As Salinas Naturais de Rio Maior estão situadas no sopé
da Serra dos Candeeiros, a três quilômetros de Rio Maior,
em Portugal.
São compartimentos – talhos - feitos de cimento ou de pedra, de tamanho
variado e pouco fundos, para onde, por regueiras, é conduzida a água salgada
que se tira de um poço.
Presentemente, a água é elevada por meio de um motor e distribuída
segundo um sistema conjuntamente aceite e respeitado (nem sempre) por todos os
proprietários. Os esgoteiros, as eiras e as casas de madeira para armazenagem
do sal completam o conjunto do que é denominado Marinhas de Sal de Rio
Maior.
Uma mina de sal-gema, extensa e profunda, segundo os técnicos,
atravessada por uma corrente subterrânea que alimenta um poço, faz com que a
água dele extraída seja salgada, sete vezes mais salgada que a do mar. Da
sua exposição ao sol e ao vento e consequente evaporação da água obtêm-se o
sal, depositado no fundo dos talhos, o qual depois é colocado em montes, em
forma de pirâmides, para secar até ser recolhido.
O processo é rudimentar e semelhante ao usado nas salinas da beira-mar.
Só há diferença no vale pitoresco que as rodeia, no poço, no estilo próprio dos
marinheiros (como são conhecidos os homens que trabalham nas salinas), nas casas
de madeira e no ar campestre que se respira.
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