Eric Balbinus de Abreu
Logo cedo fui informado de que diversos perfis e páginas foram sumariamente desativados pelo Facebook sob a suposta alegação de fazerem parte de um esquema coordenado de divulgação de notícias falsas. Entre elas, o meu perfil principal. Pelos meus cálculos, estou no Facebook há mais de sete anos - antes mesmo de pensar em ingressar no ativismo político. Minha conta não dispunha apenas de informações gerais como também indicava minha formação, minhas ocupações recentes e locais de trabalho por onde passei - além de inúmeras fotos acumuladas nos últimos anos. Tudo isso foi sumariamente deletado por escroques a serviço de interesses escusos. Quase que simultaneamente dois veículos de imprensa tiveram acesso a informação do massacre digital: Reuters e UOL.
Segundo o Facebook, os perfis
eram falsos e faziam parte de uma rede coordenada responsável por divulgação de
notícias falsas. Aí que está: meu blog, O Reacionário, é essencialmente um
veículo de opinião. De acordo com a Constituição brasileira, é meu direito
expressar opiniões religiosas, políticas, econômicas ou de qualquer outra
ordem. Era exatamente o que era feito no Facebook. Minha página nunca foi alvo
de um único bloqueio (tanto que ainda permanece no ar, sabe-se lá por quanto
tempo). As acusações são inaceitáveis para alguém que sempre prezou pela
seriedade. Além do ativismo, sou analista político e assessor parlamentar. Faço
publicações em blogs desde os idos de 2013, além de atuar como jornalista.
Tenho credenciais públicas. Simplesmente não aceito ser relacionado com tais
práticas, menos ainda ser vítima de ações orquestradas por inimigos da
democracia. Não sou um personagem ou coisa do tipo, mas sim um sujeito de carne
e osso, com telefone e endereço. A alegação de ser uma conta falsa é inadmissível,
intragável e suja.
O Facebook basicamente me
acusou de ser um perfil falso envolvido em práticas criminosas, me
constrangendo não só diante dos mais de 67 mil seguidores da página e dos mais
de 4 mil seguidores no meu perfil pessoal, como também diante dos diversos
cidadãos atingidos pelas abjetas matérias que relacionaram os excluídos a
disseminação de notícias falsas. É bom que se diga que estas conspiratas são
denunciadas desde o princípio, tanto pelo Movimento Brasil Livre como por
outros democratas de diversas correntes ideológicas que anteviam a
possibilidade de censura. O que surpreende nesta releitura pós-moderna da Noite
de São Bartolomeu não é a ação truculenta típica destes fascistas que o tempo
todo pedem por mais amor, mas sim o cinismo de derrubar perfis e páginas e
vazar para imprensa como se fossem "fontes anônimas".
Se o Facebook tivesse provas
de qualquer crime, deveria ter comunicado às autoridades competentes. Se não o
fez, prevaricou. Aliás, são recorrentes as notícias de que esta rede social
dificulta a ação de autoridades no combate a crimes cibernéticos, fraude,
tráfico e até pedofilia. É que a atenção dos sabujos está concentrada na
patrulha ideológica.
Se é verdade que empresas
privadas podem criar regras de acordo com sua conveniência, também é verdade
que os contratos devem ser cumpridos. A rede social em momento algum impôs a
condição de que só aceitaria conteúdo político de esquerda nas publicações
feitas na plataforma. O Facebook age de má-fé ao fomentar a utilização de sua
plataforma para negócios diversos para em seguida impor práticas nazistas aos
usuários. Seus executivos violam as leis brasileiras ao estabelecerem conchavos
com grupos extremistas para assassinar reputações. O que estes grupelhos
pretendem é interferir nas eleições brasileiras e calar vozes que denunciam as
práticas das organizações criminosas da qual são lacaios.
Esta tentativa de golpe
orwelliano não deixará de ser combatida. Após obter um monopólio fomentado
pelas mãos do Estado, o Facebook começa a cortar a garganta dos democratas para
sedimentar o projeto de poder da combalida organização criminosa que tentou
tomar de assalto esta República. Tanto é verdade que as diversas páginas da
extrema-esquerda permanecem no ar, principalmente as ligadas ao Partido dos
Trabalhadores e o Partido Socialismo e Liberdade.
Na Venezuela também não se viu
nenhuma ação semelhante. Nenhum bolivariano teve perfil desativado e jamais
terá. O próprio Mark Zuckerberg afirmou que não removeria páginas ou conteúdo
que negasse o Holocausto - mas age de forma contundente contra liberais e
conservadores. Deve ser porque nazistas e fascistas estão mais próximos dos
patrões do Facebook do que nós, democratas de Direita.
É bom que saibam que esta
tentativa de intimidação não ficará impune. Inclusive já conversei com um
advogado sobre os passos a serem seguidos. Também não pouparei esforços para
fazer com que estes canalhas paguem por seus atos. Como orgulhoso membro do
Movimento Brasil Livre, não temo nenhum tirano - seja ele bolivariano ou
orwelliano com sotaque. Como cristão também não temo homens que sonham em obter
o poder divino sobre os demais mortais. Se queriam guerra, terão uma.
Título e Texto: Eric Balbinus de Abreu, O Reacionário, 25-7-2018
Eric Balbinus de Abreu | Bacharel em Relações Internacionais,
pós-graduando em Ciência Política pela FESPSP, conselheiro do MBL, assessor
parlamentar, palpiteiro e o mais importante: corintiano.
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