PERTO DE 60% DOS
‘MÉDICOS’ QUE VIERAM DE CUBA JÁ FUGIRAM PARA OS ESTADOS UNIDOS E A MAIOR PARTE
DOS MÉDICOS LOCAIS OU SIMPLESMENTE FORAM EMBORA DO PAÍS OU SÓ ATENDEM CLÍNICA
PARTICULAR.
Francisco Vianna
O maior jornal diário da
Venezuela, o ‘El Universal’, disse em matéria recente que cerca de três mil médicos cubanos já fugiram da Venezuela
para os EUA, libertando-se assim da escravização branca praticada pela ditadura
dos Castros, que fica com quase tudo que deveria ser pago aos ‘profissionais’
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Médicos cubanos num posto de saúde, em Guarenas, Venezuela. |
Ao longo do ano passado, mais
da metade dos ‘médicos’ que foram de Cuba para servir ao regime chavezista,
principalmente como agentes de lavagem cerebral marxista, já estão hoje em
Miami e vizinhanças, embora temam por seus familiares que permaneceram na ilha
cárcere dos Castros.
De acordo com o diário de
Caracas, a fuga de médicos cubanos não era nenhuma novidade na Venezuela, mas,
depois que a maioria dos médicos locais ou foi embora do país ou só atente
clientela particular, a percentagem de cubanos que se escafedeu para os EUA
passou a ser realmente impressionante, além do fato de estar gerando uma enorme
escassez no atendimento médico e hospitalar público. Filas imensas às portas
dos postos de saúde e nos hospitais públicos causam desespero na população mais
necessitada, que não pode pagar médico particular.
Enquanto isso, em todos os Estados
Unidos, o número de profissionais de saúde cubanos (médicos, enfermeiras,
técnicos paramédicos, e afins), no fim do ano que acabou, havia passado de
cinco mil para oito mil fugidos de vários locais do mundo, inclusive a
Venezuela. Todavia, perto de 98% desse aumento foi causado por profissionais
que vieram da Venezuela chavezista.
Esses números são da ONG
“Solidariedade Sem Fronteiras”, com sede em Miami, pelo seu presidente Julio
César Alfonso. A ONG sem fins lucrativos auxilia médicos cubanos que fogem dos
despóticos e escravizantes “planos sociais” que Havana vende ao mundo e
principalmente aos países latinoamericanos como “economia de serviços”. A
Venezuela é o maior “importador” desses serviços, pelos quais paga a Havana com
petróleo altamente subsidiado à custa do trabalho escravo desses profissionais,
há já uma década.
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Dr. Júlio César Alfonso, diretor da ONG ‘Solidariedade sem Fronteiras’ |
O diretor da ONG SSF disse
ainda que “a maior parte dos profissionais cubanos sai da ilha e aceita ir para
outro país porque o que ganha por mês – um médico recebe na ilha algo em torno
de 60 dólares por mês, ou cerca de 135 reais – e não têm a menor perspectiva de
melhora (um gari ganha 50 dólares por mês). Mesmo assim, apesar dos números oferecidos
pelo Programa Barrio Adentro, que abrange todo o país serem bem melhores do que
em Cuba, muitos denunciam que os pagamentos atrasam muito e no fim se forma um
sistema de escravidão moderno”...
Os médicos, na verdade,
recebem por volta de 300 dólares diretamente, mas a Venezuela paga a Havana, em
média, 6.000 dólares por cada um desses profissionais, o que significa que eles
recebem menos de 10% do ordenado nominal.
Como qualquer cubano que é
“convocado pelo estado” para executar qualquer missão no exterior, os
profissionais de medicina assim vendidos aos países compradores, acabam pedindo
um visto de entrada como exilado político nos EUA pelo programa “Condicional
para Profissionais Médicos Cubanos” (CMPP, na sigla em inglês).
O Dr. Alfonso explica a esses
profissionais médicos cubanos, nos EUA, os procedimentos legais para obterem a
revalidação do seu diploma cubano, o que lhes regulariza a permanência no país
com o visto especial e, em sua maior parte, os médicos vão para a Colômbia e
não regressam mais. Também o Brasil já está se convertendo num trampolim para a
liberdade.
Esses profissionais
praticamente são obrigados a apresentar registros manipulados e inflacionados
do número de pacientes atendidos. As cifras são adulteradas falsificando o RG,
os nomes e os diagnósticos. “Isto é o que basta aos Castros para apresentar à
Venezuela relatórios positivos sobre a atuação dos profissionais vendidos como
mercadoria”, explicou Alfonso. Não vai demorar e os brasileiros já começarão a
saber quantos desses ‘profissionais’ do Programa Mais Médicos se escafederam
para outras plagas fugindo dessa espécie de escravatura estatal, mesmo sabendo
que seus familiares que permaneceram na ilha vão comer o pão que o diabo
amassou.
Título e Texto: Francisco Vianna, 07-01-2014
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