terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Venezuela agora também está ficando sem os médicos cubanos

PERTO DE 60% DOS ‘MÉDICOS’ QUE VIERAM DE CUBA JÁ FUGIRAM PARA OS ESTADOS UNIDOS E A MAIOR PARTE DOS MÉDICOS LOCAIS OU SIMPLESMENTE FORAM EMBORA DO PAÍS OU SÓ ATENDEM CLÍNICA PARTICULAR.
Francisco Vianna
O maior jornal diário da Venezuela, o ‘El Universal’, disse em matéria recente que cerca de três mil médicos cubanos já fugiram da Venezuela para os EUA, libertando-se assim da escravização branca praticada pela ditadura dos Castros, que fica com quase tudo que deveria ser pago aos ‘profissionais’

Médicos cubanos num posto de saúde, em Guarenas, Venezuela.
Ao longo do ano passado, mais da metade dos ‘médicos’ que foram de Cuba para servir ao regime chavezista, principalmente como agentes de lavagem cerebral marxista, já estão hoje em Miami e vizinhanças, embora temam por seus familiares que permaneceram na ilha cárcere dos Castros.

De acordo com o diário de Caracas, a fuga de médicos cubanos não era nenhuma novidade na Venezuela, mas, depois que a maioria dos médicos locais ou foi embora do país ou só atente clientela particular, a percentagem de cubanos que se escafedeu para os EUA passou a ser realmente impressionante, além do fato de estar gerando uma enorme escassez no atendimento médico e hospitalar público. Filas imensas às portas dos postos de saúde e nos hospitais públicos causam desespero na população mais necessitada, que não pode pagar médico particular.

Enquanto isso, em todos os Estados Unidos, o número de profissionais de saúde cubanos (médicos, enfermeiras, técnicos paramédicos, e afins), no fim do ano que acabou, havia passado de cinco mil para oito mil fugidos de vários locais do mundo, inclusive a Venezuela. Todavia, perto de 98% desse aumento foi causado por profissionais que vieram da Venezuela chavezista.

Esses números são da ONG “Solidariedade Sem Fronteiras”, com sede em Miami, pelo seu presidente Julio César Alfonso. A ONG sem fins lucrativos auxilia médicos cubanos que fogem dos despóticos e escravizantes “planos sociais” que Havana vende ao mundo e principalmente aos países latinoamericanos como “economia de serviços”. A Venezuela é o maior “importador” desses serviços, pelos quais paga a Havana com petróleo altamente subsidiado à custa do trabalho escravo desses profissionais, há já uma década. 

Dr. Júlio César Alfonso, diretor da ONG ‘Solidariedade sem Fronteiras’
O diretor da ONG SSF disse ainda que “a maior parte dos profissionais cubanos sai da ilha e aceita ir para outro país porque o que ganha por mês – um médico recebe na ilha algo em torno de 60 dólares por mês, ou cerca de 135 reais – e não têm a menor perspectiva de melhora (um gari ganha 50 dólares por mês). Mesmo assim, apesar dos números oferecidos pelo Programa Barrio Adentro, que abrange todo o país serem bem melhores do que em Cuba, muitos denunciam que os pagamentos atrasam muito e no fim se forma um sistema de escravidão moderno”...

Os médicos, na verdade, recebem por volta de 300 dólares diretamente, mas a Venezuela paga a Havana, em média, 6.000 dólares por cada um desses profissionais, o que significa que eles recebem menos de 10% do ordenado nominal.

Como qualquer cubano que é “convocado pelo estado” para executar qualquer missão no exterior, os profissionais de medicina assim vendidos aos países compradores, acabam pedindo um visto de entrada como exilado político nos EUA pelo programa “Condicional para Profissionais Médicos Cubanos” (CMPP, na sigla em inglês).  

O Dr. Alfonso explica a esses profissionais médicos cubanos, nos EUA, os procedimentos legais para obterem a revalidação do seu diploma cubano, o que lhes regulariza a permanência no país com o visto especial e, em sua maior parte, os médicos vão para a Colômbia e não regressam mais. Também o Brasil já está se convertendo num trampolim para a liberdade.  

Esses profissionais praticamente são obrigados a apresentar registros manipulados e inflacionados do número de pacientes atendidos. As cifras são adulteradas falsificando o RG, os nomes e os diagnósticos. “Isto é o que basta aos Castros para apresentar à Venezuela relatórios positivos sobre a atuação dos profissionais vendidos como mercadoria”, explicou Alfonso. Não vai demorar e os brasileiros já começarão a saber quantos desses ‘profissionais’ do Programa Mais Médicos se escafederam para outras plagas fugindo dessa espécie de escravatura estatal, mesmo sabendo que seus familiares que permaneceram na ilha vão comer o pão que o diabo amassou.
Título e Texto: Francisco Vianna, 07-01-2014

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