sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A noite de São João (11º capítulo daquela "série")

Capítulo anterior:

Multidão no São João
Foi em 1966 a minha primeira noite de São João, no Porto. Naquela época, a cidade do Porto ficava, literalmente, acordada durante a noite inteira. Uma alegria só.

Martelos de plástico
Pois bem, nessa noite, lá fui eu, com amigos, curtir a noite de São João. Fiz como tudo mundo, comprei um martelo de plástico e saí tocando nas cabeças, das meninas, claro. E adorava ser tocado de volta, muito bom para a auto-estima, se é que me entendem...

Vasos de manjericos com versinhos
Foto: Tiago Azevedo Fernandes
Subi a Rua de Santo António, circulei na Rua Santa Catarina, desci à Ribeira…

Tomei caldo verde, comi pão de centeio com chouriço…

Nas Fontaínhas, me ficou na memória uma das músicas que lá tocavam: do Roberto Carlos, “Quero que tudo mais vá pró inferno!”…

Eu também cantei. É, é isso mesmo que você leu. Não me lembro da marca do vinho, mas cantei muito o refrão (só o refrão, pois era só o que sabia) de uma música italiana do momento, de Gianni Morandi, “Amore sono tanto solo, tanto tanto solo  ”. Até subi em mesas para a perfomance.

Foi uma das mais memoráveis alegrias que jamais tive.

Para saber mais sobre essa tradição da cidade do Porto, leia aqui.

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