
É simplesmente inqualificável
que essa vara de emplastros tenha continuado a grunhir e a guinchar, mesmo
quando o Chefe de Estado se sentiu mal e teve de receber assistência, mesmo
quando ninguém sabia do seu verdadeiro estado de saúde, nem aqueles que ali
estavam nem os portugueses que assistiam à televisão nem os seus familiares e
amigos mais próximos. E os emplastros, comandados pelo emplastro-mor,
continuavam com as suas vozes a tentar chegar aos céus.
E essa matilha raivosa de
emplastros continuou a uivar incessantemente, insensivelmente, estupidamente,
tendo apenas sido silenciada pelo bom povo português que, após ter sido avisado
da recuperação do Presidente da República e de ouvir o apelo para que fossem
respeitadas as comemorações, gritou alto e a bom som: Cavaco!, Cavaco!, Cavaco!, esmagando assim os mugidos dos
emplastros.
Mesmo um monárquico convicto
como eu fica comovido com uma cena destas.
Título e Texto: Vasco Lobo Xavier, Corta-fitas,
10-06-2014
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