
Está bem de ver o pingue-pongue entre Sócrates e Cavaco, com os pobres a fazer de bola. Com uma diferença: Sócrates bolando mal e Cavaco, não.
O próprio dos políticos é surfarem as boas causas, por estas (falo dos políticos que não são homens maus por natureza) mas, já que estão ali, também por eles. Isso é generalizado, como indicam as palavras no sentido do pêlo, as simpatias estudadas, os silêncios prudentes, de todos, incluindo Sócrates e Cavaco.
Quem nunca dançou à frente das câmaras como Jerónimo de Sousa que atire a primeira demagogia. Daí que, entre políticos, seja quase sempre errado emprestar oportunismo ao abraçar de causas dos outros.
Que se dê de barato que há sinceridade em todos (até porque os não-políticos já descontam o suficiente para não acreditar na sinceridade de nenhum). Se há que criticar seja, pois, a causa. Ora, a que Cavaco abraçou no domingo é impecável. E, aliás, o sr. Paulo, ex-sem-abrigo, com a sua gravata de seda e sorriso radioso, tinha brilho que apagava qualquer exibicionismo circundante.
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