Redação SRZD
Uma série de assaltos e
arrastões tem levado a pânico os pedestres que transitam pelo Centro do Rio de
Janeiro. Na Avenida Rio Branco, coração financeiro da cidade, grupos de até 15
menores, entre 8 e 15 anos, praticam roubos a pessoas que passam pelo local.
Sem intimidar-se, os menores costumam andar em grupos para praticar os atos de
violência, sempre escolhendo, entre as vítimas, pedestres distraídos ou
mulheres.
A onda de assaltos fez com que
muitas pessoas mudassem a rotina, preferindo esperar pelo ônibus dentro de
lojas e evitando falar ao celular enquanto transitam pelas ruas. Há, inclusive,
aqueles que aboliram o uso dos aparelhos em lugares considerados como "não
seguros".
Para tentar coibir a ação
desses grupos, a Polícia Militar do Rio de Janeiro está realizando ações, com o
apoio de viaturas, motos e agentes a pé. Segundo nota da assessoria de imprensa
da PM, "após a Copa do Mundo, o batalhão aumentou a presença policial com
mais 93 policiais militares distribuídos nas principais vias. Nos horários de
maior movimentação, a Avenida Rio Branco conta com apoio de policiais em Regime
Adicional de Serviço (RAS) e com homens do Batalhão de Policiamento em Grandes
Eventos. Há também três viaturas baseadas ao longo da Avenida, que se deslocam
de acordo com a mancha criminal. Na Cinelândia e na Rua da Carioca o batalhão
mantém cabines com policiais".
De acordo com o comandante do
batalhão, coronel Luiz Henrique Marinho, desde janeiro, 1.272 pessoas foram
presas no Centro da cidade acusadas de envolvimento em roubos a pedestres.
Destes, 428 eram menores de 18 anos. A Avenida Rio Branco é uma das que mais
acusa índices de insegurança. Segundo a polícia, 234 pessoas acusadas de
cometer delitos na via já foram encaminhadas à delegacia.
As ações para tentar coibir a
ação de criminosos no centro do Rio estão sendo realizadas em conjunto, entre a
PM e a Prefeiruta do Rio de Janeiro. Há ainda o recolhimento de usuários de
drogas e moradores de rua, que habitam a região central da capital.
A ajuda dos cidadãos também é
vital para que haja sucesso nas intervenções, segundo a Polícia Militar. É
pedido que as ocorrências sejam registradas em delegacias, para que chege-se a
um quantitativo mais próximo do real, sobre as ações ocorridas.
É uma constante essa onda de assaltos e arrastões no Centro. Em dias uteis, sábados, domingos e feriados, ou seja, não escapa um dia. São sempre os mesmos meninos, que ficam na Carioca, perto do edifício Av. Central. Estudo aos domingos no Centro da cidade e muitas colegas já foram assaltadas. Nós também estamos andando só em bandos para nos protegermos, embora pareça não ter solução. O povo pede socorro, pedimos urgentemente segurança, pois cidadãos de bens não tem direitos, temos mais obrigações do que direitos, agora bandidos tem direitos Humanos, não sei porque se agem como monstros, capazes de atrocidades.
ResponderExcluirSuzana