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Passos Coelho e sua mulher, foto: José Sena Goulão |
Primeiro-ministro defende que
já há "luz ao fundo do túnel" e deseja um bom ano "mesmo àqueles
que gostam pouco do Governo".
O primeiro-ministro desejou
hoje que os portugueses em dificuldades consigam ver "a luz ao fundo do
túnel" este ano e percebam que Portugal não está num "ciclo
vicioso", mas a "vislumbrar a saída de um período difícil".
Pedro Passos Coelho deixou
esta mensagem ao país depois de ouvir dois grupos folclóricos cantarem as
janeiras, nos jardins da residência oficial de São Bento, em Lisboa,
contestando assim a ideia de que a economia portuguesa está numa "espiral
recessiva" defendida pelo Presidente da República, Cavaco Silva, na sua
mensagem de ano novo.
"Aproveito esta
oportunidade para, por vosso intermédio, desejar a todos, a todos mesmo, mesmo
àqueles que gostam pouco do Governo, que tenham um ano à altura de todas as
suas expectativas", começou por afirmar o primeiro-ministro.
Há esperança, diz Passos
Pedro Passos Coelho, que estava
acompanhado pela sua mulher, Laura, deixou votos especiais para os
desempregados, para os idosos e para aqueles que estão dependentes de outros.
Depois, dirigiu-se a todos os
portugueses que vivem dificuldades, dizendo-lhes: "Que consigam vislumbrar
ao longo deste ano aquilo que se chama a luz ao fundo do túnel, quer dizer, o
motivo de esperança para perceberem que nós não estamos a iniciar um ciclo
vicioso de que não conseguimos sair, mas apenas a vislumbrar a saída de um
período difícil que estamos a completar, porque outra forma não há senão passar
por ele e resolver os problemas".
Na sua mensagem de ano novo, o
Presidente da República defendeu um ponto de vista diferente, afirmando que a
economia portuguesa está numa "espiral recessiva, em que a redução
drástica da procura leva ao encerramento de empresas e ao agravamento do
desemprego", que é urgente travar.
Aos mais idosos, Passos Coelho
desejou "que consigam ter das organizações não-governamentais, com quem o
Governo tem tido um relacionamento muito próximo, a ajuda e o conforto que
muitas vezes não têm do Estado ou da família que desapareceu".
Aos desempregados, que
"possam ter a oportunidade de ter alguma formação e com isso valorizarem a
sua experiência e poderem agarrar outras oportunidades de trabalho".
Aos que dependem de outros,
"por deficiência que tenham, por algum azar maior", expressou o
desejo de que "encontrem na família alargada do país a ajuda de que
precisam".
Acarinhar "as boas tradições portuguesas"
Antes, o primeiro-ministro
referiu que "Portugal vive dificuldades muito grandes", que 2013 será
"o terceiro ano em que a atividade económica mais dificuldades
enfrenta" e sustentou que o Governo PSD/CDS-PP que chefia tem estado a atacar
"as causas dessas dificuldades".
Este ano, um grupo folclórico
de Alvarães, concelho de Viana do Castelo, e outro de Nespereira, concelho de
Cinfães, foram os escolhidos para cantar as janeiras nos jardins de São Bento
no Dia de Reis, e Passos Coelho voltou a enaltecer esta tradição.
"Nós sabemos que, hoje em
dia, estamos muito abertos a outras tradições que não são nossas. E volta, meia
volta, durante o ano, acontece comemorarmos coisas que nos diziam pouco ou nada
há alguns anos", observou o primeiro-ministro, considerando que é preciso
acarinhar "as boas tradições portuguesas".
Título e Texto: Expresso
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