Carlos Guimarães Pinto
Quando em 2002, o PSD precisou
de baixar artificialmente o défice de estado, a PT esteve lá para comprar a
rede fixa. Em 2010 voltou a servir para o mesmo, desta vez ajudando o PS. Na
mesma altura, já andava a financiar a Fundação Magalhães.
A PT financiou o Grupo
Espírito Santo até ao colapso final e patrocinou os três maiores clubes de
futebol. Foram contratados pela PT nos últimos anos, entre outros, Rui Pedro
Soares, o filho recém-licenciado de Jorge Sampaio, o filho de António Guterres,
o filho de Marcelo Rebelo de Sousa, o irmão de Santana Lopes, o filho de Otelo
Saraiva de Carvalho e a filha de Jardim Gonçalves. A estes podemos juntar todos
os outros filhos, filhas, e afilhados que prestam pareceres e serviços de
consultoria.
As elites portuguesas estão
preocupadas com a venda da PT e têm razão para isso. Mas o problemas das elites
não é o que a PT deixará de fazer pela economia do país (que será nada), mas o
que deixará de fazer por eles. Aquilo que faz com que as elites portuguesas se
oponham à venda da PT a franceses é o mesmo que fez com que concordassem com a
venda da PT a brasileiros, mas que se opusessem à venda à SONAE. Não é o
interesse nacional que os motiva, mas a perda de mais um instrumento de
controlo e troca de favores.
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