Walter Biancardine
A livre-determinação dos povos
e a soberania nacional são princípios fundamentais do direito internacional e
da organização política das nações. No entanto, tais princípios têm sido
progressivamente violados por estruturas supranacionais – União Europeia, ONU,
OMS e até ONG’s – que pretendem impor um governo global, anulando a história,
cultura e espiritualidade das nações em nome de uma inviável, opressora e
jamais solicitada governança universal. Cabe, portanto, analisar como essa
agenda globalista se desenvolve, suas implicações para a soberania dos Estados
e a autodeterminação dos povos, agora claramente expostas pelo escândalo da
USAID.
O globalismo como ferramenta de dominação
O globalismo não passa de um
ambicioso – e antigo – projeto de engenharia social e política conduzido por
elites tecnocráticas e organismos internacionais, como a ONU, a União Europeia
e grandes corporações multinacionais. Este movimento não é meramente um
processo de interconexão econômica e política, mas sim um projeto ideológico de
controle mundial, no qual as nações perdem sua soberania e passam a se submeter
a diretrizes impessoais de um centro de poder alheio aos interesses nacionais e
que, sequer, seria eleito pelos cidadãos dos países envolvidos.
Esse domínio não se dá apenas pela imposição de tratados e acordos internacionais, mas também por meio da manipulação da opinião pública e da interferência ilícita em processos eleitorais de países soberanos – verdadeiro crime contra a segurança nacional de qualquer país. Organizações como a USAID, sob o pretexto de promover a democracia e os direitos humanos, desempenham um papel fundamental nesse processo de subversão, influenciando diretamente o cenário político de nações estratégicas.
A guerra cultural como
mecanismo de subversão
A imposição do globalismo é viabilizada por meio da guerra cultural, gramscismo puro, onde se promovem valores que minam as identidades nacionais e as tradições históricas dos povos. O relativismo moral, o multiculturalismo e a desconstrução de estruturas sociais são algumas das ferramentas utilizadas para enfraquecer as resistências internas aos projetos globalistas. Dessa forma, as populações passam a aceitar passivamente diretrizes externas, abdicar de sua autodeterminação política e, até mesmo, submeter-se às hordas migratórias, deliberadamente impostas por seus promotores.
Nesse contexto, a censura e o
controle da informação tornam-se armas essenciais para os agentes globalistas.
Um exemplo concreto desse fenômeno foi a atuação da USAID no Brasil durante as
eleições de 2022. O ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Mike
Benz, revelou que a agência financiou uma “guerra santa contra a censura” que,
na prática, visava apenas a repressão de apoiadores do então presidente Jair
Bolsonaro e a supressão de seu conteúdo online.
Milhões de dólares foram
destinados a ONGs alinhadas à esquerda para moldar narrativas favoráveis a seus
interesses, enquanto plataformas digitais – YouTube, o antigo Twitter, entre
outras – removiam ou desmonetizavam influenciadores conservadores. Entre os
beneficiários dessa interferência estava o Instituto Felipe Neto
(conhecidíssimo influencer, voltado – pasmem – ao público infanto-juvenil e com
mais de 30 milhões de seguidores, o que representa enorme poder de influência
sobre gerações ainda imaturas), que recebeu financiamento dos EUA, ao passo que
aliados de Bolsonaro foram sistematicamente excluídos das redes sociais, tal
como o autor que vos escreve.
Além disso, a USAID também canalizou recursos para grupos ativistas da Amazônia (sempre ela, boiando sobre um oceano de petróleo e minerais raríssimos) e financiou campanhas midiáticas destinadas a manipular a opinião pública. Essas ações, sob o disfarce de “promoção da democracia”, representaram uma interferência direta na soberania brasileira e na autodeterminação de seu povo, não sendo demasiada a suposição que, diante de urnas eletrônicas impossíveis de serem auditadas e que não imprimem os votos registrados, tais forças ideológicas e financeiras tenham, igualmente, determinado o resultado das eleições pela simples manipulação de algoritmos, no Brasil.
O papel dos Estados Unidos
e da China na reconfiguração geopolítica
A ascensão da China como
potência global e a contínua intervenção dos Estados Unidos – leia-se “governos
do Partido Democrata”, USAID – em assuntos de outras nações revelam um conflito
pelo controle da nova ordem mundial. No caso chinês, o Partido Comunista busca
estabelecer uma hegemonia tecnocrática por meio do uso da tecnologia e do
capital, ao passo que os Estados Unidos, influenciados por elites globalistas,
frequentemente adotam uma política externa intervencionista que atropela a
soberania dos países em nome de uma suposta democratização. Tal conflito define
claramente a divisão desta disputa, travada entre os blocos globalistas (EUA,
etc.), o califado islâmico e o sino-eurasianismo, que engloba China e Rússia.
A interferência da USAID no
Brasil exemplifica esse modus operandi globalista. O uso de dinheiro de
impostos americanos para manobrar o resultado das eleições e moldar o discurso
público demonstra que os próprios cidadãos dos Estados Unidos são, ainda que
involuntariamente, cúmplices da destruição da soberania de outras nações,
financiando tudo isso sem se darem conta. E essa prática não se restringe ao
Brasil – é uma estratégia replicada em diversos países ao longo da história
recente, inclusive na Europa.
O enfraquecimento das
instituições nacionais
A desconstrução das soberanias
nacionais também passa pela infiltração de organismos internacionais em esferas
de decisão política e econômica. A adesão de governos a pactos globais que
impõem políticas ambientais, de migração e de segurança – todas demagógicas e
sem o devido aval das populações – é um dos sintomas dessa perda de autonomia,
cujo símbolo mais evidente é a própria e abortiva União Europeia.
A manipulação eleitoral, a censura seletiva e o financiamento de movimentos progressistas por agências estrangeiras são apenas algumas das ferramentas utilizadas para minar governos nacionalistas – palavra execrada, atualmente – e fortalecer regimes alinhados à agenda globalista. O Brasil, ao se tornar alvo dessas operações, exemplifica ao mundo como as democracias podem ser instrumentalizadas – destruídas, na verdade – para servir aos interesses de elites supranacionais, que buscam deslegitimar qualquer resistência ao seu projeto de poder.
Conclusão
A anulação da soberania
nacional e da livre-determinação dos povos é um dos maiores desafios
contemporâneos conforme exibe hoje, para todos, o Presidente Donald Trump. A
resistência a essa agenda globalista não pode ocorrer apenas no campo político,
mas também na esfera cultural, intelectual e espiritual. O reconhecimento da
importância da verdadeira Igreja Católica, das tradições, do patriotismo e da
identidade nacional será fundamental para a preservação da liberdade dos povos
e da soberania das nações, no século XXI.
A experiência brasileira
recente nos mostra como as estratégias globalistas se manifestam de maneira
concreta, interferindo diretamente em processos políticos e sociais. Somente
uma tomada de consciência e uma reação organizada – tanto popular quanto dos
parlamentares – poderão impedir que os países continuem sendo reféns desses
interesses externos e mostrarão, claramente, o caminho a seguir aos demais
povos, europeus e dos outros continentes.
A luta pela soberania não é
apenas uma questão política – é uma necessidade civilizacional.
Título e Texto: Walter Biancardine, ContraCultura, 9-2-2025
Relacionados:O PCO é contra todos os ataques de Xandão contra Monark. A liberdade de expressão deve ser irrestrita
"É o maior projeto totalitário da história ocidental"
"On l'a déjà vu au Brésil, ces psychopathes sont capables de tout."
O monopólio narrativo das elites globalistas está desmoronando
7-2-2025: Oeste sem filtro – Hugo Mota afirma que a manifestação do 8 de janeiro não foi golpe + Lula mente ao dizer que Bolsonaro deixou rombo nas contas públicas + Agência americana USAid e TSE trataram de eleições em evento conjunto
A folha de pagamento de George Soros no Brasil
Brazil's President Lula da Silva defends the core rationale of the movement by repressive states to censor the internet:
6-2-2025: Oeste sem filtro – Lula sugere que brasileiros parem de comprar alimentos caros + Gilmar Mendes diz que é preciso impedir a narrativa que o STF piorou a segurança + Moraes dá 15 dias para a PGR se manifestar sobre indulto a Silveira
USAID: Um escândalo internacional
Korybko To Sputnik Brasil: USAID Is A Premier Weapon Of US Hybrid Warfare In The Hemisphere
"USAID financia todas as grandes mídias..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-