Carina Bratt
Por entre os panetones e Vicente Ferrer
chegaremos a Santa Catarina e à fotografia colorida que nos encanta os olhos.
PERGUNTA:
QUAL A ORIGEM DO PANETONE?
RESPOSTA:
Há três versões conhecidas
para a origem do tradicional panetone, todas passadas em Milão, na Itália. A
primeira é que esse produto nasceu no ano de 900 e fora criado por um padeiro
Chamado Tone. Por essa razão, teria ficado conhecido como “Pane-di Tone”.
A segunda diz que o mestre
cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou a iguaria para
os festejos da entrega das suas insígnias ducais, em 5 de setembro de 1935.
A última dá conta de que um
cidadão de nome Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder colocar os
olhos com mais frequência na sua amada, Adalgisa, uma jovem lindíssima e
encantadora filha do dono, na época, com quinze anos. Ali ele teria inventado a
especiaria, com a qual fez a sua riqueza, e, consequentemente, a do sogro.
Feliz com a novidade, o proprietário da confeitaria concedeu a tão sonhada mão
de Adalgisa à Ughetto, em matrimônio. Isso ocorreu entre 1300 e 1400.
O panetone, pois, apesar de
todo tempo passado desde a sua invenção (não importando a quem seja atribuída a
sua original criação), se constitui num bolo de massa fermentada feito com
farinha de trigo, ovos, leite, manteiga, açúcar, frutas cristalizadas e passas.
Sua presença é indispensável principalmente nos finais de ano, quando se
comemora a ceia de Natal e os supermercados, ao nosso redor, ficam entupidos
com a sua sólida e gostosa postura, se tornando, lado outro, indispensável em
qualquer mesa.
PERGUNTA:
QUEM FOI SÃO VICENTE FERRER?
RESPOSTA:
Vicente Ferrer nasceu em 23 de
janeiro de 1357 (e não 1350), na Espanha. Em 1374, ingressou na ordem dominicana.
Aos 17 anos, concluídos os estudos de filosofia e de teologia, se tornou
professor dessa matéria. Foi ordenado sacerdote em 1378, ano em que coincide
com o grande cisma do Ocidente, o qual durou até 1417. Os cristãos, em vista
desse evento, ficaram divididos entre os papas de Roma e de Avignon, sem saber
a quem obedecer.
Vicente lutou ferrenhamente
para que a Igreja voltasse à sua primeira unidade. Percorreu toda a Europa,
procurando estabelecer a paz e a tranquilidade numa sociedade dividida e pior,
metida até o pescoço numa crise braba. Apocalíptica, a sua pregação tocava
corações, operando, em muitos, a conversão.
No começo, o sujeito andava a
pé de uma região a outra. Depois que adoeceu de uma perna, montava um burrinho.
Vicente Ferrer morreu em Vannes, na França em 5 de abril de 1419 (dia em que,
se diga de passagem, foi consagrado como santo pela Igreja Católica).
PERGUNTA:
ONDE NASCEU SANTA CATARINA?
RESPOSTA:
Santa Catarina, ou Catarina de
Alexandria, celebrada em 25 de novembro, nasceu em Alexandria (Egito) em 287
d.C. Foi uma das mártires dos primeiros séculos. Filha do rei de Alexandria,
era nobre, culta e inteligente. Fascinada por sua formosura, o imperador
Maximino Daia queria desposá-la. Diante da recusa de Catarina, convocou 50 filósofos
para lhe provar que Jesus não poderia ser Deus. A moça não somente refutou suas
posições como converteu todos ao cristianismo.
Daia, enfurecido, pê da vida,
mandou torturá-la sob rodas com pontas de ferro, que nada lhe fizeram. Em razão
disso, Santa Catarina é invocada também pelos que trabalham com rodas. Levada
para fora da cidade, deceparam sua cabeça e do seu pescoço jorrou leite no
lugar de sangue. Com esse segundo acontecimento passou, desde então a ser cultuada,
igualmente, pelas mães com pouco leite ou aquelas que precisam amamentar seus
rebentos.
Os relatos do seu martírio
dizem, ainda, que anjos desceram do céu e levaram seu corpo ao Monte Sinai,
onde teria surgido um mosteiro consagrado às suas façanhas e milagres.
PERGUNTA:
COMO SURGIU A FOTOGRAFIA
COLORIDA?
RESPOSTA:
O primeiro processo industrial
de produção de fotografias coloridas, o “autochrome lumière”, surgiu em 1907.
Se constituía em usar fécula de batata previamente tingida (1/3 de vermelho,
1/3 de azul e 1/3 de verde) e cuidadosamente depois, se distribuindo em
pequenas camadas sobre uma placa de vidro. Tal evento veio amplamente a ser
difundido até 1932.
Três anos depois, aparecia o
“Kodachrome”, precursor dos modernos coloridos que em dias atuais conhecemos,
graças aos conhecimentos concebidos por Leopold Manner e Leopold Godowsky. Com
três emulsões independentes (a primeira sensível apenas ao azul, a segunda ao
verde e a terceira, ao vermelho), todavia superpostas sobre a mesma base,
produzem slides de alta qualidade.
Em 1941, a Kodak introduziu o
processo “Negativo-positivo” com o “Kodacolor”. Esse novo sistema, até hoje,
quase noventa anos depois, permite fazer muitas cópias coloridas, em papel de
uma mesma chapa e o melhor, sem muitos gastos.
Em 1947, apareceu o
“Ektacolor”, colocando definitivamente a imagem colorida no topo e o melhor de
tudo, ao alcance de qualquer pessoa que aprecie a boa e gostosa arte da
fotografia.
Título e Texto: Carina
Bratt, de Curitiba, no Paraná, 26-1-2020
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