José Manuel
Fragmento do texto escrito em 31-10-2013:
"Alertei isto em ‘ORBMETES’, em 05-09-2013,
e depois em 24-9-2013 já com o título ’ORANGE OCTOBER’,
em que procurava chamar a atenção para a faixa perigosa que estávamos sendo
direcionados.
Não fui levado em consideração.
O pior cego é aquele que não quer ver e foi exatamente isso o que
aconteceu de lá para cá.
Quase todos estavam e vão continuar acreditando que se fechará uma
negociação até ao Natal, e de uma maneira gostosamente plácida.
Não haverá negociação alguma sem luta forte e estamos
vergonhosamente sendo enrolados por este governo, que abriu as comportas da
dinheirama pública para tudo e todos, desde que isso se configure como
campanha eleitoral explícita para 2014. Está mais do evidente, e o noticiário
não o desmente.
Estou escrevendo isto o que leem, no dia 31-10-2013, 14hs, exatamente no dia em que há supostas
reuniões com MPAS e Casa Civil, na AGU.
Também no dia 30-10-2013 houve
outra reunião, agendada com o escritório Castagna Maia, pela
própria AGU, e que todos conhecem o resultado.
Ocorrências anteriores não me deixam acreditar na de hoje e tampouco na
de ontem, e por isso estou escrevendo aquilo que vou publicar futuramente.
Pode parecer uma premonição, mas não é.
É que já estou calejado e cansado de tantas rasteiras, pois essa gente
do governo é séria apenas com o bolso deles e sou apenas uma pessoa lúcida e
atenta aos fatos. Quem quiser continuar acreditando, que o faça, por que eu,
nunca acreditei em acordos. Isto foi uma bela
armadilha, quase todos caíram nela, e caso venha a acontecer, será unicamente
pela proximidade do ano eleitoral e para nos fazer de massa de manobra
aos seus projetos eleitoreiros.
Acredito sim, nas ações judiciais em que já estamos vencedores e é uma
questão de tempo e luta.
Relembrando, são três as ações que podem alcançar a cifra de 30 bilhões,
e que nos protegem amplamente.
Se soubermos trabalhar o judiciário, com bastante eficiência, elas não
vão demorar tanto assim, porque já ultrapassaram o tempo necessário ao seu
julgamento final. É aqui, tecnicamente e na lei,
que a luta de todos vai vingar.“
Vamos voltar ao dia de hoje: 17-12-2013.
Venho alertando isto sistematicamente desde que iniciei as duas greves
de fome, as quais foram idealizadas para serem uma fonte de protesto contra o
judiciário e sua demora em nos conceder as sentenças.
Jamais acreditei em acordos e tinha a certeza do que escrevia em meus
textos.
As ações em que seremos ressarcidos são a única forma, ou seja "preto
no branco" de que isto se torne realidade.
Mas atenção, a única forma de que isso aconteça é com luta e muito
trabalho de nossa parte!
Algo fora disto é pura embromação.
Ontem, 16-12-2013 participei de mais uma assembléia em que havia o
"expressivo" número de 9 participantes e cuja chamada se deu
exatamente para que fosse deliberado o que fazer doravante.
Apresentei duas sugestões, uma para o
Judiciário, outra para a Fazenda.
Mais uma vez encerramos a assembléia sem que nenhuma decisão fosse
tomada.
À noite soubemos de que o representante da Fazenda teria se posicionado
contra um acordo.
Por outro lado, ficamos sabendo de que julgamento do RE 571969 (defasagem
tarifária) foi retirado da pauta.
A PERGUNTA QUE FAÇO É A SEGUINTE: DE
QUEM É A IRRESPONSABILIDADE?
Título e Texto: José Manuel, ex-tripulante VARIG, 67 anos, 17-12-2013
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Jose Manoel, na verdade não haverá um responsável por não concluir um pretenso acordo com o governo , porquanto esse acordo não existe e é mais uma enrolação da Dilma e de seus ministros para calar a boca dos aposentados do Aerus. E de fato voce está com a razão: a única forma de recebermos o que nos é de direito é via judiciária, apesar de o Moreira Alves e Joaquim Barbosa estarem sentados em cima dos processos. Mas mesmo que não consigamos ainda em vida recebermos o que nos é devido, nossos "herdeiros" permanecerão de posse da legitimidade.
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