Católica estima que economia
portuguesa cresceu no segundo trimestre
Exportações portuguesas cresceram
5,6% em Maio
Católica estima que economia
portuguesa cresceu no segundo trimestre
Rita Faria
Economia portuguesa terá
interrompido um período de dez trimestres consecutivos de quebra em cadeia do
PIB, e terá crescido 0,6% entre Abril e Junho.
O crescimento de 0,6% no
segundo trimestre deste ano representa, ainda assim, uma contracção homóloga de
2,5% (em comparação com o mesmo trimestre de 2012). São números que comparam
favoravelmente com os dados do primeiro trimestre deste ano, em que o PIB caiu
0,4%, em comparação com os três últimos meses do ano passado e 4% face ao
período homólogo.
A concretizar-se a estimativa
do Núcleo de Estudos de Conjuntura sobre a Economia Portuguesa (NECEP), da
Universidade Católica, a economia nacional terá interrompido um período de dez
trimestres consecutivos de quebra do PIB. Por outro lado, registará o décimo
trimestre consecutivo de queda homóloga.
O NECEP justifica estas
previsões com a melhoria da actividade económica, que é extensiva à
generalidade dos indicadores, com destaque para a actividade exportadora. “O
consumo e o investimento apresentaram também sinais favoráveis, o que é um
aspeto animador mas que deve ser interpretado ainda com bastante prudência”,
pode ler-se no relatório.
Já a taxa de desemprego
ter-se-á mantido constante nos 17,7% registados no primeiro trimestre.
Para 2013 e 2014, o NECEP
mantém as suas previsões anteriores. O PIB deverá contrair 2,4% este ano, e
0,4% em 2014. A evolução da economia vai continuar muito dependente “da
conjuntura externa e, em particular, da crise das dívidas soberanas na zona
euro”. O Núcleo de Estudos da Universidade Católica considera ainda que a crise
política nacional “veio acentuar significativamente os riscos negativos, ainda
que as suas consequências concretas sejam difíceis de projetar em toda a sua
extensão, até porque dependerão largamente da solução encontrada e do
desempenho do ‘novo’ governo, designadamente na sua relação com os credores
institucionais”.
O NECEP prevê também que serão inevitáveis esforços adicionais de redução do défice neste e no próximo ano. O organismo destaca a insuficiência do Orçamento Retificativo em matéria de medidas de consolidação das contas públicas, “o que aliado ao actual cenário político poderá conduzir a um défice claramente superior a 5,5% em 2013 e à necessidade de um esforço adicional de correção do desequilíbrio orçamental em 2014”.
O NECEP prevê também que serão inevitáveis esforços adicionais de redução do défice neste e no próximo ano. O organismo destaca a insuficiência do Orçamento Retificativo em matéria de medidas de consolidação das contas públicas, “o que aliado ao actual cenário político poderá conduzir a um défice claramente superior a 5,5% em 2013 e à necessidade de um esforço adicional de correção do desequilíbrio orçamental em 2014”.
Título e Texto: Rita Faria, Jornal de Negócios, 10-7-2013
Recorde na exportações
Exportações portuguesas
cresceram 5,6% em Maio
Lisboa – As exportações
portuguesas aumentaram 5,6% em Maio para o recorde de 4,268 milhões de euros,
revelou esta quarta-feira, 10 de Julho, o Instituto Nacional de Estatística
(INE).
Segundo dados do INE, em Maio
as exportações cresceram 5,6% e as importações diminuíram 3,2%, face ao período
homólogo do ano passado.

No trimestre terminado em
Maio, as exportações cresceram 5,7% e as importações caíram 1,6% face ao mesmo
período de 2012, verificando-se uma redução do défice da balança comercial no
valor de 910,2 milhões de euros.
O INE acrescenta que este
aumento das exportações em Maio deve-se aos «acréscimos registados na quase
totalidade dos grupos de produtos», com destaque para os combustíveis minerais,
máquinas e aparelhos e plásticos e borrachas. Em contrapartida, as importações
diminuíram devido à evolução do comércio extra-comunitário.
Jornal Digital,
10-7-2013
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