quinta-feira, 13 de outubro de 2016

[Versos de través] No abscôndito do meu ser!

Por que te percebo e não te vejo?
Brincar assim de esconde-esconde?
Vida assim eu levo com muito pejo
Melhor às claras e de ti defronte











Se és meu apoio e luz por onde piso
Sinto muito, és omisso e me rejeitas
Venha e diga, há em ti algum sorriso
Que me alente a vida de boas colheitas?

Onde estás? Insisto mais uma vez
Acaso não existes e estou a delirar?
Não é possível! Sou e alguém me fez
Disso estou convicto e quero te adorar











Vou consultar o sábio de Hipona
Auscultar o que tem a me dizer
Levar sua sabedoria de carona
Que diz: estás no abscôndito do meu ser.

Valdemar Habitzreuter, 13-10-2016 
Imagens: Jörg Dusterwald, juntamente com a fotógrafa Tschiponnique Skupinail. Metro. 

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