terça-feira, 1 de maio de 2012

Da preguiça intelectual

Miguel Botelho Moniz
Se o Filipe Castro não fosse tão preguiçoso ao ponto de achar que não vale a pena ler e ouvir aqueles que critica, não cairia no ridículo de dizer que os “randianos” gastam mais do que os socialistas quando se apanham no governo. Nem assumiria que lá por ter sido um admirador de AynRand há mais de meio século, que Alan Greenspan de algum modo represente a filosofia “randiana”. Bastaria ler o que Greenspan escreveu nos anos 60 para perceber o contraste diamétrico com as suas decisões à frente da Federal Reserve.
O termo “neoliberal” é um homem-de-palha inventado pela falta de argumentos. Já o tinha ouvido aplicado a Milton Friedman e a F.A. Hayek, o que em si mesmo é uma demonstração da preguiça intelectual de quem usa o termo. Hayek, especialmente, detestava qualquer conotação com o termo “liberal”, dada a crescente (na altura) associação do termo à esquerda americana; algo que o próprio Filipe Castro deveria enteder bem, se vive no Texas há 14 anos. Mas para isso era preciso ler coisas que ele a priori considera «possidónia[s], lambida[s], infanti[is], pomposa[s] e dramática[s]».
Título e Texto: Miguel Botelho Moniz, no blogueO Insurgente

Citação de Ayn Rand numa placa do Walt Disney World, que diz: "Ao longo dos séculos existiram homens que tomaram os primeiros passos para novas estradas, armados apenas com a sua própria visão"

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