Almir Papalardo
Amigos, a verdade é uma só: depois
que a praga chamada "cupim" se instala num móvel, difícil se torna a
sua retirada! Você o combate com repelentes, bota remédios específicos,
encharca-o com querosene, e quando pensa que o eliminou, ele aparece de novo mais
fortalecido do que nunca, obrigando sempre os donos dos móveis a substituí-los!
É a mesma coisa que acontece no sistema previdenciário.
Nós, os aposentados,
representamos um móvel infestado pela praga. Como madeiras fragilizadas pelo
uso, e desgastados pela exploração contributiva, somos roídos facilmente pelo
desprezo, discriminação, má vontade política, preconceito e ódio que os
poderosos nutrem por nós!
O Congresso Nacional composto
por 594 parlamentares, que deveriam defender a sociedade, principalmente os trabalhadores
mais fracos, representam o indesejável cupim! No entanto, para os desalentados
aposentados, a categoria mais prejudicada e humilhada de trabalhadores, só
conseguimos o apoio de alguns poucos gatos pingados, que se dispersam no
dia-a-dia da política.
Quando conseguirmos de fato
reunir algumas dezenas de aliados, aí sim, poderemos acreditar na salvação...
Título e Texto: Almir Papalardo, 7-7-2017
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Prezado Almir, é este Cupim que temos que atacar, é ele e o funcionalismo Público, que inchado e onoroso à nossa Previdência, corroem os Fundos da Mesma, e quem paga este preço somos nós da Previdência Privada!!!
ResponderExcluirA Sociedade não vê, não se manifesta e não tem olhos para um futuro, porque os jovens de hoje serão os aposentados de amanhã! Urge uma mudança!
Abs,
Heitor Volkart
Prezados, digo oneroso, e muito, é o Funcionalismo Público ao deficit da Previdência.
ResponderExcluirAbs,
Heitor Volkart
Como recentemente veio à baila o assunto "Sonetos", publico um soneto que me serviu como desagravo, para retratar a covardia sofrida pelos indefesos aposentados:
ResponderExcluir** EXORTAÇÃO DE UM APOSENTADO **
Se por acaso este soneto
Pelo governo fosse ouvido
Podes crer eu não duvido
Sairia o nosso alento.
Tendo sempre boa intenção
É certo que nos atenderia
E a alforria nos concederia
Pois somos como qualquer cidadão.
O governo aceitando o comprometimento
Terá a nossa presente e futura gratidão
Com muita paz, justiça e merecimento.
Com mais respeito aos nossos direitos
Sairemos dessa incômoda morbidez
Passando de amuados à satisfeitos.
Almir Papalardo.