1. Em Buenos Aires, nos
bastidores da escolha da cidade sede dos JJOO-2020, os jornalistas de maior
intimidade com o COI ouviram os ruídos da eleição: Vencerá Tóquio, pois o COI vive a síndrome da escolha do Rio para 2016.
2. E foram ouvindo as
lamentações para 2016: a legislação flexível virou uma batalha política;
recursos comprometidos são vistos como corrupção potencial; a burocracia e
temor às críticas têm atrasado as obras esportivas: nada até aqui no chamado
parque olímpico, nem licitações...
3. O prefeito arrogante não
entendeu que a cidade-sede é uma tradição formal desde a antiga Grécia. Não
quer dizer que é ele quem manda. Basta analisar os casos anteriores. Os três
níveis de governo não se entendem. Até aqui não se constituiu – de fato – a
comissão tríplice. E a APO – autoridade olímpica – está sem presidente. O
anterior, com a enorme experiência ministerial e diplomática que tinha, saiu
fora.
4. E colocando por cima deste
imbróglio brasileiro o tempero político, a taxa de risco dos “ocupa” e
“indignados” no Rio é de 100% para 2016 e em Madrid e Istambul é de 50% para
2020.
5. No Japão nada disso é
imaginável.
Título e Texto: Cesar Maia, 10-9-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-