A dita "agência de ajuda humanitária" do Estado americano financiava iniciativas de censura, doutrinava ideologia de género e promovia mudanças de regime em todo o mundo. Walter Biancardine desmonta a agência que Musk qualificou como "organização criminosa."
O que é a USAID?
A Agência dos Estados Unidos
para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International
Development, USAID), é uma das maiores agências oficiais de, a princípio,
“ajuda humanitária” do mundo e responde por mais da metade de toda a assistência
externa dos Estados Unidos — a maior do mundo em termos absolutos de dólares. A
agência mantém operações em mais de 100 países, principalmente na África, Ásia,
América Latina, Oriente Médio e Europa Oriental.
A USAID surgiu em 1961, com a
assinatura do Decreto de Assistência Externa, pelo então Presidente John F.
Kennedy, unificando diversos instrumentos assistenciais dos Estados Unidos.
Diretamente ou através de agências subsidiárias – este é o ponto, ONG’s – a USAID atua como um reforço à política externa dos EUA, cooperando com os países receptores nas áreas de economia, agricultura, saúde, assistência humanitária e, principalmente, política. Esta última ramificação, amparada pela própria Constituição norte-americana, pode atuar no sentido de influenciar, pressionar ou, até mesmo, dirigir as políticas internas – eleições inclusive – de países potencialmente interessantes para os EUA.
Os crimes da USAID
Entre outras coisas que foram
descobertas após as declarações de Mike Benz, essa “agência de ajuda
humanitária” do Estado americano financiava iniciativas de censura em todo o
mundo. O caso brasileiro é um claro exemplo, onde redes sociais foram banidas do
país (Rumble), impedidas de atuar (X-Twitter), ameaçadas de bloqueio (WhatsApp)
ou simplesmente mantidas sob censura severa (Facebook, Instagram, YouTube,
Google).
O caso brasileiro, entretanto,
não é único e as pressões feitas pela União Europeia a favor de um “controle”
das redes sociais revela, sem contestação, que a atuação da USAID é global e
visa silenciar todo e qualquer pensamento considerado “dissidente” – no caso,
princípios e valores conservadores.
Apenas como adendo, o próprio
George Soros – um dos maiores financiadores da cultura “woke” pró-globalismo –
se servia dos dinheiros da agência para fomentar as ações dos grupos e ONG’s
que comanda. Nada mais natural, portanto, que imediatamente após a decisão de
Trump em fechar a USAID, inúmeras manifestações – espalhadas sobre o globo e
por motivos diversos – tenham surgido. Na Alemanha contra a “extrema” direita,
nos EUA a favor do Hamas e contra Israel e mesmo na Argentina, agora sob o
governo direitista de Javier Millei; tudo isso demonstra que Soros precisou
valer-se de seus próprios bolsos, em sua agonia desesperada.
Cabe acrescentar que USAID
também financia o infame WEF (Fórum Econômico Mundial) e várias de suas
iniciativas de cunho globalista, que vão contra os interesses e estratégias dos
EUA.
Segundo a analista política
brasileira, naturalizada norte-americana, Cissa Bailey, o Inspetor-Geral da
USAID têm documentado problemas como fraude de contratos, má administração de
fundos e desvios de recursos destinados a ajuda humanitária. Exemplos disto
tudo incluem:
* O caso do Grupo Louis
Berger, que pagou mais de $69 milhões em 2010 para resolver acusações de
sobrepreço e relatórios falsos em contratos no Afeganistão e no Iraque.
* Denúncias de exploração
sexual e abuso em programas financiados pela USAID.
* Acusações de que fundos de
ajuda humanitária foram desviados para mercados negros.
Elon Musk, por meio de sua
posição na DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), parece ter acesso
direto aos sistemas internos da USAID, permitindo uma investigação mais
detalhada das operações e finanças da agência. Isso foi mencionado em várias notícias
onde membros de sua equipe tentaram acessar áreas restritas da USAID,
encontrando resistência de funcionários de segurança. Musk está determinando
que uma auditoria seja feita na USAID e, para isto nomeou o Secretário de
Estado Marco Rubio para ser presidente interino do órgão, durante esta fase.
Alem disto tudo, existe uma
relação bem próxima entre a USAID e a CIA (Central Intelligence Agency) que tem
sido objeto de várias controvérsias e acusações ao longo dos anos.
Para completar, Cissa Bailey
nos fornece uma relação das ONG’s financiadas pela USAID no Brasil:
* World Wide Fund for Nature
(WWF) Brasil: Embora a WWF seja uma organização internacional, sua operação no
Brasil tem sido apoiada pela USAID em projetos de conservação ambiental.
* Kanindé Associação de Defesa
Etnoambiental: Relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) indicam
que essa ONG recebeu financiamento da USAID. Ela atua na defesa de direitos
indígenas e meio ambiente.
* Instituto Internacional de
Educação do Brasil (IEB): Com foco em educação ambiental e desenvolvimento
sustentável, o IEB recebeu financiamento significativo da USAID.
* Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia (Imazon): Especializado em pesquisa e conservação da
Amazônia, o Imazon também foi citado como beneficiário de recursos da USAID.
* Instituto de Pesquisas
Ecológicas (Ipe): Atuando na conservação de espécies e ecossistemas, o Ipe tem
recebido apoio para seus projetos.
* Fundação Amazônia
Sustentável (FAS): Focada na conservação da floresta amazônica e no
desenvolvimento sustentável das comunidades locais, a FAS também foi mencionada
em contextos de financiamento pela USAID.
* Instituto Socioambiental
(ISA): Conhecido por seu trabalho com povos indígenas e conservação ambiental,
o ISA recebeu apoio para alguns de seus projetos.
* Coordenação das Organizações
Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab): Esta organização, que representa os
povos indígenas da Amazônia, foi citada em relatórios de financiamento pela
USAID.
Segundo Cissa:
“A USAID doou 27 milhões de
dólares ao fundo de George Soros usado para eleger advogados gerais, juízes (?)
e promotores em vários países. E isto foi só o começo. Deram muito mais
dinheiro ao Soros. Quero ver chegarem aos ‘ZuckerBucks’. Até porque tem muita
gente acreditando que, do nada, ele virou bonzinho e acabou com a censura na
META”.
Outro analista político
conceituado no Brasil, Roberto Mota, observa que o mundo está descobrindo o
quanto a pauta progressista radical – ideologia de gênero, antissemitismo,
imigração sem controle, ativismo judicial, censura às redes, racismo do bem, “desencarceramento”,
guerra à polícia e apologia de drogas – depende de financiamento em dólares.
Para completar, em entrevista
ao jornalista Joe Rogan, Mike Benz foi certeiro: “Se a USAID não existisse,
Jair Bolsonaro ainda seria Presidente do Brasil” – e este é o profundo e
preocupante nível de influência de tal organismo, a subornar Tribunais Superiores,
manipular eleições, comprar congressistas, financiar emissoras de TV e jornais,
bem como tentar implantar verdadeiros projetos de engenharia social, como a
quarentena forçada durante a “pandemia” de COVID.
Ainda segundo Benz:
“A mãe de Barack Obama
trabalhou para o mesmo canal de financiamento da CIA/Departamento de Estado,
responsável principalmente por subornar financeiramente o ecossistema da
indústria de censura interna do Brasil por 6 anos inteiros, levando-o ao ponto
em que o Brasil censurou o X-Twitter. Esse canal da CIA/Departamento de Estado
é chamado USAID.”
O escândalo da instituição tem o potencial de anular as últimas eleições presidenciais do Brasil pois, ainda de acordo com Benz, há muitas evidências de influência financiada.
A agonia dos tiranos
Mike Benz também citou uma
postagem no X-Twitter, que diz:
“Conversei com um amigo que
tem conexões dentro do Partido Democrata e ele disse que o nível de pânico
sobre o fechamento da USAID por Trump e Elon é diferente de tudo que ele já
viu. Ao seguir o dinheiro, o DOGE desferiu um golpe mortal no coração da máquina
estatal profunda dos democratas. Citação direta: ‘Isso é pior do que o 11 de
setembro para os democratas. A USAID é o principal instrumento que utilizam
para alcançar a sua agenda política. A USAID é e sempre foi a principal fonte
de financiamento para os seus esquemas de tráfico de influência e para as suas
fontes indiretas de rendimento.’
Benz também citou outro texto:
“Com base nas reações de
dentro do partido parece-me que o desmantelamento da USAID é a maior vitória
política de Trump até à data, era a galinha dos ovos de ouro do seu inimigo”
Evidentemente, todo o grande
esquema globalista não aceitará tais ações de Trump passivamente: Bill Gates
fez, recentemente, uma grande ameaça ao presidente Trump, Elon Musk e à
América: o “chefe globalista do despovoamento mundial” disse abertamente ao
programa de TV “The View”, da ABC, que se a USAID continuar a ser
investigada/desmantelada, uma nova pandemia matará milhões de pessoas. E
poderemos juntar, neste horroroso cozido, as manifestações pagas por George
Soros, as ameaças de Bill Gates e todo um universo de personalidades –
políticos, artistas, etc. – que estão vindo à público protestar contra o fim da
USAID.
A regra é simples: “follow the
cry”. Siga o choro e verá aqueles que são beneficiados por tais crimes.
Para completar, Donald Trump anunciou que assinou uma ordem para retirar os Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos da ONU e, igualmente, da UNESCO. Tais organizações vem perdendo a credibilidade desde 2020 e a medida piora ainda mais a situação da agenda globalista, unindo-a à OMS (Organização Mundial da Saúde) – principal vilã da pandemia – no imenso rol dos criminosos, revelados pela gestão Trump.
O que podemos fazer?
Desnecessário dizer que as
ações ilegais descritas neste artigo, cujo foco foi o Brasil, certamente foram
feitas em inúmeros países – Europa inclusive, dominada pela “ditadura branca”
globalista da União Europeia.
Os dinheiros da USAID, George Soros e mesmo dos cartéis de drogas compraram todo o stablishment no Brasil, e fraudaram eleições, instituíram urnas eletrônicas inauditaveis, garantiram a censura nas redes sociais e consolidaram o ativismo judicial – que já se espalha globalmente – o qual tomou o poder e instituiu a ditadura atual que aqui vivemos. Um bom exemplo das distorções quase “fellinianas” que tal influência produziu foi a recente “decretação” – pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, órgão dirigente da ditadura – de uma lei que invalida qualquer queixa de racismo, se apresentada por pessoas da cor branca: tal Tribunal entende que “brancos são maioria no Brasil e maiorias não sofrem racismo”.
Últimas notícias
* Depois de ficar fora do ar
por horas (com Democratas ameaçando entrar no prédio da USAID), o site da USAID
está novamente online com uma mensagem dizendo que a partir desta sexta-feira,
7 de fevereiro, os funcionários diretamente contratados pelo órgão serão
colocados em licença administrativa globalmente. Apenas os funcionários
essenciais para importantes programas serão mantidos no momento.
* Argentina: Governo Milei anuncia saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde.
Conclusão
Que a Europa acorde e se
movimente, principalmente à revelia do suave chicote da União Europeia, pois
todo o relatado aqui no Brasil já acontece – amortecido e suavizado pela grande
mídia – no velho continente.
E que os brasileiros
igualmente despertem de seu sono letárgico, omisso, pois a ditadura agoniza e
não é hora de atuarmos apenas como espectadores.
Trump está fazendo a parte
dele.
E o resto do mundo?
Título e Texto: Walter Biancardine, ContraCultura, 6-2-2025
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