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Comercial da Varig: na foto (AD) o CE Guerra serve champagne... |
José Manuel
Essa frase, A MANEIRA ELEGANTE DE VOAR, que traduzia
tudo o que uma companhia de terceiro mundo mas vencedora no primeiro
significava, não acabou porque a empresa foi covardemente extinta dos céus do
Brasil.
Acabou porque nós do AERUS, que
trabalhamos nessa famosa empresa, não acreditamos mais em conversas fiadas
deste governo, não acreditamos que queiram realmente fazer um acordo conosco,
dentro de uma figura jurídica já por nós ganha, e vamos aumentar o tom de nossa
revolta contra o governo, a partir deste momento.
Vamos aumentar o tom na medida
das mentiras a que estamos sendo submetidos neste caso vil do fundo de pensão
AERUS.
Queremos que a partir de agora
todos, sem exceção, vistam a camisa da indignação e se dirijam ao aeroporto
para colocar para fora esse ultraje.
Queremos ver a bandeira na
qual trabalhamos por décadas, temos orgulho, e pela qual lutamos agora, não em
porta de churrascarias no mesmo dia em que poucos se arrastam em passeatas pelo
lugar que foi a nossa casa, mas no seu lugar devido:
O AEROPORTO
Mais uma vez ao tomarmos
conhecimento do resultado da reunião com o ministro, aumentamos o grau de
consciência da irresponsabilidade com que estão sendo tratadas pessoas idosas,
e também vencedoras em seus reclamos.
Portanto, o nosso grito face a
esse desrespeito, aumentará em muito, até que realmente nos seja dada uma
solução, que sabemos ser viável tanto ao governo como aos participantes do
Aerus.
Ao Judiciário, por sua vez, começaremos
a pedir também em tom maior, que julgue com a celeridade a que temos direito,
todos os recursos interpostos na "Antecipação de tutela", e que não
aceite mais continuar com esses recursos ignóbeis que só fazem aumentar os
óbitos e o desespero de pessoas inocentes.
Aumentaremos o nosso tom
também com relação a um julgamento decente da "Terceira Fonte", uma
vez que a mesma foi cancelada erroneamente por pessoa não qualificada para tal,
e quais os motivos desconhecidos que o levaram a fazer isto, causando um caos
social irreversível.
Nossos gritos farão com que o
judiciário não só reverta essa situação covarde, como ouvirá os nossos reclamos
a recursos futuros e indevidos.
Não iremos parar, inclusive
durante esse evento que estará ocorrendo neste mês de junho, pago com o nosso
dinheiro. Queremos não só a contrapartida social do que foi gasto, como o nosso
dinheiro desaparecido ilegalmente em um fundo de pensão fiscalizado pelo governo.
Tudo a partir de agora, em tom
maior.
Título e Texto: José Manuel, ex tripulante Varig,
04-06-2014
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ResponderExcluirCom revezamento para não sacrificar os poucos que se expõem por muitos.