Nome de guerra: Dr. Vianna (como sou geralmente chamado)
Quando começou a trabalhar: Desde quando era ainda estudante do
segundo grau no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro
Onde começou (a trabalhar): Rio de Janeiro
Setor(es) onde trabalhou: Divulgador científico de produtos
farmacêuticos. Como acadêmico de medicina: fui fundador da Sociedade de
Anestesiologia de Duque de Caxias SA (a primeira SA de prestação de serviços no
Brasil) na baixada fluminense. Depois de formado: Chefe do Serviço de
Anestesiologia da 23ª Enfermaria da Santa Casa do Rio de Janeiro. Presidente da
Associação Fluminense de Anestesiologia em Niterói. Diretor Clínico do Hospital
Municipal de Aparecida do Tabuado em Mato Grosso. Coproprietário da Casa de
Saúde e Maternidade Santa Lúcia em Paranaíba - MS. Médico Emergencista da
Prefeitura de Paranaíba - MS; Médico Emergencista da Prefeitura Municipal de
Jacareí - SP; Médico Emergencista da Prefeitura Municipal de São José dos
Campos - SP - Médico clínico ambulatorial do SECONCI - São José dos Campos.
Coproprietário do CENTRO DERMATOLÓGICO DR. ANDRÉ PLÁCIDO VIANNA - em Jacareí -
SP.
Cargos ocupados: citados acima.
Quando saíu: Em 30 de maio de 2003 tive um infarto agudo do
miocárdio. Em janeiro de 2004 me submeti a uma cirurgia de revascularização do
miocárdio com implante de duas pontes de safena e uma ponte de mamária. Em
meados desse mesmo ano fui aposentado por invalidez com 68 anos, dois anos
antes de ser compulsoriamente jubilado.
Outros detalhes: em 1957, aluno do Colégio Pedro II - RJ, fui
presidente do Centro de Estudos de História e Geografia da instituição e
representei o corpo discente do colégio numa viagem financiada pelo Ministério
da Educação e Cultura ao planalto central do Brasil, no local onde o grupo
NOVACAP tinha se instalado para construir a nova capital Brasília (essa é uma
estória de participação histórica no Brasil que penso em escrever).
Uma vez instalado no Vale do
Paraíba, a partir de 1997, tirei o título de especialista em NUTROLOGIA,
capítulo da AMB (Associação Médica Brasileira) e um título de habilitação em
terapias funcionais e de medicina biomolecular.
E o que fazia quando era ainda estudante no Pedro II?
Aliás, um colégio público, certo? Federal ou Estadual?
Foi o seu trabalho como "Divulgador de produtos
farmacêuticos" a inspiração para abraçar a medicina?
O Colégio Dom Pedro II foi
fundado pelo Imperador Dom Pedro II, em 2 de dezembro de 1837 e, até
recentemente, era considerado o "Colégio Padrão do Brasil". O casarão
antigo da Rua Larga (hoje Marechal Floriano) pode ser visto na foto abaixo:
Enquanto cursava o Pedro II, era um garoto normal, jogava futebol (cheguei a jogar na equipe juvenil do Flamengo), nadava, e ia ao cinema. Era um estudante eficiente, e naquela época estudávamos para aprender e não apenas para "passar de ano". Hoje ensino coisas para meus netos e eles muitas vezes me perguntam, admirados, "como é que eu ainda sei aquelas coisas todas, de matemática à física, de biologia à química, e também as línguas que faziam parte do currículo: inglês, francês, espanhol, português, latim e grego. Hoje não tem mais nada disso... Infelizmente.
O estabelecimento de ensino é
federal. Meu pai, quando eu era pequeno (um puto, como diriam os lusitanos) era
carteiro e ganhava muito pouco e trabalhava demais; éramos pobres mas não
miseráveis. Tanto que o meu curso primário foi feito no Colégio Progresso,
particular, no bairro de Cascadura (hoje não existe mais, pois foi comprado por
uma rede de ensino privada). Meu pai, por muito tempo foi o carteiro que
entregava a correspondência pessoal de Getúlio Dornelles Vargas, ex-ditador e
presidente suicida do Brasil.
Um dia, o presidente, que recebia a correspondência pela manhã durante o seu desjejum no Palácio do Catete, chamou meu pai...
Um dia, o presidente, que recebia a correspondência pela manhã durante o seu desjejum no Palácio do Catete, chamou meu pai e disse:
Um dia, o presidente, que recebia a correspondência pela manhã durante o seu desjejum no Palácio do Catete, chamou meu pai...
Um dia, o presidente, que recebia a correspondência pela manhã durante o seu desjejum no Palácio do Catete, chamou meu pai e disse:
- Como te chamas, amigo?
- Luiz Vianna, respondeu
papai.
Getúlio fixou o olhar nele e
perguntou:
- Já trabalhas aqui no palácio
há uns quatro anos, não é mesmo?
Ao que meu pai aquiesceu.
Então o Presidente disse:
- Como é que, durante todo
esse tempo, te limitas a me cumprimentar todas as manhãs e nunca me pedistes
nada? Isso é algo admirável... - complementou.
Papai lhe disse que tinha o
filho mais velho na escola particular e que a despesa era grande, mas ele com
dificuldade conseguia pagar. Getúlio então escreveu um bilhete para que ele e
mamãe procurassem o então Ministro das Relações Exteriores (interino), que
morava na praia do Flamengo, Dr. Maurício Nabuco, que arranjou uma matrícula
por bolsa no Colégio Salesiano Dom Bosco em Santa Rosa - Niterói - em regime de
internato, onde cursei um ano. Todavia, após esse ano, meu pai julgou por bem
me tirar de lá por achar que os cuidados a mim dispensados não lhe eram
satisfatórios. Mas, para mim, esse ano teve um forte peso na minha formação
católica e cristã.
Retornei ao Colégio Progresso.
Nesse colégio conheci o professor Quintino do Vale, um filólogo brasileiro
famoso, que continuou sendo meu professor de português quando passei para o
colégio Dom Pedro II. Já em 1957 quando cursava o último ano do curso
científico, hoje segundo grau, fui eleito presidente do Centro de Estudos de
História e Geografia do Colégio, o que me valeu uma viagem ao interior do
Brasil, no local onde já começava a ser construída a cidade de Brasília. No
caminho conheci a cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, uma cidade
também planejada antes de ser construída.
Quando fomos recebidos no acampamento da NOVACAP pelo engenheiro chefe Lúcio Costa, uma das perguntas que fiz a ele, quando a palavra me coube como representante do corpo discente, foi para saber o porquê de a capital do país não ter sido transferida para Goiânia (a apenas 170 km dali) e se decidira erguer uma cidade no meio do cerrado, a um custo muitíssimas vezes maior...
O engenheiro então me disse
que tratava-se de uma "decisão política" - tomada por um número
evidentemente muito reduzido de pessoas - e que não nos cabia contestar... Mas
eu sempre constestei e... menos de quatro anos depois, eu estaria voltando lá,
como aspirante a oficial do exércido do CPORRJ para desfilar no eixo monumental
e participar das festividades de inauguração da cidade, pelo então Presidente
Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Lembrança da festa: o baile no
Palácio do Planalto, onde cheguei a dançar, em meu uniforme de gala, com a
filha mais nova do presidente...
ao longo do trajeto fiz amizade com um dramaturgo já conhecido na época chamado Nelson Rodrigues
ao longo do trajeto fiz amizade com um dramaturgo já conhecido na época chamado Nelson Rodrigues
Nesta viagem de inauguração de
Brasília, fomos de ônibus e ao longo do trajeto fiz amizade com um dramaturgo
já conhecido na época chamado Nelson Rodrigues. Ficamos amigos até à morte dele.
De volta à realidade do Rio de
Janeiro (já, naquela época, Brasilia era uma "ilha da fantasia",
paraíso dos espertos e inescrupulosos e hoje um real monumento à corrupção e à
pilantragem), comecei a trabalhar para ajudar meu pai com meus estudos.
Papai já havia se aposentado
dos Correios e trabalhava como "propagandista", nome que se dava aos
divulgadores de produtos farmacêuticos junto à classe médica. Meu pai os
conhecia muito bem e me apresentou a muitos deles. De fato, o trabalho com eles
me estimulou muito a estudar medicina. Entrei para a Escola de Medicina e
Cirurgia do Rio de Janeiro (hoje UNIRIO), uma fundação pertencente ao
Ministério da Educação e que ficava a um curto trajeto de bonde da casa onde
morava já há dois anos no Itapiru-Rio Comprido (bairro onde viveu Machado de
Assis) e, portanto, mais barato para frequentar do que a Escola de Ciências
Médicas, estadual, que ficava em Vila Izabel, para onde também fui aprovado, e
que necessitaria de duas conduções para chegar, gastando mais e demorando mais.
Em dezembro de 1966 me graduei
em Medicina, trabalhei ainda por quatro anos em Duque de Caxias como
anestesiologista, para onde fui morar já com esposa e um filho. Lá tive o meu
segundo. À noite ouvia o pipocar das metralhadoras nos morros da vizinhança e
decidi que não criaria meus filhos num ambiente tão perigoso e violento quanto
o da Baixada Fluminense na época e comecei a pensar seriamente o que faria da
minha vida dali para a frente.
Mas aí começa outra estória...
Engraçado, pensava que o colégio Pedro II fosse em São Cristóvão...
Em São Cristóvão é o
INTERNATO, onde cursei dois anos antes de ser transferido para o Externato que
é no centro da cidade (o casarão da foto).
Hoje há diversos deles pela
cidade.
Não vou lhe perguntar o que é melhor para o estudante, se estudar para
aprender ou estudar para "ir em frente". Mas, me diga, quais as
causas que levaram à "morte do ensino"?
1. O ensino não morreu, foi à
nocaute e respira por aparelhos. Está falido! Pode vir a falecer no Brasil por
"falência multipla de órgãos"... E hoje - pelo menos na rede estatal
- é um produtor de analfabetos funcionais.
2. No Brasil (e em muitos
lugares do mundo) nunca se diferenciou educação de ensino, que apesar de
complementares, são duas coisas díspares. A educação é o processo de
transmissão e absorção dos valores morais e civilizacionais de um povo. No caso
do Brasil, dos valores culturais judaico-cristãos que formaram a nossa
sociedade e a nossa cultura, por assim dizer. Há disciplinas que são eminentemente
educativas, tais como a história e a geografia histórica, a educação artística
e estética, a educação moral e cívica, e muitas outras. Há até disciplinas que
deveriam existir mais ainda não existem, como, por exemplo, uma EDUCAÇÃO E
HIGIENE ALIMENTAR, básica para uma população que tem quase a metade de pessoas
com sobrepeso e obesidade.
O ensino é a transmissão de
conhecimentos, técnicas, fundamentos tecnológicos, línguas, além da matemática
em todas as suas variações, da Biologia e suas variantes, da Física, da
Química, etc. e de todo o aprendizado que serve para dar estrutura profissional
às pessoas.
Tradicionalmente, a educação,
em boa parte do século XX era apanágio das famílias, ficando a escola com a
incumbência do ensino, que hoje tem a necessidade cada vez maior de se tornar
profissionalizante para produzir mão de obra cada vez mais qualificada para
satisfazer as exigências de um mercado de trabalho cada vez mais especializado
e competitivo. Acontece que um grande contingente de famílias, hoje, não é
educado o suficiente para se desincumbir de educar seus novos membros e a
escola tem que assumir também esse papel.
Se a sociedade determina que a
educação e o ensino é uma dever do estado - pelo menos para a população menos
favorecida - é importante que esses alunos tenham, na escola, cursos paralelos
de EDUCAÇÃO e de ENSINO (a primeira preparando-os para uma cidadania de boa
qualidade e o último dando-lhes as bases de suas futuras atividades
profissionais). Tenho comentando isso com educadores no Brasil e, pasme, muitos
me dizem que nunca haviam analisado a questão por tal prisma... Na minha
opinião, inclusive, cada vez que uma nova criança é matriculada numa escola,
deveria haver nessa mesma escola uma COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL, formada de pedagogos,
médicos, psicólogos e odontólogos para visitar a família do aluno e avaliar se
ela tem condições e vontade de educar ou não o aluno. Em caso negativo, o aluno
faria paralelamente ao curso de ensino o curso de educação (um em cada turno do
dia letivo), sem que seja necessário dizer que o conteúdo ensinado e
transmitido teria também que melhorar muito.
3. Assim sendo, ao cabo do
término do segundo grau, o aluno receberia um diploma que poderia ser chamado
de DIPLOMA DE CIDADÃO BRASILEIRO e todo aquele que não tivesse tal diploma não
estaria em condições de exercer a sua cidadania e deveriam ser considerados
DEPENDENTES, ou de outros cidadãos (como o são os nossos filhos e enteados), de
grupos de cidadãos que se dedicassem voluntariamente à formar cidadania, de
ONGs específicas para tal, de empresas que seriam beneficiadas por educar e
ensinar as famílias de seus empregados, e, finalmente, do organismo do estado municipal.
Se essa fosse a norma, em menos de duas gerações teríamos uma das mais qualificadas
cidadanias do mundo, capazes de - como dizia Thomas Jefferson - de contribuir
quer com sua bolsa quer com sua presença e atividade para a manutenção e o
desenvolvimento de uma democracia meritocrática.
4. Mas, pergunto: O que
interessa isso tudo aos membros da ESCORIOCRACIA OCLOCRÁTICA em que estamos vivendo.
Os cidadãos sendo mais educados e profissionais seriam muito mais difíceis de
serem conduzidos como massa de manobra pelos demagogos populistas de plantão.
Sumiria da atividade política do país os analfabetos absolutos e funcionais.
Cada cidadão seria muito mais conscientemente responsável por suas escolhas e
não estaríamos a exigir de quem não tem a menor noção para tal que
participassem dessas decisões que, no seu conjunto, estabelecem o destino da
pátria.
Este é o nosso dilema atual e
temos que achar uma solução, um caminho, que nos tire do subdesenvovlimento
crônico e auto-sustentado em que vive o brasileiro de hoje. Evidentemente isso
se presta a qualquer país, como Portugal, Espanha, Itália e Grécia, por
exemplos. Não foi à toa que países como o Japão, a Coréia do Sul, Taiwan
(Formosa) Singapura, Qatar, Chile, Austrália, Escandinávia, e poucos outros
chegaram a ser o que são e cuja tendência será sempre de melhorar.
Excelente! Mas… essa ideia de “educação cidadã” não faz lembrar
disciplinas d’antanho como a “OSPB-Organização Social e Política do Brasil”
e/ou a “Educação Moral e Cívica”?
Sim, exatamente.
E por que tiraram tais
disciplinas importantíssimas do currículo educacional?
Porque NÃO INTERESSA À
ESQUERDA (PRINCIPALMENTE) que o futuro cidadão tenha uma idéia formada sobre
esses assuntos o que o tornaria evidentemente mais resistente às lavagens
cerebrais recebidas em outras matérias, onde o conteúdo muitas vezes é
apresentado de forma totalmente distorcida pelo "marxismo cultural"
do "politicamente correto".
Por que acha que eu nunca fui
socialista, nem na época da escola? Porque o Pedro II ensinava e educava para
formar um cidadão segundo os valores culturais e civilizacionais da nossa
formação judaico-cristã, coisa que a esquerda combate hoje ferozmente com sua
dialética materialista e com o chamado marxismo cultural, uma vez que o
marxismo econômico não deu certo em lugar nenhum do mundo.
Outra matéria que não se
cogita de ensinar nas escolas envolve HONRA, INTEGRIDADE MORAL, URBANIDADE,
AMOR AO PRÓXIMO, e RESPONSABILIDADE CIVIL.
Uma lástima.
Chico, isso faz-me lembrar um caso: no condomínio onde eu morava então,
havia duas escolas: a municipal e em frente o Colégio São Bento. Naquela, não
via assim tanta sujeira no pátio. Já no Colégio, com várias, eu disse, várias
lixeiras bem visíveis e adequadamente colocadas, o pátio era uma imundície com
tudo, literalmente tudo, jogado ao chão. Acabava o recreio vinham os
“escravinhos” varrer a sujeira dos “patrõezinhos”; ninguém, naquele colégio,
admoestava os riquinhos… riquinhos que serão os futuros dirigentes do País…
Pois é…
As escolas públicas
brasileiras têm também uma horda de funcionários para fazer a limpeza, mas os
alunos são mais humildes e gostam de encontrar na escola o asseio e a ordem que
muitas vezes não desfrutam em suas próprias casas.
Já os "riquinhos",
como você diz, não estão nem aí para esses cuidados que, provavelmente, lhes
são exigidos diuturnamente, em casa, pelos seus pais. Aí, aproveitam para irem
à forra na escola paga pelos papais. Acontece que as escolas particulares são
muito mais dedicadas ao ensino do que à educação, infelizmente. No Brasil
existe ainda muita gente que acha que educação e ensino são a mesma coisa,
quando, na verdade são coisas díspares, embora complementares - como tenho
afirmado 'ad nauseam'.
As escolas públicas, por
incrivel que possa parecer, cuidam melhor da educação do que do ensino, embora
estejam mais sujeitas à lavagem cerebral marxista, quando sob administração
socialista. Quanto ao ensino, lamentavelmente, os alunos passam de ano sem um
aproveitamento mínimo e, no final, as escolas públicas acabam funcionando como
"fábricas de analfabetos funcionais", onde o chamado 'Padrão Pedro
II', infelizmente, de há muito já foi abandonado.
Nas escolas particulares, os
que podem pagar se preocupam apenas em buscar uma qualidade maior de ensino e
negligenciam o lado educacional, partindo do princípio, teoricamente correto,
de que podem educá-los em casa, mas que, na prática, o tempo que dispõem para
tarefa de tamanha importância é reduzidíssimo, sendo que muitos pais mal
conversam com seus filhos.
Um dos aspectos mais
negligenciados da educação é justamente a urbanidade, um conjunto de valores
que uma vez assimilados e postos em prática, determina a melhora da qualidade
da vida em comunidade e a nítida compreensão de que a liberdade de cada um é
limitada pela liberdade dos demais, além da lição principal de que não deve
haver direitos sem que haja a observância de deveres que os consubstanciem.
Destarte, de um modo geral,
são imensas as deficiências educacionais e de ensino no Brasil, a começar pelas
autoridades do setor que usam ambos os termos como se sinônimos fossem.
E não são?
Absolutamente, não são a mesma
coisa. São duas atividades díspares, embora sejam complementares.
A educação é a transmissão ao
educando dos valores culturais e civilizacionais de um povo. Isso compreende
diversos tipos de educação e, só para citar algumas, temos: a educação
artística (que não é ensinar apenas um tipo de arte, mas dar ao educando uma
visão cósmica de todas as manifestações humanas de arte e busca da beleza), a
educação religiosa (que não é ensinar uma determinada religião ao educando -
isso se chama catequese - mas dar a ele um conhecimento básico de todas as
principais religiões do mundo, mostrando a ele inclusive a interação da fé com
a espiritualidade), a educação moral e cívica (que deve englobar todos os
valores básicos da cultura de uma civilização, e compreende a história do país,
do mundo, das civilizações, narradas com o apoio constante da Geografia), a
educação da comunicação, a educação ambiental (que não é encher a cabeça do
educando com os mitos do ambientalismo catastrofista, mas dar ao educando as
verdadeiras noções de preservação ambiental e os ensinamentos dos
climatologistas, que são os verdadeiros cientistas do ambiente), a educação
social (educação política + educação econômica, o que não significa fazer
'lavagem cerebral' do educando para uma determinada doutrina política e
econômica, mas dar a ele um conhecimento geral de todas elas), educação
alimentar e de vida saudável (coisa que ainda incopreensivelmente não se ensina
nas escolas, mas que consiste numa atividade fundamental para que o homem viva
mais e melhor em suas comunidades), urbanidade (que educa a pessoa para a vida
gregária, em comunidade), a educação física, os esportes, e assim por diante.
Já o ensino consiste na
transmissão de conhecimento de matérias que são fundamentais e necessárias para
a formação profissional do aluno e, entre elas, está, a matemática, as
ciências, as tecnologias, a física, a química, a biologia, a genética, a
geologia, os idiomas, entre outras.
Na minha opinião, uma pessoa
para ostentar a condição de cidadão, teria que ter, desse modo, o ensino e a
educação de nível médio e esse nível médio ou técnico teria que ser
profissionalizante. Ao completar essa fase de escolaridade, que chamo de
humanidades, o diploma que o aluno recebe deveria se chamar DIPLOMA DE CIDADÃO,
e tão somente a partir de então, a pessoa passaria a ter as obrigações, as
responsabilidades e, consequentemente, os direitos inerentes à cidadania, sem
que isso pudesse estar atrelado a qualquer faixa etária. Assim, a
"maioridade" para a cidadania seria completada com a conclusão do
nível médio (técnico) de escolaridade, tivesse o aluno 15 ou 75 anos.
A nítica compreensão de tais
características sobre as quais deveria estar erigida a escolaridade de educação
e de ensino, é fundamental, na minha opinião, à formação de uma cidadania de
melhor qualidade, que as nações mais adiantadas, de um jeito ou de outro,
conseguem levar a cabo e é só por isso que elas são adiantadas...
Obrigado, Chico!
Obrigado, Chico!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-