sexta-feira, 31 de março de 2017

Defasagem Tarifária da Varig: Audiência de julgamento dos embargos é novamente adiada (e a CUT/FENTAC tira foto)

A FENTAC e as Comissões de Estados do Aerus lamentam profundamente o descaso do STF com a ação

Vanessa Barboza

Mais uma vez, o julgamento dos embargos da Defasagem Tarifária da Varig foi adiado.

Na noite de quinta (30), dirigentes da  FENTAC e representantes das Comissões dos Estados do Aerus (Fundo de Pensão) estiveram em Brasília para acompanhar o julgamento da ação no Supremo Tribunal Federal (STF).


No entanto, após 50 minutos de sessão, o ministro Gilmar Mendes, que colocaria seu voto-vista para julgamento dos embargos, teve que se ausentar por conta de uma outra agenda. Diante disso, o julgamento foi adiado e não há previsão de nova audiência. 

A FENTAC e as Comissões de Estados do Aerus lamentam profundamente esse descaso e reforçam que continuarão na luta para que a ação contra a União seja executada. 
Título e Texto: Vanessa Barbosa, FENTAC, 31-3-2017 

Contei dezesseis pessoas, aparentemente 'representantes' da CUT/Fentac. O que lá foram fazer? Com que propósito? (Se a manifestação do público é proibida no plenário do STF?). E quem pagou?

Resposta: foram para aparecer. Isto é, se o resultado do Julgamento fosse favorável à Varig, a fotinha apareceria junto à sentença favorável. E gente muito boa, de muita boa-fé, deixar-se-ia embalar (e convencer) pela imagem dos 'guerreiros' que lá estavam e estiveram, e foi tanta a pressão que os ministros do STF, sensíveis a essa inigualável e emocionante pressão, votaram a favor da Varig.
Ninguém se lembraria de perguntar: o quê que a CUT/Fentac e outros papagaios têm a ver com este processo impetrado por advogados designados pela empresa VARIG??

Jihadistas Vivem às Custas de Apoio Financeiro da Europa que Eles Juram Destruir

Giulio Meotti  

A história de Al Harith revela até onde chega um dos maiores escândalos da Europa: a utilização de benefícios vitalícios europeus pelos jihadistas para financiar a sua "guerra santa".

A Europa forneceu tudo a eles: emprego, casa, saúde pública e assistência social, seguro desemprego, ajuda financeira, algo equivalente ao salário-família, benefícios para portadores de necessidades especiais, ajuda em dinheiro. Esses extremistas muçulmanos, no entanto, não veem esta "Dependistão", como Mark Steyn chamou o estado de bem-estar social como sinal de generosidade, mas de fraqueza. Eles entendem que a Europa está pronta para ser destruída.

Repletos de certezas religiosas e ódio ideológico contra o Ocidente, sem necessidade de assimilarem os valores e as normas da Europa, muitos dos muçulmanos europeus, ao que tudo indica, se sentem como se estivessem destinados a devorarem uma civilização exausta.

As metas de política pública devem priorizar o incentivo para que as pessoas deixem de depender da assistência social - hoje denotando, basicamente, o desincentivo à procura de emprego - exceto em casos extraordinários e o desincentivo à responsabilidade pessoal. É preciso que haja limites legais para o uso dos fundos para o bem estar social - por exemplo: os fundos de assistência social não deveriam ser usados para a compra de drogas ilícitas, para os jogos de azar, para o terrorismo e, como já não há nenhuma liberdade de expressão na Europa mesmo, de promover o terrorismo. Poder-se-ia criar e ajustar detalhadamente uma lista desta natureza. Desprezar as ditas limitações resultariam na perda dos benefícios. Medidas como as apresentadas acima ajudariam a combater a guetização e a islamização de muçulmanos na Europa.

Muhammad Shamsuddin, islamista de 39 anos de idade de Londres, foi destaque em um documentário intitulado "Os Jihadistas que moram ao lado". Shamsuddin, pai divorciado com cinco filhos que vive de esmolas estaduais e afirma que não pode trabalhar porque sofre da "síndrome da fadiga crônica", foi filmado pregando ódio contra os não muçulmanos nas ruas britânicas. (Imagem: captura de tela de vídeo da Channel 4)
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Site do PSOL deleta posts de apoio a Nicolás Maduro após golpe de Estado. Temos que esfregar isso na cara deles…

Luciano Ayan


O Instituto Liberal de São Paulo fez um grande favor a todos nós ao trazer a informação de que o site oficial do PSOL deletou, de ontem para hoje, postagens mais antigas em apoio a Nicolás Maduro. Há provas:




O texto, no entanto, ainda pode ser acessado através do WebArchive, e o ILISP também nos fez este favor. Na internet nada é realmente excluído para sempre:

A Nação Que Se Salvou a Si Mesma

Artigo especial escaneado da Revista Reader's Digest de Novembro de 1964

Reprodução do artigo especial original, veiculado pela revista Reader's Digest, de novembro de 1964. ATENÇÃO: Isso é apenas um scan da página original. Tá com vontade de criticar, discordar, fazer piquete, xingar? Por favor, faça o favor de pegar a máquina teleport mais próxima e ir reclamar com a redação da Seleções em 1964. Antes de criticar veja os dois lados. Em uma 'guerra' não há santos. O Governo Militar não apareceu do nada e sim como uma resposta ao comunismo imbecilizante que nos assola até os dias de hoje e que descia para a América Latina depois de tomar Cuba. Estude história e reflita antes de tomar 'partido'. Todos falam dos 'torturados', mas ninguém lembra dos policiais que morreram nas ações desse povo do mal. Nem vou colocar listas aqui ou debater os fatos. Está tudo bem registrado nos livros de história.


Defesa Nacional?

Alberto José

Foto: Divulgação/Min. da Defesa
No portal do Ministério da Defesa está escrito o seguinte:

"Cabe ao Estado brasileiro prover os meios necessários para que a sociedade alcance seus objetivos de prosperidade ...

(...) apesar de se projetar como nação que defende o entendimento e a cooperação internacional, o Brasil sustenta que ser um país pacífico não significa ser passivo e indefeso.

(...) reagir não apenas contra ameaças externas convencionais, mas também contra riscos contemporâneos como o terrorismo, o crime organizado transnacional, a pirataria e os ataques cibernéticos.”

Diariamente, a imprensa mostra os assaltos com fuzil de guerra, as balas perdidas que atingiram inocentes, os nacionais e estrangeiros que foram fuzilados ao tentar visitar o Cristo Redentor, os policiais que foram assassinados em emboscadas mesmo fora de serviço, os grupos que bloqueiam vias importantes e ruas de bairros, vandalizam lojas e veículos, queimam ônibus e carros da imprensa ou da Polícia para vingar a morte de supostos trabalhadores mortos em confronto.

Os traficantes, eufemismo de terroristas, estão homiziados nas comunidades e o Estado não tem coragem de tirá-los de lá para não "ofender" os moradores que são reféns dos criminosos.

Parece que o Ministério da Defesa, tão distante em Brasília, desconhece que o Rio, que se encontra acéfalo e numa insolvência administrativa, inequivocamente, se encontra em ESTADO DE GUERRA como se tivesse sido invadido por terroristas estrangeiros que se escondem nas matas e atrás das comunidades.

Quando é que o Ministério da Defesa vai se preocupar com a situação do Rio? 

Será que a parafernália bélica de segurança foi simulada apenas para a Copa e Olimpíadas?

O preço da liberdade é a eterna vigilância.

Um bairro do Rio. Imagem: Alberto José
Título e Texto: Alberto José, 31-3-2017

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QUIZ: Zeus

Quem encarregou Péricles de desenhar uma colossal estátua de Zeus sentado, tal como supostamente presidiria, no monte Olimpo?



A  – Míron
– Fídias
C  – Crítio 
D  – Antíoco

quinta-feira, 30 de março de 2017

Enquete no blogue: eleições na França

Nova enquete na barra lateral direita.
No próximo dia 23 de abril realizar-se-á na França, territórios e departamentos ultramarinos, o primeiro turno da eleição presidencial.
Serão ONZE candidatos.
Qual será o seu voto ou, não sendo eleitor, qual é o seu palpite? Participe!
Obrigado!

[Aparecido rasga o verbo] Quase verbofóbico

Aparecido Raimundo de Souza

ALGUMAS PALAVRAS nos faziam mal. Sentíamos, ao ouvi-las, uma espécie de aversão repugnante, um nojo asqueroso, generalizado; um asco nauseabundo. Como se uma queimação transtornal, de repente, invadisse nosso estômago e  precisássemos botar tudo fora.

Na verdade, senhoras e senhores, vomitávamos a golfos furiosos. Acreditamos que tal fato seja, também, comum em outras pessoas. Como um TOC não curado. Um peido que ao sair, não era propriamente um peido, virou merda e sujou os fundilhos da cueca. Da ultima vez em que esse mal súbito nos pegou de jeito, achamos por bem enumerar uma por uma. Aconteceu enquanto estávamos no banheiro, mercê da bacia da privada, expelindo feito um bêbado inveterado que tomara todas.

Na tentativa, contudo, de exorcizarmos essas desgraças (após caso passado), listamos como acima dissemos as consideradas mais infames ou martirizantes. Repetimos algumas propositalmente. A ideia central, na verdade, era eliminarmos do peito, de vez, o sicário que nos feria o coração e nos deixava fora do tempo, vagando por nimbos denegridos. Oxalá, o Pai Supremo, acreditamos se compadeceu e nos libertou, de fato, desse averno que nos perturbava o espírito conturbado, toda vez que inocentes cristãos, ao acaso, sem querer, abriam a boca e as traziam à baila. Ei-las, pois amadas e amados, abaixo grafadas.

1
Taxas,
Juros,
Impostos,
Deputados,
Filas de bancos,
Faturas de cartões,
Dilma,
Filmes legendados,
Mulheres fofoqueiras,
INSS,
Postinhos de atendimentos,
Ônibus lotados,
Fumaça de cigarros,
Lula,
Bêbados,
Vendedores ambulantes nos coletivos,
Galera da Manassés,
Collor,
BBB,
Processos conclusos,
Temer,
Renan Calheiros,
Senadores,
Operação Lava Jato,
Greves.

2
Emolumentos,
Cartões de créditos,
Jornal Nacional,
Senadores,
Governadores,
Tatuadores,
Votos secretos,
Bancadas de partidos,
Radares de rodovias,
Dilma,
Puladores de roletas,
Pichadores,
Parquímetros,
Motoqueiros,
Policiais corruptos,
Moscas varejeiras,
Baratas,
Ratos com ternos de grife,
Cachorros latindo,
Televisão com chuvisco,
Manifestações,
Celular tocando,
Som alto nos ônibus,
Assaltos à mão armada,
Horário político.

É fácil ser de direita em Portugal (também em outros países)

Paulo Tunhas

Uma já longa observação mostrou-me para lá de qualquer dúvida que uma das coisas mais fáceis do mundo é ser de direita em Portugal. E que isso diz muito sobre a natureza da sociedade que é a nossa.

A discussão sobre “esquerda” e “direita” é certamente daquelas que menos interessa ao comum das pessoas, e eu serei certamente o último a censurá-las por isso. Não é que não existam bons livros sobre a génese histórica dos termos e das atitudes e até algumas boas análises dos conceitos. Mas, regra geral, a discussão tende para o ocioso, quando não para o irremediavelmente oco, com a agravante de a conversa se ver muitas vezes infiltrada por considerações que relevam de puros gestos de má-fé ou de afirmações sempre ligeiramente incómodas e excessivas de identidade pessoal. Mais vale, e de longe, ocupar o tempo com o estudo das querelas sobre a predestinação, a transubstanciação ou a eficácia da graça. Somando tudo, voa-se um bocadinho mais alto e o espírito sai da coisa mais satisfeito.

Dito isto, há um plano mais modesto em que o exercício vale talvez a pena. Ele não diz tanto respeito à essência dos conceitos quanto à sua comum utilização no que se chama o espaço público. Há, por assim dizer, um ambiente que favorece certas reações e maneiras de ver as coisas e que revela muito em que tipo de sociedade vivemos. Não estou a pensar no discurso dos políticos, que têm, quase por necessidade de ofício, de simplificar para agirem e para justificarem a sua existência, invariavelmente ornamentada pelos mais elevados valores. Estou a pensar em criaturas mais pacatas que sentem a urgência de usarem emblemas na lapela nas suas conversas de sociedade.

Ora, no que respeita a esta última categoria, uma já longa observação mostrou-me para lá de qualquer dúvida que uma das coisas mais fáceis do mundo é ser de direita em Portugal. Não o digo, apresso-me a dizer, como quem se queixa. Pessoalmente, a atribuição do predicado não me incomoda nada, antes pelo contrário. Limito-me a constatar que os critérios que o meio ambiente põe à nossa disposição nestas matérias facilita, e de que maneira, uma tal classificação. E que isso diz muito sobre a natureza da sociedade que é a nossa.

Americana branca, que fingia ser negra, agora diz que as raças são “uma mentira”

Implicante

Rachel Dolezal se tornou conhecida como ativista dos direitos dos negros nos Estados Unidos, mas com uma peculiaridade: dizia-se de família negra e usava o visual abaixo:


Pois bem, ela não é negra. Seus próprios pais, cansados, entregaram a verdade. Sim, ela é branca e de família branca, conforme foto a seguir:


Ela deu uma sumida depois disso, mas agora voltou. E para dizer que as raças simplesmente não existem. Sim, ela que antes centralizava seu discurso na questão racial, agora diz que esse conceito é “fluido”.

Por outra: “a ideia de raça é uma mentira”, dizendo-se agora “transracial”.

Sem mais.
Título, Imagens e Texto: Implicante, 30-3-2017

TST vai decidir se TAP responde por dívidas da Varig

Decisão servirá de parâmetro para casos idênticos em andamento no pais

Livia Scocuglia

A responsabilidade da TAP Manutenção e Engenharia sobre dívidas trabalhistas de uma filial da Varig será definida, de uma vez, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A responsabilização ou não da companhia poderá ser um indicativo para o mercado de investimentos, uma vez que definirá se quem adquire ativos de empresa em recuperação ou falida deve também arcar com o seu passivo. Do outro lado, também terá impacto para os funcionários que deixaram de receber da empresa que não conseguiu continuar no mercado.  

Até agora, três correntes diferentes norteiam o caso na Corte trabalhista. Há ministros que reconhecem a responsabilidade solidária da TAP como integrante do mesmo grupo econômico. Outros julgadores isentam a empresa e, por uma terceira via de interpretação, o tribunal define que a companhia deveria arcar com o pagamento dos débitos trabalhistas até novembro de 2005, quando deixou de fazer parte do grupo.

Os ministros do TST vão decidir se sobre o caso incide a isenção determinada pelo artigo 60, caput e parágrafo único, da Lei de Recuperação e Falências (Lei 11.101/2005), que isenta de responsabilidade trabalhista o comprador de filiais de empresas falidas ou em recuperação judicial, ou se seria o caso de responsabilidade solidária prevista na Orientação Jurisprudencial 411 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais do TST, que abre exceção em casos de má-fé ou fraude na sucessão. 

Dos sete, cinco estão presos


Alberto José

O Rio de Janeiro está de parabéns! Hoje, cinco dos sete conselheiros do TCE foram presos, e o presidente da Alerj, Picciani, foi levado coercitivamente para prestar depoimento na PF. Será que ele vai falar tudo que sabe?

O tribunal de contas é o refúgio dos espertalhões. Para ser nomeado, uma das condições é o "notório saber": saber dar nó em pingo d'água ou trocar de meia sem tirar o sapato! 

Só é nomeado quem desistiu da política e tem notório saber sobre a vida da autoridade que o nomeia para o cargo vitalício;

Mas não adianta, já está no DNA, mesmo ganhando alto salário e gratificações o cara precisa roubar para alimentar o vício! 

Ao glosar as contas do governador eles viram onde o dinheiro sumia e perguntaram: "Sérgio, cadê o meu?!" 
Título e Texto: Alberto José, 29-3-2017

Quem é a ministra que soltou Adriana "Cabral" Ancelmo

Maria Lúcia Victor Barbosa

Maria Thereza de Assis Moura [foto], conhecida como “Delegada” ou “Delê” para os... íntimos, não prestou concurso para juiz. Era advogada e foi nomeada por – adivinhe – ele mesmo, o notório presidente Lula, para assumir uma vaga destinada a advogados no STJ, em 2005.

A ministra - que nunca foi Juiz e lá chegou assim como Dias Toffolli e Ricardo Levandowiski, sem prestar concurso, este último indicado por Orestes Quércia para o Tribunal de Alçada! - é fã ardorosa dos Direitos Humanos, sendo especialista em conceder liminar em Habeas Corpus para soltar criminosos.

Entre outros, ela garantiu que o jornalista Pimenta Neves, aquele diretor do Estadão que assassinou a namorada e confessou, ficasse solto até o último grau de recurso.

Mandou soltar também Thiago Paiva, sobrinho de Tião Vianna, amigão do Lula e do PT, quando era indiciado por formação de quadrilha, formação de cartel, corrupção ativa e passiva.

Entre seus vários trabalhos, sempre a favor dos Direitos Humanos, contesta o rigor com que são tratados os presos acusados de crimes hediondos. Ela acha que condenados por crimes hediondos devem ter progressão para sair mais rapidamente da cadeia.

Ela é uma espécie de Maria do Rosário de toga. Desta vez, numa operação Solta a Jato, atropelou uma decisão de Desembargador Abel Gomes, do TRF, mandando soltar uma criminosa TRÊS DIAS após ele mandar Adriana Ancelmo continuar presa em Bangu.
Título e Texto: Maria Lúcia Victor Barbosa, 30-3-2017

[Aparecido rasga o verbo] Aquele trecho do amor que se atravessa com o coração

Aparecido Raimundo de Souza

1
Reconstituímos na memória as inocentes carícias, quase pueris, que as namoradinhas da adolescência se permitiam conceder. Depois de cumprirmos dias e mais dias de cândidas trocas de olhares, era um feito de sustar a respiração quando lográvamos tocar levemente a face nas têmporas. 

2
Ao retornarmos ao bar defronte à igreja matriz, para o reencontro com os amigos, estávamos marcados por tal acanhamento que só conseguíamos nos conter devido ao impulso de revelarmos o ocorrido, porque, naquela época, as intimidades com as donzelas, até aqueles inofensivos rudimentos de afagos e alentos, morriam sepultados na discrição dos cavalheiros.

3
Só muito tarde da noite, assistíamos pasmados, outros rapazes mais velhos desfiando o rol dos acontecidos, às escondidas, com suas amadas, e, isso, com as meticulosidades estatísticas de recenseadores do IBGE. Os jardins da cidadezinha e o coreto onde nos finais de semana tocava a banda dos aposentados se assemelhavam a cálidos buquês de flores.

4
O cenário de delicadas pétalas e inebriantes aromas exalando pelo ar seria mais adequado para abrigar idílios - não fosse à carência de espaços menos devassados - onde os varões experimentavam dar “um trato” mais ousado do que o incomum em suas exuberantes e inquietas apaixonadas.

5
Havia, no máximo, emaranhados favoráveis de galhagens de roseiras e uma incidência bem generosa de pequenas árvores, produzindo abrigos precários. Os mais afoitos não se livravam dos sobressaltos com os sentidos totalmente voltados para a aproximação dos transeuntes bisbilhoteiros, principalmente daquelas velhotas que dispunham de olhos de lince, fôlegos acima de qualquer suspeita, línguas afiadas e por demais venenosas.

Diretor da agência que fez comercial desastroso da Amazon é petista retinto

Luciano Ayan

Voltamos à pergunta padrão deste blog: por que não estou surpreso?

O caso é que o diretor de criação da agência VML – que fez o comercial da Amazon anti-Doria que queimou a imagem da empresa – é comprovadamente um ultraesquerdista retinto, chegando até a apoiar o projeto totalitário de poder de Dilma.

Este é o nível em que a coisa chega: o Sr. Jairo Anderson, diretor de criação da agência VML, se deixou levar por sua agenda e com isso a empresa que o paga se queimou bonito.


Observe os print screens:

A paciência nos eleva

Nelson Teixeira

Paciência para consigo e para com o próximo, eis tarefa difícil, mas não impossível e tão importante para nós.

Diariamente somos convidados a fazermos nossa reforma íntima para corrigir nossos defeitos, a fim de sermos melhores e a paciência é um exercício diário em todos os momentos.

Quando falta a paciência nos falta tudo, inclusive nosso equilíbrio emocional, porque desperdiçamos energias demais pela falta da paciência, gerando em nós a raiva, angústia e muitos outros sentimentos menores que nos fazem muito mal. Nos transformamos em criaturas imediatistas e chatas porque queremos tudo ao nosso tempo e não ao tempo do outro.

Lembremos que todos nós estamos nessa grande escola e exercitar virtudes é a nossa meta porque só assim podemos nos livrar dos vícios que carregamos ao longo de nossa existência.

Pensemos nisso! 
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-3-2017

QUIZ: Materiais

Os arquitetos gregos usavam sobretudo três tipos de material para as suas construções. Quais eram?

O Erechtheum é um antigo templo grego estilo jônico, no lado norte da Acrópole de Atenas. O templo foi construído entre 421 e 407 a. C.
O nome, de origem popular, é derivado de um santuário dedicado ao herói grego Erictônio.
O templo é provavelmente o mais famoso com o seu alpendre suportado por seis figuras femininas, conhecidas como as cariátides.
 A  – Madeira, tijolo, mármore
– Adobe, cal, arenito
C  – Calcário, arenito, ardósia 
D  – Argamassa, madeira, chumbo

Ataque de um pitbull

Tenho pavor de cães, de qualquer raça, soltos, porque os idiotas dos donos acham que eles são "bonzinhos"! 'Bonzinhos' são os cérebros desses idiotas humanos que esquecem que cães, por mais amor que lhe tenhamos, são irracionais, isto quer dizer, simplesmente, podem ter (e têm) ações imprevisíveis, particularmente em relação a outros cães! Porra! É difícil entender isto?!

Quando eu ainda passeava com o meu Kenzo, lembro de um cara idiota, de raça negra (pode me chamar do que quiser! Pode ficar apoplético!), de cor negra, eu dizia, que andava com dois pitbull SOLTOS!

Eu prestava muita atenção no horizonte, quando eu os avistava de longe, rapidamente eu desviava ou retornava.

Por incrível que pareça (quem me conhece não vai acreditar) cheguei a ligar para a Polícia.

quarta-feira, 29 de março de 2017

[O cão tabagista conversou com...] Trinta e cinco conversas até hoje. Outras virão


Até à data de hoje o cão tabagista teve trinta e cinco conversas com ótimos prosadores. Muito aprendizado nos proporcionou essas cavaqueiras. Muito obrigado!

Espero não ter esquecido ninguém. 

Outras conversas virão, se Deus quiser. Aguarde!

Até lá, relembre alguma conversa em especial, algumas ou todas. Elas estão aqui embaixo disponíveis. Em ordem cronológica inversa.

Boa(s) (re)leitura(s)!

Paulo Branco: "Meu pai costumava dizer que a primeira palavra que falei foi VIÃO"























[Atualidade em xeque] Terrorismo ideológico e social

José Manuel

Faleceu no dia 25 de março a turista argentina baleada em Santa Tereza quando ia passear no Cristo Redentor. Estava hospitalizada desde o carnaval, quando dentro do carro em que estavam, ela, o marido e mais um casal espanhol, foram tocaiados por criminosos fortemente armados.

No mesmo lugar, em dezembro, foi assassinado, provavelmente pelos mesmos criminosos, um turista italiano que dava a volta ao mundo em sua moto com um amigo, e que também se dirigia ao Cristo Redentor, um dos lugares mais visitados da cidade.

Um dia depois, 26 de março, mais um turista argentino foi baleado em um bar na zona sul do Rio de janeiro, vindo a falecer.

Como é que se chama isso aqui no Brasil? Genérica e hipocritamente, são usados pela mídia local termos tais como baleados pelos assaltantes, baleados pelos bandidos, pelos traficantes, por uma bala perdida, como se balas fossem passarinhos perdidos a voar nos céus, e a culpa claro, é sempre da bala, nunca do sistema.

Afirmo que não pode ser assim descrito, pois isso, a meu ver, é tão terrorismo quanto o último evento na ponte de Westminster. São iguais na forma e só não são no conteúdo. Na Europa ou EUA, ou Médio Oriente, o islamismo, por exemplo, tenta através de uma jihad estabelecer a religião de Allah. Mata-se por uma ideologia religiosa, para que se estabeleça a lei Islâmica (shari'ah) por Allah. E matam sem dó. Isso é terrorismo ideológico religioso.

Aqui no Brasil, quem mata, não sabe porque mata, apenas mata, e isso também é terrorismo, com outro nome, é social.

As cidades brasileiras têm estado aterrorizadas por um terrorismo boçal, que nem ideologia, nem religiosidade tem. É estúpido e intrauterino.

Vitória, Manaus, São Luiz, Natal, têm vivido num mundo terrorista nos últimos meses, com presidiários sendo degolados ou churrascados em seus presídios, fábricas de assassinos em série.

Mandato de Temer já terá valido a pena se ele realmente derrubar imposto sindical

Luciano Ayan

De acordo com informações do Estadão, o governo Temer anunciou que irá apoiar o fim do imposto sindical. A medida dá toda a pinta de que vai ser incluída no texto da Reforma Trabalhista que está em discussão na Câmara e conta com apoio de boa parte da bancada governista.

Se isso se confirmar, podemos estar diante do melhor momento de todo o mandato de Michel Temer, que desde que substituiu a tirana Dilma vem governando em ritmo de “vai não vai”.

Claro que Temer merece aplausos pela aprovação da PEC do Teto e de diversas outras medidas para sanear as contas públicas, mas também merece puxões de orelha por alguns recuos inaceitáveis, como no caso da recriação do MinC, bem como a manutenção de muita gente investigada no governo.

Entretanto, se ele de fato levar a frente a liberdade de contribuição sindical – ou seja, fim do imposto sindical obrigatório – ele realmente fará algo de valor inestimável para a classe trabalhadora brasileira, dando liberdade para alguém escolher se quer ou não contribuir com algum sindicato.

Será também um impacto fortíssimo para uma elite de vampiros sindicalistas que durante o mandato de Dilma deram suporte a um projeto que exterminou intencionalmente os empregos dos brasileiros. Ser forçado a dar dinheiro para esse tipo de organização sempre foi um crime contra a humanidade.

Se Temer acabar com essa barbárie, merecerá vibrantes aplausos por isso.
Título e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 29-3-2017

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[Aparecido rasga o verbo] Recado a uma menina triste

Aparecido Raimundo de Souza

1
Essas coisas, minha rosa em botão, são assim mesmo: você está imersa na era dos sonhos e é natural que pretenda vivê-los, sedutores que são. E o seu afeto faz com que as suas fantasias sejam generosas. Não se iluda. Não se engane com o que dizem os meus cabelos já querendo ficar brancos. A segurança que insinuam é uma farsa. Às vezes sou um repositório de dúvidas.

2
Não espere que eu possa indicar trilhas. Por mais que tenha andado, não disponho de atalhos sem surpresas. Não se assombre minha menina triste, com antigos rostos gastos de anúncios de cigarro. O tempo não ensina tudo, muito menos impermeabiliza as almas, livrando-as de dissabores e incertezas. Não aposte, jamais, neste meu chapéu ensebado, comprado em lojinha de um real e noventa e nove centavos.

3
Se lhe pareço algum fazendeiro abastado, saiba que monto pessimamente e tremo nessas estradas de lama que se espicham por entre despenhadeiros. Receio lobisomens, sacis e mulas sem cabeça. Os fantasmas são como doenças daninhas. Nascem, vivem e morrem com a gente. Sinto que a seduz o meu toque de alguma nostalgia antiga. Lamento muitíssimo ter que confessar os meus surtos de felicidade cada vez mais frequentes, principalmente no verão.

4
O sol tem o poder de dissipar angústias. Minhas pálpebras cansadas não são frutos de serenatas, como lhe parecem, mesmo porque, com essa onda de assaltos e barulho que as ruas fazem, os cancioneiros sumiam literalmente do pedaço.

5
Posso admitir que minha cara batida pelo tempo, até guarde algum leve resquício de poesia contida, porém, as olheiras - estas são resultados de livros e jornais que me chegam - e sou obrigado a ler para me manter informado e linkado no mundo lá fora. Não jogue tudo na solidez de minha mão. Não saberia sustentar, qual de nós dois reclama mais o amparo e guia.

Confusão ardilosa

Nessa fala de Marcelo Odebrecht há uma clara confusão entre a doação de dinheiro com origem ilícita, que ele admite, e o recebimento desses valores pelos partidos políticos

Editorial Estadão

Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Marcelo Odebrecht [foto] confirmou que a empreiteira que leva o seu sobrenome utilizava habitualmente recursos de caixa 2 para fazer doações para campanhas políticas. Reconheceu, por exemplo, que 4/5 dos recursos destinados pela Odebrecht para a campanha de Dilma Rousseff em 2014 tiveram essa origem ilegal. Trata-se de mais um reconhecimento, entre tantos, de que a empresa não nutria especial consideração pela lei, fazendo o que bem lhe interessasse.

Foto: Bruno Covello/Gazeta do Povo

A confissão do líder da empreiteira, admitindo que doava recursos fora da lei, não significa, no entanto, que todos os políticos que receberam essas doações praticaram ilícitos, como quer fazer crer o sr. Marcelo Odebrecht. “Duvido que tenha um político no Brasil que tenha se elegido sem caixa 2. E, se ele diz que se elegeu sem, é mentira, porque recebeu do partido. Então, impossível”, disse Marcelo à Justiça eleitoral.

Nessa fala de Marcelo Odebrecht há uma clara confusão entre a doação de dinheiro com origem ilícita, que ele admite, e o recebimento desses valores pelos partidos políticos, o que não necessariamente é ilícito. Se a empreiteira doou dinheiro cuja origem é de caixa 2, ela está encrencada com a lei, pois mantinha recursos à margem da lei. Quem recebeu esse dinheiro estará encrencado tão somente se sabia dessa origem ilícita ou se não declarou esses valores à Justiça eleitoral. Ou se recebeu para, em troca, cometer ato ilícito.

[Aparecido rasga o verbo] CPI

Aparecido Raimundo de Souza

DOZE COISAS IMPORTANTES QUE TODA A POPULAÇÃO DEVE, OU, PELO MENOS, NECESSITARIA SABER, RELACIONADAS COM A CPI – COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO.

(Definições e finalidades)

1
COMISSÃO PARLAMENTAR DE IMPOSTORES
O propósito maior dessa Comissão é enrolar e engambelar “trouxas”. Quanto mais idiotas existirem no meio da ralé (ralé, aqui, se traduza por Zé povinho), mais campos surgirão para se expandirem as mamatas das regalias e gastos do governo federal e o seleto grupo lá da Capital do Brasil seguir adiante vivendo e gozando à sombra do dinheiro público.

2
COMISSÃO DE PARAFUSOS INSATISFEITOS
A turma desse comitê tem por obrigação apertar os parafusos soltos na cabeça do presidente Michel Jacson Temer, antes que ele engula as porcas soltas nos palácios do Planalto e Alvorada.

3
COMISSÃO DOS PROCURADORES DE INSETOS
Preserva, antes de qualquer coisa, os insetos que procriam no Epicentro, além dos ratos e vermes de esgoto, que, por aquelas paragens, se reproduzem a céu aberto.

4
COMISSÃO DE PUTAS E INICIANTES
O plano central dessa turma não é outro senão o de oferecer melhores condições às putas para que ganhem mais ao irem para a cama com nossos deputados e senadores da república. 

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COMISSÃO DE PICARETAS E INÚTEI
Criada para (re) colocar no mercado de trabalho aqueles picaretas cassados (picaretas cassados aqui se traduza por larápios, ladrões, safados, etc...) ou que, por motivos outros, “renunciaram” a seus cargos e respectivos mandatos para escaparem dos “arrepios” arrepiados das leis.

Vivendo de preconceitos

Nelson Teixeira

O preconceito é a disposição de não aceitar o outro como ele é, além de ser uma negação dos princípios da Caridade e do Amor ao próximo e a si mesmo.

Em quantos momentos nos vemos presos a preconceitos que não nos levam a lugar nenhum, muito pelo contrário, degradam nossas virtudes e elevam nossos defeitos como a incompreensão e a intolerância.

Desperdiçamos tempo apontando o outro e nos esquecemos de cuidar da nossa melhora e do nosso crescimento, atrasando assim a nossa evolução.

Ao invés de termos o preconceito por que não usarmos esse tempo doando o que há de melhor em nós a quem precisa?

Quanto tempo perdemos ao falar e criticar o outro enquanto podíamos ajudar quem realmente necessita de nós?

Livremo-nos do preconceito, ele não nos encaminha à caridade, nem tampouco nos ensina o amor, sejamos críticos de nós mesmos e não julgadores dos nossos irmãos.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-3-2017

O menor dos problemas de Passos é a Câmara de Lisboa

José Manuel Fernandes

O problema do PSD é que não tem coragem, e não tem capacidade, para mobilizar o eleitorado em torno da ideia de um país com mais liberdade, onde o Estado mande menos para a economia poder crescer mais

Era possível derrotar Fernando Medina em Lisboa? Creio que sim, se PSD e CDS se tivessem entendido. Com ou sem candidatura de Cristas. Mas como esta não é a primeira vez que, na capital, a direita, e o PSD em particular, correm para perder, não creio que esse seja o maior problema de Passos.

O maior problema de Passos é que, mesmo depois dos difíceis anos de ajustamento, o país não dá sinais de ter entendido a necessidade de reformas e ele, tal como o PSD (e o CDS), parecem ter-se resignado a isso. Por isso não tem um discurso político mais coerente e mais mobilizador.

Pode ter toda a razão do mundo quando denuncia os truques orçamentais do Governo (e tem), mas isso é pouco. Pode ir aproveitando as diferentes trapalhadas da geringonça, mas isso também é pouco, é politiquinha que só mobiliza os ativistas. Pode (e até deve) continuar a avisar para os perigos do rumo que está a ser seguido, mas continua a ser muito pouco e muito deprimente. Pior: tudo somado é sempre poucochinho.

Dir-se-á: podia ser diferente? A meu ver podia, e não apenas fazendo “mais política”, como recomendam os comentadores que adoram a intriga, a manobra e o jogo de enganos. Mas exigia outra forma de olhar para o país e de fazer política. Uma capacidade para dizer sem rodeios que Portugal nunca irá a lado nenhum enquanto não sair deste atavismo que mistura o corporativismo que vem do Estado Novo com o socialismo “constitucional”, essa sopa pastosa em que nos movemos e que nunca ninguém verdadeiramente desafiou.