Valmir Azevedo Pereira
Certa vez, o saudoso Joelmir Betting escreveu um breve texto que
denominou de “O viajante”.
Abaixo reproduzimos uma parte da pérola, prenhe de pertinentes
insinuações, sem aludir, é claro, a “mulher invisível”:
“Até aqui, em 40 meses de governo, o presidente Lula já cometeu 102
viagens ao mundo. Ou mais de duas por mês, tal como semana sim, semana não. Sem
contar, ora, pois, as até aqui, 283 viagens pelo Brasil...
Hoje, dia 15, ele completa 382 dias fora do país desde a posse. E pelo
Brasil, no mesmo período, 602 dias fora de Brasília.
Total da itinerância presidencial, caso único no mundo e na História:
Exatos 984 dias fora do Palácio, em exatos 1. 201 dias de presidência.
Equivale a 81,9% do seu mandato fora do seu gabinete. Esta é a defesa da
tese de que ele não sabia e nem sabe de nada do que acontece no Palácio do
Planalto.
Governar ou despachar, nem pensar.
A ordem é circular. A qualquer pretexto”.
Bajuladíssimo na terrinha, aplaudido até quando arrotava, muitos se perguntavam,
“como diante de tantas mordomias, ele se afasta de nosso deleitoso convívio
e viaja para alhures?”
Qual o motivo do nosso supremo afastar - se de seus súditos durante tanto
tempo e tantas vezes? Tem nojo de nós? Por que será?
Naquela época, o magnânimo já havia viajado pelo mundo 102 vezes, um
espanto. Outro tanto, viajou depois.
Bom, hoje descortinamos o pretexto – uma tremenda excitação pela ilustre
moça - certamente com elevados atributos de difícil nomeada, mas ao que parece
também capaz de mover céus e terras para a obtenção de algumas benesses para si
e para o seu “tio”.
Realmente, se ela valia o quanto pesava, só descobriremos, se alguém do
Ministério Público (PF?) for curioso e corajoso o suficiente para desvendar
mais um filhote do Mensalão.
A máxima de que “a carne é fraca” é um dito popular bastante
conhecido e, se acompanhado de outras vantagens além do prazer amoitado e em
surdina, cruz credo, nem a metamorfose do alto de sua grandeza e retidão
aguentaria tanto mamão com açúcar.
Portanto, é bom colocarmos as barbas de molho, pois se a sua aceitação
popular alcançava 80%, agora deve chegar aos 90%, pois os nativos veem com
agradável prazer acrescentar ao seu inefável currículo de embromador e de
esperto “não sei, não vi e nem estava nas imediações”, que o seu guru é
um fã do sexo oposto, principalmente, se for durante as árduas e trabalhosas
viagens, em geral em apoio a alguns tiranetes internacionais.
Sim, ninguém é de ferro, portanto, ou finjamos que não vimos ou não
acreditemos no óbvio.
A decisão é de cada um.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 08 de dezembro de 2012
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