domingo, 8 de fevereiro de 2015

Os abutres e a Varig – A história da destruição da maior companhia aérea brasileira de todos os tempos

Já fazia dias que recebi, ou por correio eletrônico ou pelo facebook, a notícia sobre esse livro. Cheguei a acessar o link que a acompanhava, mas, sei lá, além de pensar que o livro fosse a narrativa de um lado só, tampouco entendi muito bem como funcionava a leitura online. Deixei pra lá.

Dias depois, agora na última quarta-feira, voltei ao site da Amazon. Perguntei ao meu filho como funcionava esse negócio de kindle. Esclarecido, baixei o leitor e comprei o livro, ou melhor, o download do livro.

Acabei de ler. Fiquei assim… um mix de tristeza, nostalgia, revolta. Não contra, vou dizer, os ‘mesmos de sempre’, os que (nos) foram vendidos como os maus da fita, mas contra os que se venderam como lídimos, únicos e insubstituíveis “representantes” dos trabalhadores. Não foi uma surpresa. Por isso coloquei o pronome pessoal entre parênteses. Surpresa foi ler isso, essa ‘impressão pessoal’ que vinha comigo desde essa época, no trabalho de Armando Levy.


O livro investiga as causas da decadência e do fim da Varig, a maior companhia aérea brasileira de todos os tempos. O autor entrevistou quarenta e um executivos, credores, investidores e sindicalistas, analisou centenas de documentos e ouviu mais de trezentos pilotos e comissários para chegar a uma conclusão estarrecedora: a empresa foi deliberadamente destruída por seus credores, que tinham interesses no fim da Varig para favorecer investimentos em outras companhias aéreas.

O lançamento foi em setembro de 2014.

Alguns dos entrevistados (em ordem alfabética):

Adenias Gonçalves;
Alexandre Silva;
Arnim Lore;
Ary Nunes;

Aurélio Capela;
Caetano Lavoratto;
Carlos Camacho;
Carlos Luiz Martins;

César Curi.
Cláudio Toledo;
David Zylbersztajn;
Élnio Borges;

Ernesto Zanata;
George Ermakoff;
Harro Fouquet;
Jacques Green;

João Correia;
João Pedro Passos de Souza Leite;
Leonardo Souza;
Luiz Bassani;

Luiz Fernando Wellisch;
Manuel Guedes;
Miguel Dau;
Milton Comerlato;

Nelson Tanure;
Omar Carneiro da Cunha,
Ozires Silva;
Paulo Ramos;

Rubel Thomas;
Selma Balbino;
Walterson Caravajal Júnior;

Walterson Caravajal;
Yutaka Imagawa;
Zoroastro Ferreira Lima;

Pessoas que Armando Levy tentou ouvir:
Alberto Fajerman;
Delúbio Soares;
Gilberto Rigoni;

Graziella Baggio;
José Alencar;
José Dirceu;

Luciano Coutinho.
Luiz Carlos Vaini;
Luiz Roberto Ayoub;

Armando Levy colhe as declarações dos seus entrevistados, alguns deles de atuação ou interveniência relevantes.

Exemplos:

“O Fernando Pinto é a história de uma fraude. Ele se reunia com o Conselho de Curadores e apresentava números frequentemente inconsistentes, incompletos, dúbios, que mais pareciam mascarar uma certa realidade do que mostrá-la. Tudo era positivo, mas tudo podia ser negativo, de como se olhasse a questão. Por essa razão ele foi demitido.”
Walterson Caravajal, ex-vice-presidente de Administração e Recursos Humanos da Varig.

“Enquanto o Alencar batia na tecla de que o Governo Federal queria a salvação da Varig, a Denise (Abreu) que estava sentada à minha frente, dizia que aquilo era bobagem, pois a Varig estava liquidada. Perguntei a ela se aquela posição não era desrespeitosa para com o Vice-Presidente da República, que defendia a salvação da empresa, e ela me disse que o Alencar não sabia de nada. Havia lá um representante da Advocacia-Geral da União, de quem não me recordo o nome, que era radicalmente contra qualquer possibilidade de acordo que significasse o acerto de contas.”
Omar Carneiro da Cunha, ex-presidente da Varig.

“Alguns anos depois da Varig treinar aquele que viria a ser o segundo homem da TAM, eu fui a uma festa promovida pela Aeronáutica, uma festa anual, que reúne todo o pessoal do setor. Eu estava em um canto, olhando as coisas ao redor, quando chega justamente o Falco que, na época, já era vice-presidente da TAM, com ambições de se tornar presidente. Ele não me reconheceu mas eu o reconheci. Quando ele chega, um certo brigadeiro se vira para ele e pergunta: ‘Comandante Falco, me fale da estratégia da TAM’. E o Falco responde: “A estratégia da TAM é foder a Varig!’ Aquilo me chocou profundamente, pois a Varig havia treinado aquele sujeito e muito do que ele era certamente devia àquele treinamento…”
Cesar Curi, presidente da Fundação Ruben Berta.

“Mas no SNA, a assembleia que deveria referendar essa farsa não acontecia, pois toda a vez que tentávamos agendar a assembleia, a turma da TGV conseguia uma liminar com os juízes que eles controlavam e a assembleia era vetada. Então, uma noite, presenciei uma ligação no mínimo sinistra: a presidente do sindicato liga para o juiz Ayoub e ‘ordena’ que ele siga adiante com o leilão, pois o Sindicato dos Aeronautas não faria a assembleia. O Ayoub relutou, disse que isso podia dar margem a questionamentos, mas a Graziella foi categórica: ele tinha que seguir adiante de qualquer jeito, pois era isso o que o governo federal esperava dele.”
João Pedro Passos de Souza Leite, Diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas e fundador da Associação Nacional dos Aeronautas e do Sindicato dos Aeronautas do Município de São Paulo.
(E o juiz Ayoub obedeceu.)

Em que pese a forte probabilidade do entrevistado ter omitido, desvirtuado, aumentado, insinuado, o mosaico montado pelo autor, com todas as entrevistas (e e-mails) nos permite cotejar as respostas e tirar as conclusões que se impõem.

Agora é Armando Levy que opina:

“Como você verá, é profundamente injusto afirmar que o único abutre na história da destruição da Varig – e este poderia ser outro título para este livro – é o fundo Matlin Patterson. Há muitos outros pousados sobre os aviões da Varig: executivos da própria empresa que a traíram em troca de cargos na TAM ou no SNEA; empresários, consultores, credores, juízes, sindicalistas, governantes e concorrentes, muitos que, de modo claro e decisivo, atuaram no sentido de destruir a empresa visando seus próprios interesses e relegando à própria sorte milhares de trabalhadores sem salários e outros tantos sem a complementação da aposentadoria para a qual contribuíram com décadas de trabalho.

(…)
O Sindicato Nacional dos Aeronautas e praticamente todos os sindicatos de aeroviários, com raríssimas exceções, abandonaram a representação dos trabalhadores e passaram a atuar como agentes de negócios, defendendo, antes, interesses que tanto podiam ser das empresas que vinham para comprar a Varig, como o do Governo Federal, que visava destruir a companhia, criando uma super empresa aérea a partir da reunião entre Varig e TAM com controle estatal.
(…)
Mas ainda que defendessem outra alternativa, os sindicatos e a própria federação dos trabalhadores no setor de transporte aéreo, quase todos controlados pela CUT e pelo PT, alinharam-se às decisões do Governo Federal, promovendo um espetáculo deplorável de traição dos interesses dos trabalhadores, como o PT tanto criticava no passado quando se referia a gente como Joaquim Andrade, o arqui pelego do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Podemos notar o mesmo fenômeno de mercantilização na APVAR, AMVVAR e ACVAR, associações que reúnem pilotos, mecânicos e comissários da Varig. Igualmente esvaziadas, estas entidades são controladas por grupos ligados a consultorias empresariais, cuja principal premissa para a ‘salvação’ da Varig era a de transformar o fundo de pensão dos trabalhadores em investimento direto na Varig. Pouca gente se dá conta de que esta proposta iria provocar o mesmo efeito da liquidação do fundo, ou seja, os aposentados deixariam, da mesma forma, de receber suas pensões, pois seus recursos estariam sendo usados para capitalizar uma empresa que outros comandariam em seu nome.

Assim, as ‘associações de trabalhadores’ também aderiram ao ‘business’, tornaram-se ‘agências de negócios’, esqueceram sua missão primordial que era, justamente, a de defender os interesses dos trabalhadores, não apenas um grupo, da TGV ou da NV Participações, mas de todos os pilotos, comissários e mecânicos, inclusive os aposentados.”

Estou persuadido de que chegado à última página, o leitor, particularmente o ex-trabalhador da Varig, rebobinará alguns dos eventos em que participou e pensará com os seus botões: “hummm… afinal, aquele lá estava disfarçado de pombo.” 
Boa leitura! 
JP

20 comentários:

  1. Está aí uma pesquisa bem realizada. Já sabíamos que o golpe de misericórdia dado à Varig foi desferido pelo PT para favorecer a TAM. Os cérebros foram Lula e Dirceu. No entanto, com a falência da Varig, o Brasil está mal representado por uma companhia de aviação de destaque e as estrangeiras fazem a festa aqui dentro...
    Boa postagem, Jim.
    Valdemar Habitzreuter

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  2. Eu nunca acreditei que os recursos do Aerus poderiam salvar a Varig. Os recursos seriam consumidos ou desviados pelos "executivos vigaristas" (pelegos) que sempre aparecem fantasiados de ovelhas. E hoje, os aposentados nem teriam como recuperar os recursos " investidos " ! Alberto José

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  3. O primeiro governo de excessão, liquidou a Panair do Brasil, e favoreceu a Varig
    O segundo governo de excessão, liquidou a Varig e favoreceu a TAM
    Causa e Efeito?

    Ivan Ditscheiner

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    1. No primeiro caso se tirou do ar um grande grupo empresarial com uma pequena e insegura empresa aérea, no segundo se tentou beneficiar um grupo de empresários que querem ocupar o espaço da maior empresa de trabalhadores do Hemisfério Sul, a Varig, e agora a maior empresa pública, a Petrobrás. Elementar meu caro Ivan, siga o rastro do $$

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  4. Trabalhamos , ao longo de quase 30 anos nas décadas de 70, 80 e mais da metade dos anos 90 , no convívio de muitos dos acima enumerados ; todos profissionais dedicados à Pioneira . O final dos anos 80 foi decisivo para a Varig , com mudanças de gestão , a crescente globalização do mercado e , por fim, a desregulamentação da aviação na era Collor . O aumento do combustível que move as aeronaves aliado à nova política entre outros não menos importantes fatores fez com que a empresa começasse , aos poucos , a sucumbir.
    No ano de 1980 era fundado o partido dos trabalhadores e a Varig mantinha boa relação com a classe política , mesmo durante a permanência dos augustos militares no poder naqueles 21 anos . Confidenciado por pessoa do médio escalão da empresa , hoje falecido, parlamentares do ,então, recém-criado partido procuravam a direção da companhia a fim de obterem regalias nas viagens aéreas , o que nem sempre era visto e aceito ou concedido com bons olhos e boa vontade ( muitas vezes era negado) . O homem que ocupou durante muitos anos posição graduada no âmbito operativo da Varig teria dito :
    " É , meu caro , a Corte não perdoa" . Parece que a "praga" pegou .
    Lá atrás , em 2006 ou 2007 , no auge da crise , numa entrevista ao JN , os dois maiores protagonistas petistas , ao lado do então ministro Guido Mantega disseram que " não iriam colocar dinheiro público para salvar a Varig e que esta deveria sair da crise com as próprias pernas".
    Surgiram rumores , aqui e ali, que uma das maiores acionistas da TAM seria a ex esposa de José Dirceu. Dessa forma havia , digamos , um interesse maior na sucumbência da Varig .
    Um livro intitulado " A desregulamentação na aviação brasileira" seria escrito pelo tal homem do médio escalão , com apoio e participação do signatário .
    Mas o Criador mudou o rumo da história e as manuscritos foram para o túmulo no campo santo...

    Hoje a Varig pertence a um passado de glória e deverá ficará apenas na lembrança daqueles que tiveram a honra de conviver com magníficos e competentes profissionais.

    Outrora tínhamos a VARIG ; hoje temos excelentes companhias aéreas comerciais ...

    Forte abraço a todos

    Sidnei Oliveira
    Assistido Aerus Rio de janeiro

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  5. A VARIG precisa ser historiada em sua constituição, fundamentos e conceitos, sobretudo de como uma empresa entregue a seus funcionários (corretamente) teve esse desfecho.

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  6. Presumo que Armando Levy tenha colhido o triplo, ou mais, de 'material': mais entrevistas e mais depoimentos, via e-mail ou outros meios. E os entrevistados teriam falado muito mais...
    O autor teve muito trabalho em condensar em 360 páginas, ah, teve!
    Não me importaria de ler todo esse calhamaço.

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  7. Fui funcionário da VARIG por quarenta anos, entrei com 14 anos como Office Boy do então Presidente Ruben Berta e sai aposentado. Vi e vivi o esplendor da VARIG, também participei dos momentos mais difíceis , fiz parte do Colégio Deliberante que era um grupo selecionado de funcionários da empresa , escolhido por meio de votação por parte dos dos que já eram do Colegio e que entrava na vaga aberta por outros que se aposentavam , falecidos etc..E durante alguns anos que fiquei lá até me aposentar . Confesso que sentai muita falta dos dirigentes falarem a verdade aos membros , se escondia muita coisa e principalmente o que ocorreria com o AERUS caso a VARIG viesse a fechar. e se tinha algum acordo com o Governo em andamento ou,, o que realmente estava acontecendo e sabíamos apenas o que eles diziam para nós , mais sabíamos que estávamos passando por momentos muito difícil,, pois o clima era tenso, muitos boatos , então achei que estava ali como mais um no grupo seleto. Conheci muita gente capacitada na Administração e achava que era mais um problema dos tantos que tínhamos passado e que sairíamos dele, não consegui ficar até final pois completei minha idade e me aposentei. Depois de alguns anos veio a maior decepção, o fim da VARIG e a Intervenção do Governo no AERUS e o sofrimento de milhares de companheiros durante todos estes anos. Hoje quando olho para trás, sinto saudades da VARIG, orgulho nacional e que muita gente invejosas, maldosas , traiçoeiras, desumanas, covardes, interesseiras e tantos outros adjetivos , acabaram com uma das lendas do nosso Brasil. Éramos uma família , unida, onde todos se conheciam e trabalhávamos para desenvolvimento não só da empresa mais também do Brasil, mais teve muita gente interessada em destruir tudo isso que fora conquistado por muitas décadas de suor, sangue e trabalho. Enfim fica aqui somente a saudade e tenho certeza que todos nós daremos contas dos nossos atos naquele grande dia do Juizo Final e no acerto de contas entre a criatura e o Criador. A vida prossegue e salve o Brasil e as pessoas de bem. Até breve

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  8. Senhoras e senhores, os patriotas autênticos estão em luto permanente, pela destruição das nossas indústrias de base: fabrica nacional de motores "FNM" e outros, navegação marítima "Lloyd Brasileiro" e a navegação aérea "Varig" orgulho nacional, destruído por interesses financeiros anti Brasil. O nosso histórico e igual a rota de caranguejo, caminhando para trás; esse é o nosso DNA? Precisamos reagir de forma contundente, é isso aí...

    Abraço,
    Amaro

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  9. Prezados (as),

    O que fizeram no passado com a Varig, foi feito com muitas empresas na era FHC, e querem, agora, fazer com a Petrobras.

    É indispensável que se combata a corrupção nesse país, mas usar essa bandeira para destruir e privatizar a maior empresa nacional, não é concebível.

    César

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    1. Varig, FHC, Petrobras...?
      Quais as empresas da era FHC em que foi feito o mesmo que fizeram à Varig?
      O Guia Universal dos Povos tomou posse em 1º de janeiro de 2003, e esteve na presidência até 1º de janeiro de 2011; a Varig fechou as portas em julho/agosto de 2006, nos três primeiros anos do governo do GUP, mas a pieira da Varig foi acompanhada por FHC que não soube resolver o problema dessa companhia aérea brasileira.

      O que a Varig tem a ver com a Petrobras?
      Quem quer "destruir e privatizar" a Petrobras?

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    2. Depois desta falácia sobre FHC ter fechado empresas.
      O que acabou com o Brasil é a CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, A CONSTITUIÇÃO DOS ABUTRES.
      AQUI UMA PEQUENA LISTA DE EMPRESAS QUE FECHARAM NO BRASIL:
      MAPPIN
      MESBLA
      MASSON
      TRANSBRASIL
      VASP
      VARIG
      LOJAS AS BRASILEIRAS
      LOJAS ARAPUÃ
      TV TUPI
      TV MANCHETE
      LLOID
      RFFSA

      Algumas empresas pequenas famosas:
      PUMA
      GURGEL
      FNM
      DISMAC

      Em ou até 1992 era proibido importar computadores, e havia 22 clones do APPLE II produzidos no Brasil. Um exemplo era o TK 2000 fabricado pela Micro Digital.
      A VARIG fabricava seus próprios computadores.
      Peguem a constituição de 25 março de 1824 e a de 1988 e vejam as semelhanças.




      Não há empresa nacional fabricante de automóveis, todas são multinacionais.

      Alguns setores que os chineses acabaram com os brasileiros:
      CALÇADISTA
      BRINQUEDOS
      TÊXTIL
      ELETRÔNICO
      MOVELEIRO

      O monopólio da PT brás acabou com as refinarias da IPIRANGA, SHELL, ESSO e ATLANTIC.
      PETRALHAS ESQUECEM COLLOR, SARNEY, ITAMAR vivem criticando FHC e os militares porque?
      Engolfaram bancos, tais como Sul-brasileiro, Meridional, diversas caixas estaduais, Nacional, etc... em prol dos gigantes.
      Transformaram a energia elétrica em concessionárias.
      A PETROBRÀS é apenas um vínculo.
      Falta abrir o caixa dos correios, do Banco do Brasil, do BNDES, e da energia elétrica.
      Falam do colégio concordante da VARIG, esquecem que fizemos re-leasing de aviões quitados, para financiar os MD-11 cujos diretores levaram altas propinas.
      O Brasil não ficou independente em 1822, mas em 1808, quando D. João VI transformou o Brasil em reino unido de Portugal, para não perder a coroa portuguesa, e não representar que havia fugido de Portugal.
      É uma vergonha ter quase a mesma idade de independência dos Estados Unidos, quase a mesma extensão, quase a mesma população, ser comparado a uma Burquina Faso.
      Isto tudo acontece porque temos uma camarilha que governa esse país de pai para filho desde 1808.
      Sinto muito mas não aguento falácias e hipocrisias.




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  10. Vendo hoje que nem a outrora "imexivel" Petrobras escapou e hoje esta sangrando a ceu aberto . É facil avaliar a visão "cleptocrata" que os canalhas do PT tem em relação ao Brasil. O tal livro do Levy infelizmente teve um lançamento desastrado pois comprar um livro sobre a Varig atraves da Amazon é no minimo muito dificil quando deveria ocorrer exatamente o inverso, vamos ver se alguem se toca com relação a isso. Por outro lado defendo abertamente a condição de "perseguidos politicos" por parte do PT com relação aos Aeronautas e Aeroviarios que foram atingidos duramente por esta canalhice com o carimbo oficial de Brasilia. Temos MILHARES de vagabundos de "pseudo-esquerda" mamando pensões vitalicias e gordas por alegarem que foram "perseguidos" na Ditadura , e Nós o que diremos então ? Precisa-se apenas de um Advogado do calibre de um Dr.Yves Gandra Martins para formatar uma ação deste calibre que se não conserta em sua totalidade , ao menos aliviaria o sofrimento de uma massa respeitavel de Pessoas que hoje passam necessidade por culpa deste des-governo de calhordas e ladrões que tentam se eternizar em Brasilia. Voei 27 anos entre Cruzeiro e Varig e continuo ralando por ter sofrido junto com os demais as consequencias nefastas deste Pais que virou um balcão de negocios para estes vagabundos do PT. Saudades dos militares e ate dos nazistas que por comparação são menos danosos.

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  11. Em todos os governos passados sempre se falou em irregularidades e safadeza provocada pelos respectivos mandatários , mas tem sido no Partido Tabajara a confirmação da institucionalização da corrupção , desde 2001 . Não se pode aceitar é a hipocrisia .
    Como deve estar chorando Getúlio Vargas , observando, lá do outro plano , os abutres .

    Sidnei Oliveira

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  12. Para ficar na historia ....

    http://www.najhudba.com/klip/ge_dak6SXbI/Greve-de-Fome-do-Jos%C3%A9-Manuel-Caso-Aerus-VARIG-E-TRANSBRASIL-e-Manifesta%C3%A7%C3%A3o-e-Passeata-06082013

    Paizote

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  13. A VARIG mereceu cada golpe que recebeu! Anos antes A CIA gaucha foi totalmente beneficiada pelo regime militar que acabou com a verdadeira maior Cia Aérea Brasileira, a PANAIR. Aqui se faz, aqui se paga!!!

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  14. Eu adoro as viúvas da Panair. Imbecilidades à parte.
    A Panair tentou um golpe para burlar a legislação brasileira e obter mais de 50% de uma empresa no Brasil o que não era permitido.
    Enganam-se os tolos ao dizerem que era uma companhia brasileira.
    Era AMERICANA USAVA O MESMO LOGOTIPO E A MARCA REGISTRADA.
    A VARIG NÃO RECEBEU GOLPE NENHUM, foram seus funcionários.
    GOLPE DERAM O FONTANA E O CANHEDO QUE RECEBERAM AS DEFASAGENS TARIFÁRIAS E FECHARAM SUAS EMPRESAS.
    Ao apócrifo RICKGUITAR, o futuro do governo no caso VARIG, ele irá pagar como todo o resto do povo brasileiro.
    A ação da defasagem tarifária já ganha no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RENDE EM TORNO DE 120 BILHÕES DE REAIS.
    O AERUS JÁ ESTÁ SENDO PAGO COM DINHEIRO DO CONTRIBUINTE POR FORÇA DE MEDIAS JUDICIAIS.
    FUI FUNCIONÁRIO POR 34 ANOS, E NÃO SOU VIÚVO DA VARIG, desde que você como contribuinte garanta minha aposentadoria .
    FUI...
    Detesto tolices...

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