Elisabete Tavares
A ‘nata’ dos peritos que defenderam uma estratégia racional e ponderada de resposta à covid-19 esteve reunida numa conferência na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Trata-se de especialistas de topo que, durante a pandemia, ficaram do outro lado da ‘narrativa’ seguida pela generalidade dos governos e que significou a imposição de medidas radicais, como as que foram implementadas em Portugal, com resultados desastrosos ao nível da mortalidade e da economia.
John Ioannidis, o epidemiologista mais conceituado do mundo, foi um dos marcou presença no evento, tal como Anders Tegnell, responsável pelas políticas covid-19 na Suécia, e Jay Bhattacharya e Sunetra Gupta, co-autores da Declaração de Great Barrington, que defendeu uma estratégia proporcional e moderada de resposta à pandemia.
Tegnell falou sobre a forma como geriu a pandemia na Suécia e a
importância de, em crises, haver um “diálogo inteligente com a população”.
Disse ainda que muitos países seguiram as medidas extremas adoptadas pela China
por acharem que seria a “solução mais fácil” a usar por pouco tempo, o que
“nunca foi verdade”. Mas a apresentação de Ioannidis também se destacou no
evento.Anders Tegnell (à direita) participou no primeiro painel que debateu o tema “Decisões baseadas na evidência numa pandemia”. Foto: Rod Searcey/Department of Health Policy, Stanford University
Ao contrário do que
transpareceu nos media mainstream, durante a pandemia de covid-19
não houve unanimidade nem consenso na comunidade científica relativamente à
melhor estratégia para se lidar com a crise sanitária. Houve uma acentuada
divergência de opiniões, com vários peritos de excelência, e até Prémios Nobel,
a defender que as autoridades deveriam implementar medidas proporcionais e
moderadas para lidar com o vírus, as quais tinham ainda outros benefícios: não
prejudicavam os mais pobres e vulneráveis e respeitavam os direitos humanos e
civis.
Vários dos especialistas de
topo de nível global que defenderam políticas racionais e moderadas, baseadas
na evidência, estiveram reunidos no dia 4 de Outubro numa conferência na
Universidade de Stanford, nos Estados Unidos com o título ‘Políticas da Pandemia: Planear o Futuro, Avaliar o Passado‘
(‘Pandemic Policy: Planning the Future, Assessing the Past’).
Entre esses peritos estão
nomes como John Ioannidis, o epidemiologista mais conceituado a nível mundial, médico e professor em Stanford, e Anders Tegnell, reputado
epidemiologista que liderou a resposta da Suécia à covid-19 com resultados
muito mais favoráveis do que países como Portugal, que impôs medidas extremas e
que violaram a Constituição da República, bem como direitos humanos e civis.
Estiveram também presentes peritos como os professores de Stanford e
Oxford, Jay Bhattacharya e Sunetra Gupta, co-autores da Declaração de GreatBarrington, que conta com quase um milhão de assinaturas, incluindo de
especialistas em saúde pública, e que defendeu uma gestão da pandemia ponderada
e mais focada nos grupos de risco.
(…)
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