
Sobreviveu a Cesária Évora, dez anos mais nova do que ele, mas quando em 2011 o mundo se despediu com comoção da “diva dos pés descalços” já Bana estava há três anos “gravemente doente”, acamado, vítima de diabetes e outras maleitas. Naquele homem, então acamado e a precisar de cuidados diários, havia no entanto ainda o brilho interior do gigante (tinha quase dois metros de altura) que dera à morna difusão pelo mundo.
Nascido na ilha de S. Vicente,
freguesia de Nossa Senhora da Luz, no Mindelo, a 11 de Março de 1932, Adriano
Gonçalves, que havia mais tarde de ganhar (como qualquer cabo-verdiano) o
“nominho” Bana, começou desde cedo a querer cantar. A vizinhança ouvia-o e
incitava-o, nas mornas e coladeiras, e ela ia ganhando jeito. No livro Kab
Verd Band (ed. 2006), Carlos Filipe Gonçalves diz que Bana passou a
frequentar a casa de B.Léza, mestre da morna, para aí “beber as melodias”.
(…)
Nuno Pacheco, Público,
13-7-2013
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