Terapia foi utilizada em epidemias como a
de ebola e a H1N1
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
Vitor Abdala
O Instituto Estadual de
Hematologia (Hemorio) inicia nesta semana uma série de estudos para utilização
do plasma sanguíneo de pessoas que foram curadas do novo coronavírus (covid-19)
em tratamento de pessoas com quadro grave da doença. O procedimento estudado
consiste em colher essa parte do sangue que contém os anticorpos, de pessoas
que se curaram da doença.
Depois de colhido, o plasma é
transferido para o corpo de pacientes que estão infectados com covid-19 e
apresentam quadro grave.
Esse tipo de terapia é a mesma
que foi utilizada em epidemias como a de ebola e a de H1N1. Um estudo
semelhante foi feito pelo Hemorio para tratar a dengue e bons resultados
foram obtidos em laboratório. A ideia é criar mais uma alternativa para o
combate ao novo coronavírus.
Pacientes que já se curaram da
doença estão sendo convocados e serão avaliados como potenciais doadores de
plasma.
De acordo com o Hemorio,
estudos com o chamado plasma convalescente têm sido feitos na França, no
Canadá, em Israel, na Espanha e China.
Título e Texto: Vitor Abdala;
Edição: Lílian Beraldo – Agência Brasil, 6-4-2020, 10h49
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