segunda-feira, 23 de junho de 2014

Sai quando?


José Mendonça da Cruz
Parece-me inútil e doloroso discutir se foi a selecção portuguesa que «baixou» ou a selecção americana que «subiu».
Parece-me dolorosa, embora útil, a discussão sobre por que razão uma selecção portuguesa menos medíocre e cansada só espreita em campo depois de as primeiras escolhas se lesionarem.

Parece-me útil e boa para o futuro a recordação dos jogadores preteridos - porque «não se enquadram», porque «não se integram», porque «têm feitio difícil», porque não estão para desarrumar a vida apenas para ficarem no banco, porque «não têm experiência», porque «são muito novos», porque «não correspondem à ideia de jogo»(??!!) -, e a especulação sobre o que poderiam ter feito.

Parece-me desesperado e tonto o cálculo de probabilidades em que sempre terminamos, desta vez sobre se a selecção alemã vai vencer a americana (coisa de que não precisa e não deseja) e sobre se a selecção portuguesa vai vencer o Gana por 3-0 (coisa para que lhe faltam competência e pernas).

Parece-me necessário e promissor é saber qual é a data mais próxima em que Paulo Bento, (foto), possa retirar-se e comece a ser feito o trabalho (talvez necessariamente com um treinador estrangeiro) numa selecção realmente nacional, renovada, com futuro, com jogo e com ganas.
Título e Texto: José Mendonça da Cruz, Corta-fitas, 23-06-2014

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