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Seleção de Portugal, 1966 |
Em outro mimo chamou a NP de
nazi, mimo esse que lança no Facebook a qualquer um que não subscreva a sua
dialética marxista, que bem podem ouvir nas suas intervenções disponíveis no Youtube,
e o ódio que vai destilando em relação ao ocidente e à sua história.
Não há debate possível com
esta gente, que tanto se esforça para o vedar ao outro. Passeiam-se impunes
pela praça pública, defecando impropérios e preceitos. Não têm por Portugal, onde fazem fortuna, qualquer sentimento de
carinho.
Pretendem abrir fronteiras à
imigração em massa, implodir qualquer vínculo histórico e cultural que ainda
ligue os povos da Europa e em nada se esforçam para esconder esta agenda. Não
se lhes conhece nenhum vestígio de respeito pela democracia ou pela comunicação
livre, que só invocam quando se sentem retraídos na menoridade mais que justa
para a sua parca representação. São os jacobinos de 89, os bolcheviques de 17 e
só não nos cortam a cabeça a todos por não serem mais que meia dúzia de gatos
pingados com um megafone na mão e demasiada atenção. A África e as Américas
conhecem-lhes o paternalismo neo-colonialista com que lá vão despejar pareceres
e lições, falando em nome de povos, raças, nações inteiras com uma autoridade
julgam advir do acumular de pós-docs, como quem, num restaurante aleatório, se
senta sem convite à mesa duma família que mal conhece, impingindo lições a pais
e filhos. Veem racismo em tudo menos num espelho onde poderiam encontrar o ódio
racial e cultural com que encaram a Europa. E quando não é o racismo é o
capitalismo, é o heteropatriarcado, é a heteronormatividade, é o cristianismo,
é o sacana do estado policial. Mas importa assinalar que o ponto de base não
são eles.
O ponto de base é uma direita
que anda a brincar às modernices e lança vivas ao progresso, enamorada dos
corredores de Bruxelas e dos tecnocratas que por lá deambulam, com complexos
patológicos que a inibam de embaraços que lhe tornem o caviar indigesto. Uma
direita que aceita que toda a novidade é meritória e todo o passado é bafiento
não se nos mostra em melhor estado que as que pregam o inverso. Essa direita
demitiu-se de o ser e vai deixando um discurso que seria naturalmente seu a
bandos de mentecaptos, esses que também buscam um homem novo, ainda que num
passado que leram em meia dúzia de romances e planfletos, que correspondem
vírgula a vírgula aos insultos que o senhor Ba entrega a qualquer moderado com
bom senso. Fui ao Congresso do meu partido alertar para esta situação.
Entretanto, a líder resolveu aprovar a nova lei de quotas e ficar muda enquanto
Catarina Martins nos insultava a história, o país e legitimava que agremiações
de arruaceiros vandalizassem monumentos pelo país inteiro. Estamos conversados.
Nota: Tenho estado bastante
atento aos debates sobre a negritude da selecção francesa. De facto, é
inconcebível não desfalecer de saudade do puro sangue celta de um Hilário, um
Coluna ou um Eusébio.
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