As nove sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB) selecionadas para formarem a nova equipe de comissárias do Airbus 319 da presidente eleita, Dilma Roussef. Foto: Estevam Scuoteguazza/AAN |
Elas já passaram por missões de sobrevivência na selva, trabalharam no controle de voos em grandes aeroportos do País, têm treinamento com armamento militar e agora passarão pelo maior desafio profissional de suas carreiras.
As nove sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB) selecionadas para formarem a nova equipe de comissárias do Airbus 319 da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), passam por especialização profissional em uma empresa de formação de comissários civis em Campinas.
Entre as aulas especiais, constam disciplinas como medicina aeroespacial, emergência a bordo e até mesmo sobrevivência no mar.
Escolhidas em um processo de seleção que envolveu militares mulheres da FAB em todo o País, as novas integrantes do avião presidencial contam com formação diferenciada.
Passaram pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, onde se especializaram em áreas como tráfego aéreo, sistema elétrico de aeronaves, instrumentos de voo e em infraestrutura aeronáutica.
Durante as três semanas que passarão em Campinas, as militares estão tendo seis horas de aulas por dia, mais outras três, extra classe, para preparação nas provas finais do curso.
Ansiedade
Apesar de todo o preparo e formação especializada, as nove militares ainda não tiveram nenhuma experiência em missões com autoridades oficiais. A expectativa de trabalhar com a mulher eleita pelo jornal britânico The Independent como a mais poderosa do mundo tem deixado as futuras comissárias ansiosas.
A sargento Jamille Leal conta que cada uma das militares é especializada em diferentes áreas táticas, mas que trabalhar em um avião civil e da presidente eleita da República carrega uma responsabilidade extra.
“A expectativa é muito grande. Já participamos de missões na selva, tiros, manobras militares, mas nunca em uma circustância dessa”, contou Jamile, que é controladora de voo.
A opinião é a mesma da sargento Tatiane Machado, de Anápolis (GO). Depois de ter passado os dois últimos anos em missão em uma base militar na Serra do Cachimbo, região de selva no Sul do Estado do Pará, a militar conta que a experiência de trabalhar com a presidente eleita é um desafio profissional.
“Ficávamos em uma base localizada em uma região isolada do País, onde até pouco tempo nem celular pegava. Acredito que estaremos preparadas para servir à presidência da República”, afirma.
Última fase
A última fase dos treinamentos será em Brasília, já dentro da aeronave presidencial. As militares conhecerão as especificações especiais do avião oficial, onde trabalharão nos próximos quatro anos.
“Essa fase é muito importante. O layout do avião tem detalhes de segurança diferenciados que teremos que conhecer, para trabalhar no dia a dia”, conta a sargento Maria José, especialista em infraestrutura aeronáutica, que veio da Paraíba.
O diretor da empresa Proflight, Marcelo Penteado, onde as comissárias estão sendo treinadas, afirma que o alto nível de formação das militares tem facilitado o trabalho dos instrutores e que o nível de aproveitamento das alunas está acima da média.
“Elas são muito disciplinadas. Isso dá mais velocidade ao treinamento e maior aproveitamento nas disciplinas aplicadas”, afirma.
Militares
Para o professor de medicina aeroespacial Adelson Ribeiro Santos, a oportunidade de treinar as futuras comissárias de voo da Presidência carrega obrigações especiais.
“A matéria é a mesma que é dada para os civis, mas como elas são militares e já preparadas, o treinamento precisa ser ainda mais técnico”, conta Santos.
Colaboração: Janda Mendez
As sargentos já realizaram missões na selva, tiros, manobras militares, mas nunca em uma circustância como essa. Foto: Estevam Scuoteguazza/AAN |
Oi Jim, interessante que no tem sub sargentos ou sreja comissarios...
ResponderExcluirPorque será? Eu nao gostaria de estar na pele desssas moças!!
Beijos Janda
Nem eu...
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