
Um retumbante calote!
Um colega muito batalhador sugere, baseado em teorias de propaganda subliminar que, quanto mais cobrarmos
dessa gente, mais eles aparecem e faturam as eleições. Peço licença para
discordar, pois é fato consumado que, “ella, elles” e toda essa tranqueira estão,
queiramos ou não, todos os dias em evidência pela via da marketagem paga pelos
impostos arrancados do lombo dos brasileiros trabalhadores.
Nesses últimos oito anos,
aprendi que o nosso erro fatal como brasileiros foi demonizar a política sem
tentar entendê-la e fazer bom uso dela. É sempre mais cômodo mudar de assunto e
pôr a culpa nos outros. Basta ver como são as reuniões de condomínio. Assim,
sou obrigado a admitir de saída a minha falta de inteligência política no
passado que me persegue no presente.
Deixando para os mais espertos
os meios para resolver conflitos dentro de uma sociedade, abrimos as portas aos
aventureiros e relegamos nossos tolos neurônios às discussões sobre futebol,
novelas e música vagabunda.
A maioria de nós foi levada à
crença errônea de que eleitores/contribuintes/cidadãos devem manter-se à margem
enquanto políticos profissionais cuidam da administração dos nossos interesses.
O resultado é o país que somos em lugar da grande nação que deveríamos ser. E
na prática, a alta criminalidade, a precária educação, a corrupção em todos os
níveis de poder temperadas pela insegurança jurídica, essa velha conhecida dos
trabalhadores da Varig, sob seu jugo há muitos anos.
Não se trata de política
dentro de partidos, porque se fosse o caso era preciso começar do zero. E, ao
contrário do que pensa o nosso colega, se não dá para ser indiferente a esse
lixo que nos “governa”, só nos resta descer o malho “nelles/nellas” todo santo
dia através dos meios de que dispomos. Tanto mais por estar muito próxima uma
eleição - uma chance de dar o troco:
Continuamos, por falta de outros sentimentos mais agradáveis, a alimentar esperanças de ver o fim dessa safadeza. Os mais animados chegam a divulgar que a Governanta já teria em sua mesa no palácio, um projeto do acordo para o Aerus ou seja lá o que restabeleça nossas aposentadorias e nossa dignidade. Eu também, tendo vivido mais de esperança do que realidade nesses últimos anos de chumbo, espero que já esteja lá uma proposta boa para nós. Só que em vez de estar na mesa da Gerenta, deve estar em sua cadeira… e a Excelenta esteja sentada em cima.
Isto não precisa de desenho ou
foto; é uma cena bem fácil de imaginar, considerando o valor que tem para ela
um ditador senil e o valor que não têm (para ellas e elles) os trabalhadores da
Varig.
Título e Texto: José Carlos Bolognese, 02-06-2014
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Tudo isto pode ser resolvido com uma ação : saber votar .
ResponderExcluirMas há um bloqueador. A preocupação da grande maioria votante não é o descaso com os idosos , a corrupção , o mensalão e afins mas , sim, de onde virá o próximo almoço .
Estômagos vazios impedem o raciocínio , que bloqueia a aprendizagem eliminando as oportunidades de desenvolvimento nos estudos e mercado de trabalho, conduzindo o indivíduo a perder a dignidade sujeitando-o ao assistencialismo de um governo com essência comunista ( Excetuando-se o Chile , basta observar o perfil dos chefes de estado da américa do sul) .
A grande massa votante não é aquela que lê jornal , mas a que limpa o traseiro com ele.
Entretanto , lá vem o dia que as coisas mudam . Assim esperamos.
Abração.
Sidnei Oliveira
Assistido AERUS -Rio
Filiado à APRUS
A palavra ESPERANÇA tem um significado muito importante para nós a essa altura do "jogo". Chorar, sorrir, é quase impossível diante de tudo que aconteceu e está acontecendo. Assim, Sr José Carlos Bolognese, "Continuamos, por falta de outros sentimentos mais agradáveis, a alimentar esperanças de ver o fim dessa safadeza". Palavras bem colocadas e com um fermento especial para aumentar a ESPERANÇA. E Lá, está escrito: "Consolai-vos uns aos outros com esta palavra: ESPERANÇA".
ResponderExcluirAlmério Madeira
Assistido AERUS-SAO
Filiado à AAPT