Luís Rocha Rodrigues
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Foto: Getty Images |
Incrível! Fabuloso!
Impressionante! Mais uma eliminatória de Champions, mais um desafio aos
criadores de adjetivos para Cristiano Ronaldo. Já poucos acreditavam, muitos
duvidavam e correu tinta sobre um suposto fracasso. Nada disso. Impressionante
jogo do português e da renascida Juventus, que tirou ao Atlético o sonho da
final no seu estádio.
O início foi o mote
Três minutos e golo. Foi
anulado, por supostamente Ronaldo ter tirado a bola das mãos de Oblak, mas não
podia ter sido melhor mote para a Juventus, catapultado por um Juventus Stadium
a fervilhar desde o épico anúncio dos jogadores e impulsionado pelos pedidos de
apoio do português.
Inicialmente, o Atlético
Madrid até conseguiu estancar as tentativas da Vecchia Signora, que
exagerou nos lances individuais e que não conseguiu ser suficientemente
desequilibradora no último terço. Só que depois surgiu o homem das decisões.
Bernardeschi, que apareceu no
onze deixando Dybala no banco, cavalgou até ao cruzamento com a medida certa
para a cabeça de Ronaldo, que superou a marcação e atirou para a baliza.
Ele, sempre ele
A evolução do jogo dizia tudo:
a Juventus estava com a corda toda, com a pujança máxima e com toda a
capacidade para minimizar um Atlético vulgarizado depois da vantagem de 2x0 na
primeira-mão.
Oblak ia sendo a última
barreira e até parecia que tinha sido ele o obreiro de mais um travão
milagroso, mas valeu a tecnologia a indicar que a bola tinha passado
completamente a linha. 49 minutos e a eliminatória estava igualada.
Reação colchonera? Nem por
isso. Griezmann não conseguia espaço, Morata perdia-se entre os centrais e o setor
intermédio não era capaz de ter qualidade na posse. Por outro lado, Allegri
tirava um lateral e metia Dybala, Porque era um sinal extra de que a confiança
na reviravolta era total. E tinha razões para isso.
Com um Cancelo muito preciso
nos cruzamentos e um grande Bernardeschi nas incursões com bola, o terceiro
ficou guardado para perto do fim, depois de um lance da autoria do italiano que
deu em pênalti. Para quem? Ele mesmo.
Super-Ronaldo inverteu uma
eliminatória que deu conversa precoce de fracasso da sua ida para Itália e
trouxe mais uma página mágica para o português. Ainda há adjetivos?
Título e Texto: Luís Rocha Rodrigues, zerozero.pt, 12-3-2019
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