, a arrecadação das contribuições para financiá-los, bem como a carga tributária necessária ao funcionamento dos estados deva ser feita também nessa ordem, de baixo para cima, é de fato antissocialista, como eu, pois a palavra socialismo passou a significar exatamente o contrário disso tudo.
Assim, segundo penso, vivemos muito mais próximos de um regime socialista do que de um regime que idealizo como superior (uma democracia meritocrática com uma economia de livre mercado). Nesse aspecto, o governo de Barak Obama imprimiu a prática de diversas medidas que aumentam a ingerência de Washington na vida das pessoas e o mesmo se reflete em algumas grandes metrópoles, onde seus dirigentes não precisam ser socialistas para embaracarem nesse modismo perigoso.
A própria neurose 'antiterrorista' que acomete a sociedade americana facilita a propagação dessa onda de intromissão na vida particular das pessoas e, caso não haja uma reversão disso, os EUA correm o risco de se transformarem num estado policial extremamente perigoso para o futuro da maior democracia do planeta.  
As grandes manifestações de socialismo numa sociedade são: as ações que visam o estado se apossar dos meios de produção, facilitar o surgimento de oligopólios e monopólios sob seu controle, e TENTAR TUTELAR A VIDA PESSOAL DOS INDIVÍDUOS, o que vai se tornando tanto mais possível quanto maior e mais aperfeiçoados são os mecanismos tecnológicos postos a disposição de tal finalidade.
Muito se tem escrito sobre isso, lá (EUA) e até aqui no Brasil, e não é um quadro que eu desejo para o meu país, pois se chegarmos a esse ponto, não me restará outra saída senão emigrar, ou morrer na mais completa decepção e certeza de uma pobreza cescente.
Título e Texto: Francisco Vianna, 04-06-2012

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