Festas de Halloween crescem e ficam cada vez mais divertidas
Waleria de Carvalho
Nesta semana, um baile no
Hotel Copacabana Palace reuniu centenas de bruxos, bruxinhas e monstros dos
mais variados tipos que só queriam mesmo se divertir. Esse o caso do jornalista
Acyr Méra Junior e seu marido, o produtor de eventos Vagner Marins Gomes, que
adoram participar desse tipo de evento.
"Eu vejo o Halloween se popularizando cada vez mais no Brasil. Para mim qualquer oportunidade de celebrar, estar com pessoas queridas é válida. Temos o nosso carnaval que também é festejado em diversos outros países e acho essa unificação de culturas muito interessante. Vale ressaltar também que gera diretamente e indiretamente várias oportunidades de emprego para produtores, maquiadores, estilistas, garçons, bartender e outros profissionais", diz Vagner.
Acyr também é adepto da comemoração e agora pesquisa até as fantasias. "Apesar de muita gente implicar com a data, por achá-la americanizada demais, eu sou fã das festas de Halloween. Reparo que elas têm crescido muito por aqui, só nesse ano tive convite para quatro do gênero. Escolher a fantasia, se pintar...gosto de todo o processo que envolve a data. Antes botava uma máscara, roupa preta e estava pronto. Agora, não: pesquiso na Internet as fantasias que estão em alta, me preocupo e capricho nos looks", diverte-se Acyr Méra Junior.
Historiador já foi
'vampiro'
Assim como Acyr e Vagner, o historiador Milton Teixeira também acha os festejos sensacionais. "Trata-se de uma festa cristã. Comecei a promover festa de Halloween no cemitério da Penitência, no Caju, eu ia de vampiro e minha esposa de bruxa, mas Dom Orani Tempesta não gostou muito e parei. Isso tem uns quinze anos mais ou menos. Era um sucesso. Muita gente participava. Fiz dois e parei. Ainda tenho a fantasia. Até posso voltar com a festa desde que o cemitério não seja católico", brinca.
O historiador explica que o
Halloween nasceu no século XVI, era uma festa meio triste, mas em 1930 as
crianças fantasiadas começaram a tocar nas casas perguntando se eram
travessuras ou gostosuras. "Desde 1970 virou um baile nos Estados Unidos.
É o momento em que reino dos mortos encontra o reino dos vivos. Trata-se de um
baile de carnaval. É uma celebração evangélica. Se você censura vão dizer que
está cometendo intolerância. É uma manifestação que não faz mal a ninguém. Você
tem monstros muito piores do lado de fora das festas", avalia.
Valorização da diversidade
cultural
O Halloween tem ganho tantos
adeptos que agora até lojas que vendem produtos para casa colocam motivos de
bruxa, abóbora, monstros em copos, pratos, baixelas e muitos mais. Em diversas
lojas também, nos mais variados pontos da cidade, é possível encontrar
fantasias de monstros e bruxas que chegam da dar medo.
Nascido em 31 de outubro, o
professor de Educação Física, João Paulo Rosa, completando 43 anos, gosta da
festa. "Não tenho o costume de participar, mas acho bem legal, apesar de
essa festa não ser uma cultura nossa. As pessoas brincam com essa data falando
que sou um bruxo" ri o professor.
Pets aderem à moda
Não são só os humanos que caem na festa das bruxas. Pelo segundo ano consecutivo, Berenice e Bonifácio, um dos bares mais pet friendly do Rio, situado no Leblon, preparou uma noite de gostosuras e travessuras especiais para tutores e pets curtirem juntos. A partir das 19h de sábado (2), os pets que estiverem fantasiados ganharão petiscos temáticos da Chef Bob e concorrerão a brindes do pet store GoodLife, enquanto o tutor será presenteado com um abridor de garrafas personalizado.
Para marcar a data, o bar
lança um drinque temático exclusivo com gin Íon, da Distilleria Noi, feito com
limão siciliano, xarope de romã, chá de hibisco, espuma de goiaba e finalizado
com uma dentadura de vampiro comestível, perfeito para um brinde em clima de
travessuras.
De acordo com o proprietário
do local, Raphael Pereira, a inclusão de pets é importante no atual cenário.
"O que me motiva a fazer festas temáticas, como o Halloween, é o mesmo que
me motivou a criar o restaurante: a inclusão dos pets nesses momentos
especiais. Somos realmente pet friendly – todo o nosso conceito foi pensado
para isso. Então, nada mais justo do que termos essa comemoração com eles. A
recepção tem sido maravilhosa! Muitos tutores adoram se fantasiar e também
fantasiar seus pets".
Rafhael lembra do sucesso de
2023. "No ano passado, tivemos mais de 20 pets fantasiados, e antes mesmo
de anunciarmos que faríamos a festa novamente este ano, já tínhamos clientes
perguntando. Neste ano, não teremos um concurso de fantasias, mas todos os pets
que vierem fantasiados ganharão um kit anto-travessura com mordedor, tag
personalizada com o nome do pet e um cata-caca".
'Adoro fantasiar meus
bichinhos'
A biomédica Ingrid Marques está adorando o movimento. "Para nós que nós que somos tutores de pet é excelente um lugar que possamos ir com eles e se divertir junto. Adoro o Halloween, acho muito legal, fico muito feliz que aqui no Brasil está crescendo, e que no Rio haja mais festas, mais decorações. A galera está entrando mais no clima. Eu fantasio o Charlinho, que é o gato. Ano passado nós fomos no Haloween do restaurante e o Charlinho ganhou o concurso de Fantasia como Conde Gátula. Esse ano, infelizmente, ele não vai poder ir porque está internado, mas a gente vai lá representando ele com a irmãzinha canina e ela também vai. Eu adoro ter um lugar receptivo para nós humanos e pets. Eu amo. São os meus filhinhos’’.
Título, Imagens e Texto: Waleria
de Carvalho, O
Dia, 31-10-2024, 0h
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