quinta-feira, 3 de abril de 2014

Thomaz Raposo: "A APRUS continua com sua estratégia de comunicação com o AERUS"

Thomas Raposo
Considerando o estágio atual dos nossos processos Varig/Aerus, somos cerca de 9.000 idosos aguardando um desfecho desses processos que, se encarado com responsabilidade e seriedade, poderá vir a ocorrer mais rapidamente. Lembramos que as informações (previsões) ontem repassadas pelo Senador Paim, nos remetem a anos passados onde previsões semelhantes, com sinalizações de que o pagamento iria sair no próximo mês também ocorreram, esquecendo-se que o governo e a justiça permitem  manobras judiciais que impedem ou postergam decisões.

Já temos idade e senioridade suficientes para nos proteger emocionalmente de situações deste tipo. Baderna e ataques pessoais devem ser evitados nesse momento, pois o nosso acordo, se houver, depende de proposta do Executivo.

Volto a alertar que mesmo com a proposta de um um acordo, será necessária a presença do AERUS para sua consecução, e após o feito, a aceitação por cada um de nós, para a normalização de qualquer processo, o que demandará, ainda, um certo tempo.

APRUS continua com sua estratégia de comunicação com o AERUS e, paralelamente, trabalhando para formação de um processo junto à COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS apresentando os seguintes ítens a serem apreciados:

Movimentações do processo da Terceira Fonte:
Trata-se de demonstrar a lentidão e descaso judicial, descumprindo o próprio estatuto do  idoso em um processo onde, claramente, "menos para o Judiciário", se visualiza a quebra de um contrato entre o Estado e um fundo de previdência privado, contrariando a lei complementar de previdência privada, nº 109, por parte da SPC, atual PREVIC;

Movimentações do processo de recuperação judicial desde seu início:
Análise de todos os movimentos ocorridos para o fechamento da VARIG, os quesitos para possibilitar a negociação de valores e propostas recusadas pela justiça e as aceitas que finalizaram pela compra da VARIG (por valores irrisórios)  e logo após sua  revenda para a GOL (por valores 20 vezes maiores!);

Análise das modificações ocorridas nas leis objetivando facilitações a interessados na compra da Varig, dentro da lei de recuperação judicial.  Como um dos exemplos temos o   tratamento dado aos demitidos, e a irresponsabilidade de seus pagamentos pelo comprador (CLT não aplicada, ou seja, um juiz  tira a obrigação de indenização trabalhista - lei federal!);

Administração por parte da DELOITTE e seus efeitos:
Foram aproximadamente seis anos de administração executada pela DELOITTE que em momento algum apresentou qualquer relatório ou balanço de suas atividades, tendo entregado sua administração à 1ª vara empresarial, responsável pela recuperação judicial que, ao que tudo indica, aceitou essa falha, pois buscou sua entrega à FRB/PAR tendo considerado a    recuperação judicial um sucesso, motivo da recusa por parte da Fundação Ruben Berta ante a falta dos balanços devidos; 

Outros ítens que oportunamente serão trabalhados:
Ainda a ser elaborado, o pensamento da interpelação judicial no BRASIL e ou exterior com relação à falta de balanços por parte da DELOITTE e seus efeitos legais. 
Texto (e Grifos): Thomaz Raposo de Almeida Filho, Presidente Executivo/APRUS, 03-04-2014

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