Em "Por que Virei à
Direita", três intelectuais explicam os motivos de sua adesão ao
pensamento conservador.
Articulistas polêmicos da
imprensa, o jornalista João Pereira Coutinho, o filósofo Luiz Felipe Pondé
e o analista político Denis Rosenfield expõem em detalhes as razões que os levaram a recusar os
princípios políticos da esquerda. Seus textos são marcados pela liberdade
intelectual e coragem de arrancar o debate político da frouxidão em que está
imerso.
Coutinho discute os riscos das
utopias propagadas pelas esquerdas: "Não é função de um governo conduzir
uma comunidade rumo a um fim de perfeição. Não apenas porque os homens são
incapazes de o atingir, mas porque esse fim é, conceitualmente,
inatingível".
Para Pondé, o pensamento
progressista tem uma falha essencial: ignora aquilo que é próprio ao ser
humano: "A esquerda é abstrata e mau-caráter porque nega a realidade
histórica humana a fim de construir seu domínio sobre o mundo".
Rosenfield analisa a
"te-leologia da esquerda", que vê o Estado como encarnação máxima da
moral. Faz ainda dura crítica à democracia participativa implementada pelo PT,
para ele uma armadilha autoritária e "liberticida".
Texto: Folha de S. Paulo
Meus comentários sobre o
excelente livro "Por que virei à direita", de João Pereira Coutinho,
Luiz Felipe Pondé e Denis Rosenfield. Mostro que o ceticismo contra utopias
racionalistas é a marca característica dessa direita que tem todo o meu
respeito e admiração.
PS: As marteladas que começam
no meio do vídeo podem ser vistas metaforicamente como a esquerda tentando
impedir o debate calcado em argumentos sólidos, "martelando" seus
slogans e expressões vazias.
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