Através de uma superficial
coleta obtida no site do TSE, obtivemos os seguintes dados aproximados, em
relação aos votos NULOS em 2018.
Mais de 6.000.000 de votos
nulos (6,2%) dos votos válidos. A região sudeste acumulou mais de 50% deste
total!
Nem é necessário registrar
quantos foram anulados nas demais quatro regiões.
A partir destes números já
montamos uma “conspiração” básica para um filme dentro de vinte anos.
Se no Norte e Nordeste o grau
de oportunidade educacional é bem menor que na região Sudeste;
Se o envolvimento político da
população da região é bem menor que na região Sudeste;
Se os eleitores do Norte e
Nordeste são ameaçados (e “comprados”) para votar em quem adota atitudes que
criam estagnação do aprendizado;
Se os eleitores do Norte e Nordeste
veneram os mentores da “bolsa preguiça” pouco se importando com o futuro da
nação como um todo;
Mal resumidamente concluímos
que pelas condições favoráveis de entendimento (alta mídia diversificada
oferecida) dos habitantes da região Sudeste (com maior grau de escolaridade),
JAMAIS esta região pode ser a campeã de votos anulados. Podem escolher mal pela
pouca memória ou iludidos por belos discursos. Mas não podem exibir um
percentual tão elevado de desconhecimento do uso da urna-E, a ponto de acumular
este elevado montante de votos nulos.
Portanto, para finalizar a
“conspiração” imaginada, suspeitamos que metade destes votos anulados na região
Sudeste se deve a “falhas mecânicas pontuais”, algo “natural” dentro de um
processo desta envergadura. Mas como? A urna-E “perfeita” que oferece este
elevado percentual de erros pode ser considerada “segura”?
E não temos como “denegrir” o
processo “transparente” (apesar de nenhuma entidade civil ter condições de
efetuar testes rigorosos de invasão do sistema) levantando a hipótese de
manipulação virtual na região.
O sistema é convenientemente
volátil (sem voto impresso) para não deixar rastros que possam ser analisados e
que sirvam de comprovação contraditória à “lisura” do processo.
Conclusão: não enxergamos a
contraprova pois ela é tão “transparente” que evapora tão logo o processo
termina.

Apesar de inúmeros abnegados
efetuarem registros protocolados nas zonas eleitorais, as análises
(julgamentos) serão efetuadas pelos que provocaram as controvérsias! E devem
demorar muitos anos até serem adequadamente engavetadas.
Quem se lembra dos casos
aludidos em Alagoas (2006)?
Então basta ter fé para
acreditar que tudo transcorreu dentro da normalidade.
Título e Texto: Haroldo P. Barboza – Autor do livro:
Brinque e cresça feliz. 11-10-2018
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