“Que
branca que ela é! Parece morta!”
e
eu que vou sonhando, vaga, absorta,
não
tenho um gesto, ou um olhar sequer...
Que
diga o mundo e a gente o que quiser!
–
O que é que isso me faz? O que me importa?...
O
frio que trago dentro gela e corta
Tudo
que é sonho e graça na mulher!
O
que é que me importa?! Essa tristeza
É
menos dor intensa que frieza,
É
um tédio profundo de viver!
E
é tudo sempre o mesmo, eternamente...
O
mesmo lago plácido, dormente...
E
os dias, sempre os mesmos, a correr...
Florbela
Espanca
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-