segunda-feira, 24 de setembro de 2012

[O cão tabagista conversou com...] Francisco Vianna: "Não se confunda Ensino com Educação"

Nome completo: Francisco Vianna
Nome de guerra: Dr. Vianna (como sou geralmente chamado)
Quando começou a trabalhar: Desde quando era ainda estudante do segundo grau no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro
Onde começou (a trabalhar): Rio de Janeiro

Setor(es) onde trabalhou: Divulgador científico de produtos farmacêuticos. Como acadêmico de medicina: fui fundador da Sociedade de Anestesiologia de Duque de Caxias SA (a primeira SA de prestação de serviços no Brasil) na baixada fluminense. Depois de formado: Chefe do Serviço de Anestesiologia da 23ª Enfermaria da Santa Casa do Rio de Janeiro. Presidente da Associação Fluminense de Anestesiologia em Niterói. Diretor Clínico do Hospital Municipal de Aparecida do Tabuado em Mato Grosso. Coproprietário da Casa de Saúde e Maternidade Santa Lúcia em Paranaíba - MS. Médico Emergencista da Prefeitura de Paranaíba - MS; Médico Emergencista da Prefeitura Municipal de Jacareí - SP; Médico Emergencista da Prefeitura Municipal de São José dos Campos - SP - Médico clínico ambulatorial do SECONCI - São José dos Campos. Coproprietário do CENTRO DERMATOLÓGICO DR. ANDRÉ PLÁCIDO VIANNA - em Jacareí - SP.  

Cargos ocupados: citados acima.

Quando saíu: Em 30 de maio de 2003 tive um infarto agudo do miocárdio. Em janeiro de 2004 me submeti a uma cirurgia de revascularização do miocárdio com implante de duas pontes de safena e uma ponte de mamária. Em meados desse mesmo ano fui aposentado por invalidez com 68 anos, dois anos antes de ser compulsoriamente jubilado.

Outros detalhes: em 1957, aluno do Colégio Pedro II - RJ, fui presidente do Centro de Estudos de História e Geografia da instituição e representei o corpo discente do colégio numa viagem financiada pelo Ministério da Educação e Cultura ao planalto central do Brasil, no local onde o grupo NOVACAP tinha se instalado para construir a nova capital Brasília (essa é uma estória de participação histórica no Brasil que penso em escrever).
Uma vez instalado no Vale do Paraíba, a partir de 1997, tirei o título de especialista em NUTROLOGIA, capítulo da AMB (Associação Médica Brasileira) e um título de habilitação em terapias funcionais e de medicina biomolecular.

E o que fazia quando era ainda estudante no Pedro II?
Aliás, um colégio público, certo? Federal ou Estadual?
Foi o seu trabalho como "Divulgador de produtos farmacêuticos" a inspiração para abraçar a medicina?
O Colégio Dom Pedro II foi fundado pelo Imperador Dom Pedro II, em 2 de dezembro de 1837 e, até recentemente, era considerado o "Colégio Padrão do Brasil". O casarão antigo da Rua Larga (hoje Marechal Floriano) pode ser visto na foto abaixo:


Enquanto cursava o Pedro II, era um garoto normal, jogava futebol (cheguei a jogar na equipe juvenil do Flamengo), nadava, e ia ao cinema. Era um estudante eficiente, e naquela época estudávamos para aprender e não apenas para "passar de ano". Hoje ensino coisas para meus netos e eles muitas vezes me perguntam, admirados, "como é que eu ainda sei aquelas coisas todas, de matemática à física, de biologia à química, e também as línguas que faziam parte do currículo: inglês, francês, espanhol, português, latim e grego. Hoje não tem mais nada disso... Infelizmente.

O estabelecimento de ensino é federal. Meu pai, quando eu era pequeno (um puto, como diriam os lusitanos) era carteiro e ganhava muito pouco e trabalhava demais; éramos pobres mas não miseráveis. Tanto que o meu curso primário foi feito no Colégio Progresso, particular, no bairro de Cascadura (hoje não existe mais, pois foi comprado por uma rede de ensino privada). Meu pai, por muito tempo foi o carteiro que entregava a correspondência pessoal de Getúlio Dornelles Vargas, ex-ditador e presidente suicida do Brasil.

Um dia, o presidente, que recebia a correspondência pela manhã durante o seu desjejum no Palácio do Catete, chamou meu pai...

Um dia, o presidente, que recebia a correspondência pela manhã durante o seu desjejum no Palácio do Catete, chamou meu pai e disse:
- Como te chamas, amigo?
- Luiz Vianna, respondeu papai.

Getúlio fixou o olhar nele e perguntou:
- Já trabalhas aqui no palácio há uns quatro anos, não é mesmo?
Ao que meu pai aquiesceu. Então o Presidente disse:
- Como é que, durante todo esse tempo, te limitas a me cumprimentar todas as manhãs e nunca me pedistes nada? Isso é algo admirável... - complementou.

Papai lhe disse que tinha o filho mais velho na escola particular e que a despesa era grande, mas ele com dificuldade conseguia pagar. Getúlio então escreveu um bilhete para que ele e mamãe procurassem o então Ministro das Relações Exteriores (interino), que morava na praia do Flamengo, Dr. Maurício Nabuco, que arranjou uma matrícula por bolsa no Colégio Salesiano Dom Bosco em Santa Rosa - Niterói - em regime de internato, onde cursei um ano. Todavia, após esse ano, meu pai julgou por bem me tirar de lá por achar que os cuidados a mim dispensados não lhe eram satisfatórios. Mas, para mim, esse ano teve um forte peso na minha formação católica e cristã.

Retornei ao Colégio Progresso. Nesse colégio conheci o professor Quintino do Vale, um filólogo brasileiro famoso, que continuou sendo meu professor de português quando passei para o colégio Dom Pedro II. Já em 1957 quando cursava o último ano do curso científico, hoje segundo grau, fui eleito presidente do Centro de Estudos de História e Geografia do Colégio, o que me valeu uma viagem ao interior do Brasil, no local onde já começava a ser construída a cidade de Brasília. No caminho conheci a cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, uma cidade também planejada antes de ser construída.

Quando fomos recebidos no acampamento da NOVACAP pelo engenheiro chefe Lúcio Costa, uma das perguntas que fiz a ele, quando a palavra me coube como representante do corpo discente, foi para saber o porquê de a capital do país não ter sido transferida para Goiânia (a apenas 170 km dali) e se decidira erguer uma cidade no meio do cerrado, a um custo muitíssimas vezes maior... 

O engenheiro então me disse que tratava-se de uma "decisão política" - tomada por um número evidentemente muito reduzido de pessoas - e que não nos cabia contestar... Mas eu sempre constestei e... menos de quatro anos depois, eu estaria voltando lá, como aspirante a oficial do exércido do CPORRJ para desfilar no eixo monumental e participar das festividades de inauguração da cidade, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Lembrança da festa: o baile no Palácio do Planalto, onde cheguei a dançar, em meu uniforme de gala, com a filha mais nova do presidente...

ao longo do trajeto fiz amizade com um dramaturgo já conhecido na época chamado Nelson Rodrigues

Nesta viagem de inauguração de Brasília, fomos de ônibus e ao longo do trajeto fiz amizade com um dramaturgo já conhecido na época chamado Nelson Rodrigues. Ficamos amigos até à morte dele.

De volta à realidade do Rio de Janeiro (já, naquela época, Brasilia era uma "ilha da fantasia", paraíso dos espertos e inescrupulosos e hoje um real monumento à corrupção e à pilantragem), comecei a trabalhar para ajudar meu pai com meus estudos.

Papai já havia se aposentado dos Correios e trabalhava como "propagandista", nome que se dava aos divulgadores de produtos farmacêuticos junto à classe médica. Meu pai os conhecia muito bem e me apresentou a muitos deles. De fato, o trabalho com eles me estimulou muito a estudar medicina. Entrei para a Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (hoje UNIRIO), uma fundação pertencente ao Ministério da Educação e que ficava a um curto trajeto de bonde da casa onde morava já há dois anos no Itapiru-Rio Comprido (bairro onde viveu Machado de Assis) e, portanto, mais barato para frequentar do que a Escola de Ciências Médicas, estadual, que ficava em Vila Izabel, para onde também fui aprovado, e que necessitaria de duas conduções para chegar, gastando mais e demorando mais.

Em dezembro de 1966 me graduei em Medicina, trabalhei ainda por quatro anos em Duque de Caxias como anestesiologista, para onde fui morar já com esposa e um filho. Lá tive o meu segundo. À noite ouvia o pipocar das metralhadoras nos morros da vizinhança e decidi que não criaria meus filhos num ambiente tão perigoso e violento quanto o da Baixada Fluminense na época e comecei a pensar seriamente o que faria da minha vida dali para a frente.
Mas aí começa outra estória...

Engraçado, pensava que o colégio Pedro II fosse em São Cristóvão...
Em São Cristóvão é o INTERNATO, onde cursei dois anos antes de ser transferido para o Externato que é no centro da cidade (o casarão da foto).
Hoje há diversos deles pela cidade.

Não vou lhe perguntar o que é melhor para o estudante, se estudar para aprender ou estudar para "ir em frente". Mas, me diga, quais as causas que levaram à "morte do ensino"?
1. O ensino não morreu, foi à nocaute e respira por aparelhos. Está falido! Pode vir a falecer no Brasil por "falência multipla de órgãos"... E hoje - pelo menos na rede estatal - é um produtor de analfabetos funcionais. 

2. No Brasil (e em muitos lugares do mundo) nunca se diferenciou educação de ensino, que apesar de complementares, são duas coisas díspares. A educação é o processo de transmissão e absorção dos valores morais e civilizacionais de um povo. No caso do Brasil, dos valores culturais judaico-cristãos que formaram a nossa sociedade e a nossa cultura, por assim dizer. Há disciplinas que são eminentemente educativas, tais como a história e a geografia histórica, a educação artística e estética, a educação moral e cívica, e muitas outras. Há até disciplinas que deveriam existir mais ainda não existem, como, por exemplo, uma EDUCAÇÃO E HIGIENE ALIMENTAR, básica para uma população que tem quase a metade de pessoas com sobrepeso e obesidade.

O ensino é a transmissão de conhecimentos, técnicas, fundamentos tecnológicos, línguas, além da matemática em todas as suas variações, da Biologia e suas variantes, da Física, da Química, etc. e de todo o aprendizado que serve para dar estrutura profissional às pessoas.

Tradicionalmente, a educação, em boa parte do século XX era apanágio das famílias, ficando a escola com a incumbência do ensino, que hoje tem a necessidade cada vez maior de se tornar profissionalizante para produzir mão de obra cada vez mais qualificada para satisfazer as exigências de um mercado de trabalho cada vez mais especializado e competitivo. Acontece que um grande contingente de famílias, hoje, não é educado o suficiente para se desincumbir de educar seus novos membros e a escola tem que assumir também esse papel.

Se a sociedade determina que a educação e o ensino é uma dever do estado - pelo menos para a população menos favorecida - é importante que esses alunos tenham, na escola, cursos paralelos de EDUCAÇÃO e de ENSINO (a primeira preparando-os para uma cidadania de boa qualidade e o último dando-lhes as bases de suas futuras atividades profissionais). Tenho comentando isso com educadores no Brasil e, pasme, muitos me dizem que nunca haviam analisado a questão por tal prisma... Na minha opinião, inclusive, cada vez que uma nova criança é matriculada numa escola, deveria haver nessa mesma escola uma COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL, formada de pedagogos, médicos, psicólogos e odontólogos para visitar a família do aluno e avaliar se ela tem condições e vontade de educar ou não o aluno. Em caso negativo, o aluno faria paralelamente ao curso de ensino o curso de educação (um em cada turno do dia letivo), sem que seja necessário dizer que o conteúdo ensinado e transmitido teria também que melhorar muito.

3. Assim sendo, ao cabo do término do segundo grau, o aluno receberia um diploma que poderia ser chamado de DIPLOMA DE CIDADÃO BRASILEIRO e todo aquele que não tivesse tal diploma não estaria em condições de exercer a sua cidadania e deveriam ser considerados DEPENDENTES, ou de outros cidadãos (como o são os nossos filhos e enteados), de grupos de cidadãos que se dedicassem voluntariamente à formar cidadania, de ONGs específicas para tal, de empresas que seriam beneficiadas por educar e ensinar as famílias de seus empregados, e, finalmente, do organismo do estado municipal. Se essa fosse a norma, em menos de duas gerações teríamos uma das mais qualificadas cidadanias do mundo, capazes de - como dizia Thomas Jefferson - de contribuir quer com sua bolsa quer com sua presença e atividade para a manutenção e o desenvolvimento de uma democracia meritocrática. 

4. Mas, pergunto: O que interessa isso tudo aos membros da ESCORIOCRACIA OCLOCRÁTICA em que estamos vivendo. Os cidadãos sendo mais educados e profissionais seriam muito mais difíceis de serem conduzidos como massa de manobra pelos demagogos populistas de plantão. Sumiria da atividade política do país os analfabetos absolutos e funcionais. Cada cidadão seria muito mais conscientemente responsável por suas escolhas e não estaríamos a exigir de quem não tem a menor noção para tal que participassem dessas decisões que, no seu conjunto, estabelecem o destino da pátria. 

Este é o nosso dilema atual e temos que achar uma solução, um caminho, que nos tire do subdesenvovlimento crônico e auto-sustentado em que vive o brasileiro de hoje. Evidentemente isso se presta a qualquer país, como Portugal, Espanha, Itália e Grécia, por exemplos. Não foi à toa que países como o Japão, a Coréia do Sul, Taiwan (Formosa) Singapura, Qatar, Chile, Austrália, Escandinávia, e poucos outros chegaram a ser o que são e cuja tendência será sempre de melhorar.

Excelente! Mas… essa ideia de “educação cidadã” não faz lembrar disciplinas d’antanho como a “OSPB-Organização Social e Política do Brasil” e/ou a “Educação Moral e Cívica”?
Sim, exatamente. 
E por que tiraram tais disciplinas importantíssimas do currículo educacional?
Porque NÃO INTERESSA À ESQUERDA (PRINCIPALMENTE) que o futuro cidadão tenha uma idéia formada sobre esses assuntos o que o tornaria evidentemente mais resistente às lavagens cerebrais recebidas em outras matérias, onde o conteúdo muitas vezes é apresentado de forma totalmente distorcida pelo "marxismo cultural" do "politicamente correto".

Por que acha que eu nunca fui socialista, nem na época da escola? Porque o Pedro II ensinava e educava para formar um cidadão segundo os valores culturais e civilizacionais da nossa formação judaico-cristã, coisa que a esquerda combate hoje ferozmente com sua dialética materialista e com o chamado marxismo cultural, uma vez que o marxismo econômico não deu certo em lugar nenhum do mundo. 

Outra matéria que não se cogita de ensinar nas escolas envolve HONRA, INTEGRIDADE MORAL, URBANIDADE, AMOR AO PRÓXIMO, e RESPONSABILIDADE CIVIL.
Uma lástima.

Chico, isso faz-me lembrar um caso: no condomínio onde eu morava então, havia duas escolas: a municipal e em frente o Colégio São Bento. Naquela, não via assim tanta sujeira no pátio. Já no Colégio, com várias, eu disse, várias lixeiras bem visíveis e adequadamente colocadas, o pátio era uma imundície com tudo, literalmente tudo, jogado ao chão. Acabava o recreio vinham os “escravinhos” varrer a sujeira dos “patrõezinhos”; ninguém, naquele colégio, admoestava os riquinhos… riquinhos que serão os futuros dirigentes do País…
Pois é…
As escolas públicas brasileiras têm também uma horda de funcionários para fazer a limpeza, mas os alunos são mais humildes e gostam de encontrar na escola o asseio e a ordem que muitas vezes não desfrutam em suas próprias casas.

Já os "riquinhos", como você diz, não estão nem aí para esses cuidados que, provavelmente, lhes são exigidos diuturnamente, em casa, pelos seus pais. Aí, aproveitam para irem à forra na escola paga pelos papais. Acontece que as escolas particulares são muito mais dedicadas ao ensino do que à educação, infelizmente. No Brasil existe ainda muita gente que acha que educação e ensino são a mesma coisa, quando, na verdade são coisas díspares, embora complementares - como tenho afirmado 'ad nauseam'.

As escolas públicas, por incrivel que possa parecer, cuidam melhor da educação do que do ensino, embora estejam mais sujeitas à lavagem cerebral marxista, quando sob administração socialista. Quanto ao ensino, lamentavelmente, os alunos passam de ano sem um aproveitamento mínimo e, no final, as escolas públicas acabam funcionando como "fábricas de analfabetos funcionais", onde o chamado 'Padrão Pedro II', infelizmente, de há muito já foi abandonado.

Nas escolas particulares, os que podem pagar se preocupam apenas em buscar uma qualidade maior de ensino e negligenciam o lado educacional, partindo do princípio, teoricamente correto, de que podem educá-los em casa, mas que, na prática, o tempo que dispõem para tarefa de tamanha importância é reduzidíssimo, sendo que muitos pais mal conversam com seus filhos.

Um dos aspectos mais negligenciados da educação é justamente a urbanidade, um conjunto de valores que uma vez assimilados e postos em prática, determina a melhora da qualidade da vida em comunidade e a nítida compreensão de que a liberdade de cada um é limitada pela liberdade dos demais, além da lição principal de que não deve haver direitos sem que haja a observância de deveres que os consubstanciem. 

Destarte, de um modo geral, são imensas as deficiências educacionais e de ensino no Brasil, a começar pelas autoridades do setor que usam ambos os termos como se sinônimos fossem.

E não são? 
Absolutamente, não são a mesma coisa. São duas atividades díspares, embora sejam complementares.
A educação é a transmissão ao educando dos valores culturais e civilizacionais de um povo. Isso compreende diversos tipos de educação e, só para citar algumas, temos: a educação artística (que não é ensinar apenas um tipo de arte, mas dar ao educando uma visão cósmica de todas as manifestações humanas de arte e busca da beleza), a educação religiosa (que não é ensinar uma determinada religião ao educando - isso se chama catequese - mas dar a ele um conhecimento básico de todas as principais religiões do mundo, mostrando a ele inclusive a interação da fé com a espiritualidade), a educação moral e cívica (que deve englobar todos os valores básicos da cultura de uma civilização, e compreende a história do país, do mundo, das civilizações, narradas com o apoio constante da Geografia), a educação da comunicação, a educação ambiental (que não é encher a cabeça do educando com os mitos do ambientalismo catastrofista, mas dar ao educando as verdadeiras noções de preservação ambiental e os ensinamentos dos climatologistas, que são os verdadeiros cientistas do ambiente), a educação social (educação política + educação econômica, o que não significa fazer 'lavagem cerebral' do educando para uma determinada doutrina política e econômica, mas dar a ele um conhecimento geral de todas elas), educação alimentar e de vida saudável (coisa que ainda incopreensivelmente não se ensina nas escolas, mas que consiste numa atividade fundamental para que o homem viva mais e melhor em suas comunidades), urbanidade (que educa a pessoa para a vida gregária, em comunidade), a educação física, os esportes, e assim por diante.

o ensino consiste na transmissão de conhecimento de matérias que são fundamentais e necessárias para a formação profissional do aluno e, entre elas, está, a matemática, as ciências, as tecnologias, a física, a química, a biologia, a genética, a geologia, os idiomas, entre outras.

Na minha opinião, uma pessoa para ostentar a condição de cidadão, teria que ter, desse modo, o ensino e a educação de nível médio e esse nível médio ou técnico teria que ser profissionalizante. Ao completar essa fase de escolaridade, que chamo de humanidades, o diploma que o aluno recebe deveria se chamar DIPLOMA DE CIDADÃO, e tão somente a partir de então, a pessoa passaria a ter as obrigações, as responsabilidades e, consequentemente, os direitos inerentes à cidadania, sem que isso pudesse estar atrelado a qualquer faixa etária. Assim, a "maioridade" para a cidadania seria completada com a conclusão do nível médio (técnico) de escolaridade, tivesse o aluno 15 ou 75 anos.

A nítica compreensão de tais características sobre as quais deveria estar erigida a escolaridade de educação e de ensino, é fundamental, na minha opinião, à formação de uma cidadania de melhor qualidade, que as nações mais adiantadas, de um jeito ou de outro, conseguem levar a cabo e é só por isso que elas são adiantadas...

Obrigado, Chico!

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