segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Os fantasiados "comentadores" televisivos...

Foto: DR
Comunicação social
Numa altura em que se advoga limitações à soberania nacional, consequência da crise a que chegámos, é criticável que a generalidade dos meios de comunicação social – escrita e televisiva – ouça e divulgue apenas os que desde há dezenas de anos acumularam as traves-mestras para o descalabro. São os ex-governantes, os comentadores da praça, os políticos (muitos transformados em docentes universitários ou representantes internacionais), os aparentemente “independentes” mas ocupando posições-chave em organismos e empresas, os testa-de-ferro, enfim, todo um ror de personalidades comprometidas, sempre a dizer a mesma coisa sob roupagem  diversa, fazendo do cidadão comum um ente estúpido e o bode expiatório da desgraça. Sob a capa da isenção e democracia, só se entende divulgar e dar cobertura aos defensores das vias das restrições.
António Colaço, Lisboa, revista Visão nº 983, de 5 a 11-01-2012

Pois é, como eu já escrevi por aqui, embora eu aprecie até o “exagero” de comentadores e debates políticos – prefiro o exagero à falta de, como, por exemplo, nos países governados (?) e admirados pelo Partido Comunista Português – o que me exaspera é o disfarce. Sim, você se ajeita na cadeira ou na poltrona para ouvir ou ler o comentário daquele “comentador da SIC (ou da RTP, ou da TVI)” e, quando começa a pancada e a desqualificação deste atual governo – que assumiu em junho de 2011 – eu me mexo e remexo e vou pesquisar. Não dá outra, fulaninho é dirigente ou militante do Partido Socialista, como é o caso de Pedro Adão e Silva (da RTP-N). Esse então, dá coceira ao ver o sorrisinho dele quando diz que este governo é um embuste e outros epítetos. Aliás, foi, justamente quando eu o ouvi (e vi) qualificar este recém-eleito governo de “embuste” que desconfiei e fui pesquisar. E sempre o faço quando leio ou ouço “comentários” francamente rançosos, que nada têm a ver com debate ou embate de ideias. Às vezes, o comentário é insultuoso como um tal de Tiago, no Expresso, salvo erro, escreveu sobre Pedro Passos Coelho, que este lhe dava asco e enjôo. Lá fui eu fuçar na net, e descobri que o fulaninho escreve num blogue “socialista” – socialista aqui ele quer dizer “socialista-científico”, eufemismo para marxismo.

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