segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Reflexões sobre o início do segundo mandato de Donald J. Trump

Francisco Henriques da Silva

Donald Trump ganhou previsivelmente as eleições presidenciais de 5 de Novembro de 2024 e dispôs de 4 anos para preparar a vingança, atenta a sua derrota face a Biden 4 anos antes, numa nova estratégia de consolidação do Poder, de sua própria inspiração e criação (MAGA – Make America Great Again), contando com  o respaldo do Partido Republicano que se tornou dominante na cena política estadunidense, apesar de beneficiar de uma escassa maioria nas 2 Câmaras (Senado e Câmara dos Representantes).

MAGA consiste num plano estratégico isolacionista que preconiza uma ruptura com o passado e que assenta no conceito, vigente no primeiro mandato de Trump (2017-2021) do America First, não divergindo substancialmente dessa agenda, mas avançando deliberadamente num sentido ainda mais radical.

Num país cada vez mais polarizado, em que as grandes metrópoles das duas costas Leste e Oeste apostaram num progressismo bacoco e no wokismo, acolitadas pelo hiperliberalismo e lideradas por uma figura débil, escolhida e não eleita de forma totalmente irregular, em cima da hora, perante a desistência forçada de Biden (referimo-nos a Kamala Harris). Por seu turno e em contrapartida, Trump jogou forte na Middle-America, no país profundo, defendendo os “valores americanos tradicionais,” o que faz todo o sentido para o homem da rua, obtendo até o apoio de minorias (a negra e a hispânica) que, alegadamente, não foram receptivas ao canto da sereia dos democratas.

Com o atentado frustrado de Butler, Pensilvânia, de 13 de Julho de 2024 e a coragem patenteada por Trump, com a cara ensanguentada e o seu grito resiliente: Fight! Fight! Fight!, para mim não restaram, então, quaisquer dúvidas, os dados estavam lançados: Donald Trump tinha ganho a partida, muito antes  de o povo ser chamado às urnas. E não era preciso ser-se um génio para se chegar a esta conclusão óbvia.

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