segunda-feira, 2 de junho de 2014

A imagem desmente as palavras

José Carlos Bolognese
 
Uma imagem vale mais do que mil palavras... para confirmar ou desmentir a história por trás de fotos e fatos. Abraçar um velho ditador sanguinário que escraviza seu povo há mais de 50 anos está muito longe de mostrar respeito por idosos brasileiros. Ao contrário, a imagem revela que a dedicação e os interesses de dona Gerentona se encontram a milhares de quilômetros do próprio país que ela diz governar. Enquanto milhares de idosos penam nas filas das UPAs e similares da vida, ela vai a Cuba financiar obras que o regime arcaico de seus delírios ideológicos é incapaz de realizar. E leva o nosso dinheiro, sabendo que o retorno é igual ao que ela & seus petralhas estão dando aos trabalhadores da Varig:

Um retumbante calote!



Um colega muito batalhador sugere, baseado em teorias de propaganda subliminar que, quanto mais cobrarmos dessa gente, mais eles aparecem e faturam as eleições. Peço licença para discordar, pois é fato consumado que, “ella, elles” e toda essa tranqueira estão, queiramos ou não, todos os dias em evidência pela via da marketagem paga pelos impostos arrancados do lombo dos brasileiros trabalhadores.

Nesses últimos oito anos, aprendi que o nosso erro fatal como brasileiros foi demonizar a política sem tentar entendê-la e fazer bom uso dela. É sempre mais cômodo mudar de assunto e pôr a culpa nos outros. Basta ver como são as reuniões de condomínio. Assim, sou obrigado a admitir de saída a minha falta de inteligência política no passado que me persegue no presente.

Deixando para os mais espertos os meios para resolver conflitos dentro de uma sociedade, abrimos as portas aos aventureiros e relegamos nossos tolos neurônios às discussões sobre futebol, novelas e música vagabunda.

A maioria de nós foi levada à crença errônea de que eleitores/contribuintes/cidadãos devem manter-se à margem enquanto políticos profissionais cuidam da administração dos nossos interesses. O resultado é o país que somos em lugar da grande nação que deveríamos ser. E na prática, a alta criminalidade, a precária educação, a corrupção em todos os níveis de poder temperadas pela insegurança jurídica, essa velha conhecida dos trabalhadores da Varig, sob seu jugo há muitos anos.

Não se trata de política dentro de partidos, porque se fosse o caso era preciso começar do zero. E, ao contrário do que pensa o nosso colega, se não dá para ser indiferente a esse lixo que nos “governa”, só nos resta descer o malho “nelles/nellas” todo santo dia através dos meios de que dispomos. Tanto mais por estar muito próxima uma eleição - uma chance de dar o troco:

Um sonoro pé na bunda dellas & delles ao som do hino nacional!


Continuamos, por falta de outros sentimentos mais agradáveis, a alimentar esperanças de ver o fim dessa safadeza. Os mais animados chegam a divulgar que a Governanta já teria em sua mesa no palácio, um projeto do acordo para o Aerus ou seja lá o que restabeleça nossas aposentadorias e nossa dignidade. Eu também, tendo vivido mais de esperança do que realidade nesses últimos anos de chumbo, espero que já esteja lá uma proposta boa para nós. Só que em vez de estar na mesa da Gerenta, deve estar em sua cadeira… e a Excelenta esteja sentada em cima.

Isto não precisa de desenho ou foto; é uma cena bem fácil de imaginar, considerando o valor que tem para ela um ditador senil e o valor que não têm (para ellas e elles) os trabalhadores da Varig.
Título e Texto: José Carlos Bolognese, 02-06-2014

Relacionados:

2 comentários:

  1. Tudo isto pode ser resolvido com uma ação : saber votar .

    Mas há um bloqueador. A preocupação da grande maioria votante não é o descaso com os idosos , a corrupção , o mensalão e afins mas , sim, de onde virá o próximo almoço .

    Estômagos vazios impedem o raciocínio , que bloqueia a aprendizagem eliminando as oportunidades de desenvolvimento nos estudos e mercado de trabalho, conduzindo o indivíduo a perder a dignidade sujeitando-o ao assistencialismo de um governo com essência comunista ( Excetuando-se o Chile , basta observar o perfil dos chefes de estado da américa do sul) .

    A grande massa votante não é aquela que lê jornal , mas a que limpa o traseiro com ele.
    Entretanto , lá vem o dia que as coisas mudam . Assim esperamos.

    Abração.

    Sidnei Oliveira
    Assistido AERUS -Rio
    Filiado à APRUS

    ResponderExcluir
  2. A palavra ESPERANÇA tem um significado muito importante para nós a essa altura do "jogo". Chorar, sorrir, é quase impossível diante de tudo que aconteceu e está acontecendo. Assim, Sr José Carlos Bolognese, "Continuamos, por falta de outros sentimentos mais agradáveis, a alimentar esperanças de ver o fim dessa safadeza". Palavras bem colocadas e com um fermento especial para aumentar a ESPERANÇA. E Lá, está escrito: "Consolai-vos uns aos outros com esta palavra: ESPERANÇA".

    Almério Madeira
    Assistido AERUS-SAO
    Filiado à AAPT

    ResponderExcluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-