José Mendonça da Cruz
Parece-me inútil e doloroso
discutir se foi a selecção portuguesa que «baixou» ou a selecção americana que
«subiu».
Parece-me dolorosa, embora
útil, a discussão sobre por que razão uma selecção portuguesa menos medíocre e
cansada só espreita em campo depois de as primeiras escolhas se lesionarem.
Parece-me útil e boa para o
futuro a recordação dos jogadores preteridos - porque «não se enquadram»,
porque «não se integram», porque «têm feitio difícil», porque não estão para
desarrumar a vida apenas para ficarem no banco, porque «não têm experiência»,
porque «são muito novos», porque «não correspondem à ideia de jogo»(??!!) -, e
a especulação sobre o que poderiam ter feito.
Parece-me desesperado e tonto
o cálculo de probabilidades em que sempre terminamos, desta vez sobre se a
selecção alemã vai vencer a americana (coisa de que não precisa e não deseja) e
sobre se a selecção portuguesa vai vencer o Gana por 3-0 (coisa para que lhe
faltam competência e pernas).
Parece-me necessário e
promissor é saber qual é a data mais próxima em que Paulo Bento, (foto), possa
retirar-se e comece a ser feito o trabalho (talvez necessariamente com um
treinador estrangeiro) numa selecção realmente nacional, renovada, com futuro,
com jogo e com ganas.
Título e Texto: José Mendonça da Cruz, Corta-fitas,
23-06-2014
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