Comentarei hoje um fato
acontecido em terras distantes de certo rei italiano. O ministro da justiça
desse rei apresentou ao seu monarca, um pedido de absolvição de pena de um
prisioneiro condenado por muitos anos. O ministro havia escrito no pedido
“GRAÇA IMPOSSÍVEL, PERMANECER NA PRISÃO”.
O rei leu o petitório atentamente,
por várias vezes. O rei gostava de ler. Depois de uma dezena de leituras, pegou
a pena e modificou o lugar da vírgula. Fez de tal forma que a frase ficou
grafada assim:
“GRAÇA, IMPOSSIVEL PERMANECER
NA PRISÃO”.
Após isso, sua majestade
carimbou o “Concedido” e assinou. Mandou chamar o ministro da justiça e ordenou
que ele cumprisse o que fora determinado. Dessa forma simples e corriqueira, o
prisioneiro se viu agraciado com o alvará de soltura e, em decorrência dele,
logo em seguida, posto em liberdade.
Com certeza todos os meus
amigos indagarão: “Carina, essa lição de moral ou tapa de luva de pelica, não serve
para mim. Não sou bandido, não sou ladrão, não sou assassino ou qualquer outra coisa
que o valha. Não estou preso numa cela que necessite ser agraciado com alguma coisa,
por menor que seja. Ainda mais com essa espécie de indulto”.
Todos têm razão? Sim, todos! Meus
amigos, certamente, estão cobertos pela capa de proteção intransponível da qual
a mesma dispõe. Realmente, nenhum dos meus conhecidos está metido com pessoas
foras da lei. No quadro geral, não somos alvos de coisa alguma que nos desabone
perante a sociedade.
Contudo, devemos ter em conta que
diante de Deus, temos uma série enorme de agravos e infrações e que, em
paralelo, há uma sentença de culpa contra, nós condenando a todos, sem exceção,
ao que conhecemos como “Julgamento eterno”, o que, aliás, vem a ser a pior
coisa que pode acontecer a quem quer que seja.
Mais do que isso, essa condenação
é ETERNA. Se sairmos perguntando, com certeza, todos dirão que nunca fizeram
algo que pudesse ser considerado delito grave e, portanto, o que eu disse
acima, não valerá. Resumindo, a carapuça não serviu.
Se nos atentarmos às
Escrituras, veremos que em Romanos 3:10 está sinalizado o seguinte: “Não há
justo, nem sequer um”. Logo adiante, no 23 o esclarecimento necessário:
“...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Em face desses versículos,
a carapuça cai e serve para todo mundo. A bem da verdade, indistintamente.
Entretanto, apesar de sermos
todos culpados, Deus nos agraciou por meio de seu filho Jesus. Colossenses nos
revela tal atitude do Altíssimo, no capítulo 2, versículo 14: “e cancelou a
conta da dívida que havia contra nós e que pela Lei éramos obrigados a pagar.
Ele acabou, portanto, com essa conta, pregando-a na cruz”. Que misericórdia então
nos está sendo oferecida?
A única a verdadeira. A misericórdia
de Deus. Ela vale para nós todos. Deus espera, não é de hoje, para ter compaixão
de nós. Para nos dar a Libertação. Porém, ate hoje, nenhum de nós teve a
humildade e a coragem de clamar por essa dádiva. Precisamos fazer isso. Com urgência
urgentíssima.
Não podemos negar, jamais, o
convite mavioso que o Pai nos oferece, de mãos beijadas. Vamos, pois,
experimentar a graça do Eterno. Se confessarmos os nossos erros e desacertos, pecados
e contravenções diretamente a Ele (E Ele, bem sabemos, é fiel e justo), se
pedirmos para nos absolver das fatuidades e das imprudências, zerar, enfim, as nossas
falhas, seremos, ao final, purificados e expurgados de TODAS AS INIQUIDADES E INJUSTIÇAS.
Título
e Texto: Carina Bratt, secretária e assessora de imprensa do
jornalista e escritor Aparecido Raimundo de Souza. De São Paulo, Capital. 6-7-2018
Verdade contínua , que bate aos ouvidos da sociedade mundial , a qual , não abre seus ouvidos a ouvir .
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